Fic Twilight >>> Tinha que ser você. Capítulo 37.

N/A: Gente, me desculpem pela demora. Esse cap não tá la aquelas coisas também, mas é que a minha vida tá muito corrida. Prometo que vou tentar melhorar a qualidade e o tempo. Beijos, amo vcs.

Capítulo – 37 . – Consolação.

“TOC-TOC-TOC” Estrondo de batidas na porta.

-Rosalie, será que dá para abrir, eu to começando a achar que você morreu...- Disse Jasper inutilmente tentando fazer com que a loira deixasse o seu quarto.

Mas a garota ignorava.

Na décima tentativa, ele desistiu, mas alguns minutos depois, outra pessoa começou a tocar a porta.

-Rose...- Disse a voz cuidadosa de Edward. – Sou eu... – Tentou ele.

De uma forma ou de outra, a garota pareceu aprovar essa voz, a única, então abriu um vãozinho da porta, e puxou o garoto pela camisa, para dentro do quarto, e depois trancou a porta.

Ele a fitou por completo. A garota estava lastimável. Seus olhos estavam com olheiras gigantes, seus cabelos loiros bagunçados, vestia um pijama amassado, e sua maquiagem estava toda borrada.

Ela se sentou na cama, os olhos escorrendo com lágrimas.

- O que aconteceu? – Perguntou ele, sentando-se ao lado dela. A preocupação tomou conta dele. Ainda estava magoado por tudo aquilo dela e Jake, mas o choque de vê-la assim, deixou- o perturbado.

-Na-nada.

-Como assim nada? – ele empurrou uma mecha de cabelo louro desgrenhado, mas enxergar mais de perto seu rosto. Percebeu que uma de suas mãos estava enfaixada. Então pegou a mão dela.

-Eu me cortei...

- O QUÊ?

-Eu...Eu...

-Sabe que não precisa mentir para mim, Rose. – Ela o fitou com seus olhos dourados. Em seguida, deixou seu rosto repousar no peito de Edward, molhando a camisa dele de lágrimas. - ... Foi...Não me diga

que foi ELE?

Ela voltou a olhar dentro dos olhos dourados do amigo, e em seguida assentiu com a cabeça.

-O quê? Mas, como?

-Nós...Terminamos. – Foi só o que ela conseguiu dizer, em seguida voltou a soluçar.

Edward sentiu uma imensa onda de ódio o invadir, mas ainda assim uma grande vontade de proteger a garota, então ele a abraçou de imediato, e ela encostou a cabeça nos ombros dele procurando algum apoio.

Ficaram assim durante alguns minutos.

Rosalie nunca sentira antes que precisava de um reconforto tão grande como naquele momento.

Mas de repente, todas as outras preocupações de ambos pareciam se esvair, suas mentes ficavam em branco, apenas com a necessidade dele estar ali. Fazendo seu papel de consolação.

-Porque você deixa que te machuquem desse jeito, heim, Rose? –

Questionou ele com uma voz de reprovação, mas ainda assim passando as mãos nos cabelos dela fraternalmente.

Ela não conseguia responder. Apenas parou para olhá-lo durante alguns minutos.

Então uma coisa estranha aconteceu, de repente a garota percebeu que os olhos dele começaram a brilhar de uma forma diferente, e era como se sentissem uma necessidade enorme de estarem ali um com o outro. Ele era sua única válvula de escape. A única pessoa que conseguia mostrar para ela que Jake não tinha poder de afetá-la tanto quanto a afetava nesse momento.

De uma forma, absolutamente fraternal, os lábios dos dois amigos se encontraram. Não tinha desejo, não tinha traição. Não parecia estranho. Era somente a coisa certa a fazer. Pois só aquilo conseguia cobrir o grande vazio que tomava conta do coração do garota.

~~~~~**~~~~

No dia seguinte...

Uma garota dirigia seu carro de uma forma confiante. Quase como se tivesse absoluta certeza de si mesma. Ela queria mostrar para quem a visse, que não estava de forma alguma afetada com qualquer coisa, ou melhor qualquer garoto e uma de suas apostas toscas. Mas sem dúvida ela estava diferente. Usava uma maquiagem muito escura, e um batom quase vinho. Usava uma blusa preta colada e uma calça jeans rasgada. E parecia sorrir de uma forma cínica. Meio vampiresca.

Parou o carro numa das vagas do estacionamento da FHS, e ficou esperando até seus amigos chegarem.

Primeiro, chegou o volvo prata, com Edward e Bella dentro.

Edward viu a garota encostada no conversível, Bella acenou para ela.

Os dois foram caminhando na direção da garota.

-Olá, Rose. – Cumprimentou Bella sorridente. – Nossa o que você fez?

-Nada. Só quis me escurecer um pouco.

-Hmmm...Ah, Ed, me contou. Eu, realmente lamento por você e pelo

Jak..

-NÃO, NÃO, NÃO lamente. – Disse a garota com um sorriso confiante.

– Sinceramente, foi o melhor que me poderia acontecer. – E deu uma piscadela para Edward. Bella assentiu.

Jasper e Alice chegaram juntos no carro amarelo e requintado da garota.

-Olá, gente. Olá, Rose. – Disse Alice, meigamente.

-Oi, maninha.

-E ai, Jasper. – Cumprimentou ela, porque mesmo morando juntos, não tinham se encontrado antes de sair.

-Rose, tá tudo bem com você? Edward me conto...

-O Edward não consegue ficar quieto. – Repreendeu a garota, com um sorriso. – Não se preocupe, Alice. Não poderia estar melhor.

-Ahnn...Mas agora, você vai ficar de vela de novo...

-ALICE! – Berrou Bella.

-Que foi?

-Da nada. Não se preocupe, Lice. Isso vai mudar, logo, logo. – Disse Rosalie com um sorriso sarcástico e um olhar pervertido.

-Hmmm...NÃO TO GOSTANDO DESSA HISTÓRIA MANINHA...E desde quando você pinta a cara desse jeito?

-Desde do dia que eu quero, bestão. – A loura mostrou a língua para ele.

-Vamos gente, já vai dar o sinal. –Falou Bella.

-Vão indo na frente, eu quero conversar um pouco com a Rose. –

Disse Edward.

Ninguém quis contestar, pois todos sabiam que Edward era o melhor

amigo de Rosalie, e que só ele realmente a compreendia, mais do que ninguém. Então, os três foram na frente conversando animados, deixando os dois a sós.

-Tudo bem mesmo, Rose? – Perguntou ele, inseguro.

-Não estou mentindo, Edward. Não poderia estar melhor. – Mas sem dúvida era uma mentira. A garota ainda estava muito magoada com o término, mas não queria deixar trasnparecer isso para ninguém.

-E esse estilo meio dark?

-Vai mudar, eu te garanto. É só nos primeiros dias. – E sorriu.

-Ótimo. – Disse ele. – Viu, sobre ontem, será que...

-Não se preocupe. Eu queria realmente agradecer você. Eu não vou contar nada para Bella. Foi um lance de amigos. Ninguém precisa ficar sabendo.

Os dois se fitaram em silêncio, sorrindo um para o outro, e foram juntos adentrando o colégio, sem perceber que alguém os observava de longe.

Alguém muito arrependido.