[Mcfly] Ironic - Capítulo 23
[Postagens de Ironic vão demorar, e enquanto isso, vou adiantando C.B que ja esta beeem na frente]
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Brigas, debates e ironias a prova - Parte I
POV Johanne
Tudo tinha estava normal, todos estavam bem e na delegacia não pegou nada. Uhules! Joel e eu não contamos nada ao meu pai, eu preferi que ele não se preocupasse a toa com isso. Só a ligação da prima de Tom me soou um pouco estranha. Lisa e eu marcamos de conversar na hora do almoço, ela estava quieta, quieta demais para uma garota como ela.
__Liss, o que há? ._perguntei, após fazermos nosso pedido.
__Eu vou embora. E... Eu queria que soubesse disso antes do... Tom. ._ela estava com a voz baixa, e pelos óculos escuro que está usando, eu presumi que havia chorado. E agora juntando um mais um, Tom também esta estranho.
__Lisa, o que houve? Você e o Tom brigaram? ._perguntei, afagando sua mão que estava em cima da mesa.
__Sim. Nós discutimos.
__Por quê?
__Por que... Eu esperei mais dele do que eu devia sabe? Achei que ele estivesse... Apaixonado por mim, mas não, Tom continua o mesmo babaca de sempre.
__Certas coisas não mudam Lisa, mas porque vocês brigaram exatamente?
__Tom estava com outra, e disse que eu deveria me olhar mais antes de julgá-lo... ._eu não falei nada, ainda estava processando as palavras dela. – Tom tem ciúmes de seu primo. Ele acha que eu fiquei com Joel.
__Ahh, mas que sacanagem, Joel só enxerga Nicole, aquilo já não é mais amor é doença.
__É, eu disse mahomenos isso a ele. E então ele disse que era jovem demais para se prender a algo que ele próprio não tinha certeza se valeria a pena... E.. Eu me senti bastante adolescente essa noite, pois me prendi no quarto e chorei pra caramba.
__Ahhh Lisa, porra, porque você não me chamou? Eu teria ido dar meu ombro amigo com o maior prazer!
Olhei para o hall de entrada do refeitório, Danny e Tom entravam com sorrisos tortos, mas ao verem minha companhia, Fletcher fechou a cara e travou ali.
Eu lancei um olhar a Danny, ele entendeu e empurrou Tom para o mesmo continuar andando.
Lisa percebeu meu olhar, e ao ver os dois ali tentou se levantar.
__Não mocinha, você me ajudou com Danny, agora é a minha vez. ._eu disse, a voz soando idiotamente maternal.
__Johanne, por favor, não faça isso, eu posso me descontrolar mais do que você.
__Eu sei que você não vai. ._os dois então vieram, Tom ficou atrás dela e Danny ficou ao meu lado, seu cheiro almiscado deixou-me levemente inebriada. - Olá Thomas!
__Hum. ._ele respondeu, todo bravinho. - É, Lisa, eu posso falar com você?
__Não. ._ela se fez de difícil, normal, quem nunca fez isso que atire o primeiro tijolo... Digo, pedra.
Tom bufou, Danny riu, eu suspirei.
__Por favor...?! ._ah, educação muda tudo. Lisa se levantou e os dois sairam do refeitório.
__Complicado. ._Danny disse, encostando sua perna a minha. - É, agora eu acabei de crer que não somos os únicos problemáticos aqui.
__É, eu concordo. Mas você que nesses últimos dias conversou mais com o Tom, me diga, ele sente algo pela Lisa?
__Johanne... ._ele respirou fundo. - Olha, se tu me acha complicado, o Tom é 3 vezes pior. Ele esta desconfiado, acha que a Lisa pegou seu primo, eu ainda falei pra ele que nem rolava, mas aquele viado é neurótico.
__É... Joel mete perigo, rs. ._eu provoquei, deitando minha cabeça em seu ombro.
__Rá, a Nicole também.
__Com certeza.
Rimos.
O nosso almoço se transformou em horas e horas de conversa e pegação na sala dele, uma pegação deliciosa. Daniel estava sentado em cima de sua mesa (os objetos que fazem parte dela? Todos no chão.) e eu estava agarrada firmemente a sua cintura, minha blusa (presente de meu pai) estava com três botões abertos, ah, eu até tentei dizer ao Danny que era perigoso e pá nos ficarmos aqui e talz, mas ele não me houve, bem, é complicado...
Mas, só pra estragar esse momento alguém bate na porta, ninguém responde, e a pessoa então a abre.
Era o pai de Daniel.
F O D E U!
__Ah, eu sabia que quando entrasse aqui de surpresa veria uma cena bem grotesca, mas não imaginava que seria tão assim. ._Ele disse, com a voz mesclada de nojo e ironia. - Então você é do tipo que se envolve com homens casados? ._a pergunta obviamente era dirigida a mim.
__PAI! ._Daniel exclamou, enquanto eu olhava aquele velho insolente.
__E você? ._ele desviou o olhar para o filho. - Não consegue ser de uma só? ._agora a pergunta era à Danny, que riu, amargo.
Eu estava tentando arrumar a minha blusa, péssimo momento para esse velho aparecer.
__Olha quem fala! Desde que eu me conheço por gente você teve mais de três mulheres por semana! Você é a ultima pessoa na terra que pode me julgar! ._boa Danny, depois você conta esse parangolé ae, seu pai então é do tipo cachorrão?
__CALE-SE SEU INSOLENTE!
Mas, Danny não se calou, e meu coração se encheu de orgulho.
__NÃO ME CALO NÃO! VOCÊ NÃO VAI FALAR ASSIM COM MINHA MULHER ! ._Ele disse minha? Choquei. - Johanne é muito melhor do que qualquer vagabunda que você já transou!
__Ora Daniel, depois de se juntar com a classe baixa passou a ser o defensor deles?
Aff.
__Olha aqui seu Jones, eu acho bom o senhor ir me respeitar! ._eu me manifestei, sem saber mesmo se eu devia ter feito isso.
__Gentinha como você não deve e nunca deveria estar na minha empresa! SUMA DAQUI!
__Eu quero ver quem vai tirar ela daqui! ._Danny se pôs em minha frente como meu escudo. E naquele momento, onde os nervos estavam a flor da pele, alguém que não devia estar ali, entra gritando:
__O DANNY, DEIXA EU FALAR COM ESSA SUA NAMORADINHA SUBURBANA! ._Tom entrou na sala parecendo fingidamente indignado, ao ver o pai de Danny com as veias da testa latejando ele entendeu que o momento para dizer certas coisas era bastante inapropriado. - Opa, hehe, seu Jones, que prazer o senhor por aqui.
__Você disse namorada Fletcher?
A briga? Estava apenas começando.
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