A vida
POR:
Pamy Gouveia- Camaquã, Rio Grande do sul
Daniel Lacerda- Palmas, Tocantins
Bom, mas uma vez estou eu aqui, e também mais uma vez tentando entender as grandes manias do ser humano. O legal é que dessa vez não estou sozinho. Precisava de alguém que também não tivesse medo da estrada, da voz, do jeito de falar mais alto e querer ser ouvido. Precisava de alguém que não se contentava em ser um ser humano “que está vivendo”, mas que quer ser um ser humano que está pensando. Confesso que fui muito longe até encontrar essa pessoa, mais precisamente em Camaquã, cidade do interior do Rio Grande do sul. Esse texto está sendo escrito por nós dois.
Mas colocando as idéias na mesa, o que mais estivemos pensando é sobre a vida. Isso mesmo, a vida que levamos, ou que nos leva, dependendo do momento. Como nós, seres “pensantes”, levamos a vida, seja ela feliz ou triste, bem-sucedida ou pobre. Como cada vez que olhamos pela janela, temos a mesma visão do mundo, e quando alguém toca em algum assunto, temos aquela velha opinião formada. Sabemos opinar sobre tudo, menos sobre algo que reflete à nós mesmos.
Na verdade, o que queríamos mostrar mesmo é como vemos a vida. A vida como é vista pelas pessoas, como estamos refletindo aos jovens o que fomos e o que somos hoje.
É difícil encontrar pessoas sem medo de falar o pensam o que sentem, felizmente encontrei uma pessoa assim, Daniel Lacerda é esta pessoa, hoje estamos escrevendo este texto, afim de mostrar um pouquinho do que pensamos, falar da vida e das coisas simples.
Vivemos em estados diferentes, costumes diferentes mas pensamentos iguais, hoje em dia damos muito mais valor ao “ter” do ao “ser” esquecemos que o que vale realmente e o que tem valor maior que o dinheiro é amor o carinho, um dia com a família um por do sol, não existe nada maior e melhor.
Quem pára nos dias de hoje para pra ver um por do sol?
Quem nos dias hoje dá mais valor ao “ser” ao invés do “ter”?
É difícil falar da vida de como vemos ela, o que estamos fazendo com ela, mas mais difícil é ver no que estamos nos tornando,eternos escravos da busca por status.
Dizer que não amamos ter as roupas da hora, navegar na internet, uma bela casa, o carro do ano e uma piscina nos fundos de casa?
Claro que amamos tudo isso!Gostar dessas coisas não é nenhum crime longe disso mas esquecer de quem somos e de que somos todos iguais
Que temos sentimentos e que eles valem mais que tudo isso sim.
Eu Pâmela Gouveia queria viver em um mundo com menos desigualdade, com menos capitalismo, um mundo onde todos pudessem ter um espaço digno pra se viver, onde os valores fossem respeitados acima de tudo.Creio que este não seja um desejo somente meu.