Meu coração é todo seu. cap 5.
Nossa quem aquela garota pensa que é, ela nem me conhece direito e acha que eu não passo de um mimado... eu não sou mimado, sou? To ficando com a pulga atrás da orelha.
Entrei para a sala de aula, Putz! Matemática, odeio Matemática!
- Sr. Kaléo, entre e sente-se a aula já começou.
A idiota estava lá sentada, bem perto da minha carteira, com aquela cara de desafio... pois bem, se ela está me desafiando, é desafio que ela quer? É desafio que ela vai ter!
O professor não parava de explicar uma matéria, que eu nem sei qual era, eu só pensava em um jeito de fazer aquela patricinha entender que quem manda naquela escola sou eu e não ela.
O sinal bateu para o intervalo, e eu já tinha concretizado meu plano em minha cabeça... hehe, muito divertido. Mal posso esperar.
- Ei cara, ta pensando na morte da bezerra? - Era Lucca atrapalhando meus pensamentos.
- Na morte da bezerra não, mas quem sabe... - Até que o Lucca podia ser util.
A Estella veio conversar:
- Vamos Lucca, o sinal do intervalo já bateu.
Eu me virei, a patricinha ainda estava sentada ouvindo música. Era minha chance.
- Estella, Estellinha, minha linda faz um favor pro seu gatão favorito aqui?? - Seus olhos se encheram, coitada não queria usa-la desse jeito, mas, enfim...
- Claro Léo, tudo que quiser...
- Busca um refri lá pra mim vai.. To cansadão!
Ela se alegrou e foi...
Lucca viu tudo e não entendeu nada.
- Agora é com você Lucca, tem que tirar a Laura daqui agora!
- Mas pra quê?
- Depois explico, vamos, tira!
Ele acietou rindo, sabia que eu ia aprontar uma das minhas.
Assim que Lucca saiu eu me virei de novo, ela estava ouvindo música ainda, sem ninguém na sala, só eu e ela.
Me aproximei:
- Que música está ouvindo?
Ela tirou os fones de ouvido e eu repeti a pergunta. Ela fez uma cara de desdém e respondeu:
- Nada de mais!
Nossa, essa menina é muito arrogante.
Ela colocou os fones de volta, foi a deixa para eu catar ela no colo e sair com ela pelo corredor afora.
Oba! Corredores vazios, também, era hora do intervalo. E no fundo desse corredor, tinha um daqueles armários de limpeza onde só se guardam vassouras. Eu abri a porta. Ela claro estava dando chilique.
- Me tira daqui seu idiota, imbecil, filho de uma...
- Olha esse vocabulário menina - eu disse me divertindo - Tenha modos.
- Modos o "cacete"! Me tira daqui!
Nossa parecia que a sorte conspirava a meu favor, a chave da porta estava no lado de fora , era tudo que eu queria. Joguei ela lá dentro.
- Escuta Lydie... é esse seu nome não é?
- Meu nome não importa! Me tira daqui!
- Como eu ia dizendo, se você ficar caladinha ai, antes da última aula eu te tiro daqui, agora se você ficar gritado feito uma louca, nunca mais você vai ver a luz do sol, ouviu bem?
- Vai se arrepender muito!
Eu ri e tranquei ela lá dentro.
Plano concretizado!