[Mcfly] Ironic - Capítulo 13
"Só por uma noite - Parte III"
POV Johanne.
Hora de ligar pro Daniel – 06h25 Pm.
Peguei meu celular e disquei os números, caiu na caixa postal mais eu deixei mensagem, ráa.
__Oi Danny, ai, aconteceu algo tão imprevisível, eu estou passando mal, muito mal, então não vai dar pra eu sair Ok? Ah você nem sabe, mas eu queria mesmo sair com você, pena que não vai dar, um beijo, Johanne.
Enviei e HAHA! TO LIVRE!
Me deitei no sofá e liguei a TV, nada de bom, fato. Mas eu nem ligo.
__Johanne? Vou sair, volto amanhã Ok? ._Joel disse, parando de repente ao meu lado, medo.
__Ok.
Ele me deu um beijo na testa e saiu, nofa, ta cheiroso, uh lá-lá...
Eu fechei os olhos e tirei um longo e delicioso cochilo... Que logo se transformou em um delicioso sono que me fez sonhar, e QUE sonho.
Sabe aquelas cenas de filmes românticos correndo na praia? Aquela coisa extremamente bonita? Eu estava correndo, tudo tão mágico, tão natural, as minhas pernas iam na direção de um homem lindo, alto, moreno e que tinha um sorriso de tirar o fôlego, porém quando eu estava perto de abraça-lo, um infeliz me para. E quem era o maldito? Ahn? Ahn?
Daniel Jones!!!!!!!!!!! Aquele ser devia ser extinto do mundo, afe. ¬¬
__Johanne! Johanne! ._porque ele ta chamando meu nome com tanta urgência? Quem será que morreu? OMG!
__JOHANNE! ._eu senti um tapa nas pernas que ardeu pra caramba.
__AI! ._Gritei. Ao ver o futuro defunto que havia me dado o tapa eu arregalei os olhos, não Deus, ele não. – Danny, o que-que você ta fazendo aqui?
__Vim cuidar de você. ._ele então se sentou ao meu lado, eu não entendi aonde ele realmente queria chegar com aquilo, e a pergunta que agora ecoa em minha mente é – COMO ELE DESCOBRIU??? Não, ele realmente não descobriu, não é porque eu estou em casa dormindo que significa que eu estou mal.
__Ahn? ._e então ele levou uma colherada de algum remédio nojento a minha boca. – ECAAAAAAAAAAA!
Eu cuspi tudo na hora, e claro, ali caiu toda a minha encenação.
__E então? Vai esperar eu te jogar na sua cara que sei de tudo ou vai me falar de livre e espontânea vontade? ._ele colocou as sacolas que trazia, ao seu lado e cruzou os braços.
__E-eu...
Danny começou a olhar pro teto, enquanto eu tentava achar alguma frase decente pra me explicar.
__To esperando, mas se demorar muito eu deito, e até durmo.
__Daniel, eu só fiz isso porque, ahn...
Ele então sorriu, um sorriso irônico e tão... Ahn, diferente..?
__Porque você não quer se apaixonar por mim.
Eu revirei os olhos.
__Pra que tanto obsessão por uma simples suburbana?
__É uma boa pergunta, eu não sei totalmente o que me acontece, acho que o desafio me excita.
Um sorriso bastante involuntário brotou em meus lábios, parte de mim gostava daquilo, de vê-lo tão ligado em ficar comigo, mas existia uma outra parte, uma parte mais forte que me dizia pra eu me afastar. E eu obedecia a essa parte, mas a outra, aquela mais fraca e que às vezes pulsava (sem malicias u.u) bastante estava começando a dar seus sinais.
__Desafio? ._repeti, deitando minha cabeça no joelho.
__Desde que perdi minha virgindade nenhuma garota jamais me deu um fora, e agora com 25 anos, uma garota da sua idade me evita de todas as formas, pode parecer que não Johanne, mas não há ego que agüente.
Eu não o respondi, mas ao sentir sua mão forte cobrir a minha mão, eu me arrepiei, a pele de Daniel estava bastante fria, e a minha estava quente, fora uma sensação ótima.
__Johanne Hurt... Eu desejo você de uma forma que eu jamais desejei alguém.
Aquilo soou tão sedutor aos meus ouvidos que se ele quisesse me chamar de sua eu deixaria.
__Então me beija logo. ._pedi, com a voz tão mole, tão implorante que eu não conseguia acreditar que era eu.
O pedido soará mais do que perfeito para ele, pois logo suas mãos alisavam meu rosto carinhosamente, como eu fosse algo frágil.
Eu fui me aproximando, a troca de olhares entre agente era intensa, estávamos inertes ao mundo, só existiam apenas nós dois ali, nós dois e o nosso momento.
Mas só pra acabar com todo aquele clima, o celular dele tocou, incrível como sempre tem alguém pra nos atrapalhar, é foda.
__Atende, pode ser importante. ._Daniel respirou fundo antes de atender.
__Alô? ._ele se levantou e foi pra perto da porta.
Eu aproveitei e fui mexer nas coisas que ele trouxe, aha! Ele trouxe filme pra assistirmos, leckau.
PS - EU TE AMO?
Nop, nem quero chorar na frente dele.
PRAZER A TRÊS?
Meu Deus será que isso foi uma indireta? D:
AMIGOS, AMIGOS MULHERES À PARTE?
Puta que pariu viu ¬¬
Esse parece ser melhorzinho.
O DVD era embutido com a Tv da sala, eu coloquei o Cd lá e talz, quando Danny voltou, parecia irritado.
__Quem era?
__Meu pai.
__Hum.
__Aonde paramos mesmo? ._ele beijou meu pescoço, só que eu apontei pra Tv. – Ah claro.
__Culpe seu pai.
__Culparei sim, pode deixar.
Eu ri e deitei minha cabeça em seu ombro.
Ele, claro se aproveitou do momento e começou a alisar meu rosto, do rosto ele foi me puxando pra um beijo – espero que ninguém interrompa – que eu nem pensei em negar, pois eu também queria aquele momento, e muito.
Foi questão de segundos pra estarmos em caricias muito mais quentes no sofá, muito mais perigosas, que eu sabia que não ia resistir.
A experiência de Daniel era ótima, ele sabia onde tocar, sabia como acariciar, e o melhor, sem deixar de me beijar.
E logo, meu ponto fraco fora descoberto por ele, Daniel dava leves mordidas no meu pescoço que me faziam pirar, e quando eu digo pirar, é pirar mesmo.
Eu acariciava suas costas por dentro da camiseta, o que o fez querer tirá-la, e Deus, vê-lo daquela forma, sem camisa, era demais pra mim.
__Aqui não... ._sussurrei quando ele fez menção de me beijar. – No meu quarto.
Ele me levantou voltando a me beijar, e exatamente dessa forma que subimos as escadas em direção ao meu quarto.
Quando paramos na porta, ele sorriu e sussurrou aquelas palavras que eu jamais esqueceria.
__Hoje você é minha, só minha...
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O esquema ée o mesmo de sempre, comentários e eu continuo!
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