[Mcfly] Alguém Como Você - Capítulo 27 e 28

Milagres acontecem - Capítulo 27

Dougie Poynter

Os dias passaram rapidamente. Kate já estava recuperada e já tinha voltado à escola. A minha preocupação nesse momento era com a Anna. Hoje ela seria operada pra remoção do câncer, apesar de dizer sempre que não sente mais nada.

Pensar na Anna longe de mim é algo que eu não queria e nem aceitava imaginar. Eu já sentia que ela me pertencia, mas não era verdade, Anna não é minha filha, nem ao menos parente, mas se amor vale alguma coisa nesse mundo de hoje, eu com certeza amo a Anna demais.

– Vai dar tudo certo. – Assegurei, enquanto a via ler uma revista em quadrinhos tranquilamente.

– Eu sei Dougie... Me diga uma coisa, cadê minha avó?

– Eu não sei. – Menti, odeio ter que mentir pra ela. – mas ela virá.

– Aham, já disseram que você mente mal?

Ela revirou os olhos, enquanto eu a encarava perplexo.

– Anna... Ela...

– Esta trabalhando, eu sei. Dougie, minha avó disse que eu vou ser a dona da empresa dela.

– Sim, você é a herdeira dos Jones.

– Será que o sonho que eu te disse não é real? E se eu tiver mesmo um irmão?

– Bem... Daí as coisas complicam. Ele vai ter que fazer o exame de DNA e ver se de fato vocês são irmãos.

– Eu queria conhecê-lo.

Meu celular tocou. Eu me afastei pra atender, olhei no visor e era um número desconhecido.

– Alô?

“Dougie, espero que você fique com a minha filha até o final de sua

cirurgia e assim que ela melhorar traga-a até a floresta. E então eu pegarei um carro e irei embora com ela e minha nova família!”

– Só quero que me prometa uma coisa.

“Claro, acho justo.”

– Prometa que cuidara bem dela.

“Claro, Evangeline cuidara bem dela. Assim que ela terminar a cirurgia me ligue.”

– OK.

Desliguei o telefone, Anna me encarava interrogativa.

– Era o Daniel?

– Sim, Anna... AH DROGA! Eu... Ele quer te levar embora!

Ela baixou a cabeça, os cabelos loiros caindo sobre os olhos.

– Eu não quero! Dougie, não deixe!

Nos abraçamos apertado. Eu não podia demonstrar fraqueza. Anna precisava confiar em mim e eu preciso confiar no plano de Kate.

– Anna, confie em mim...

– Não quero, não quero, eu vou ficar com você! Daniel não me ama! – Gritou, a pleno pulmões. As enfermeiras entraram no quarto, vieram pegar Anna, só que eu as impedi. – Ela esta bem! Tá tudo bem!

– Senhor, por favor, a menina não pode se exaltar, daqui a meia hora é a cirurgia dela! – Advertiu uma delas. Eu assenti e elas saíram.

Embalei Anna, que chorava silenciosamente. Droga! Pra que eu fui falar isso pra ela agora?

Os 30 minutos passaram rápido, tanto que só fui perceber quando vi a equipe médica entrar no quarto.

– Boa tarde Anna! Está preparada pra cirurgia? – Perguntou o médico, que cuida dela desde pequena.

– Sim. – Ela respondeu, limpando as lágrimas.

Eu tinha que sair da sala, mas não antes de olhar para o rosto de Anna e saber que era por ela que eu estava aguentando tudo aquilo.

– Eu te amo e saiba que sempre estarei com você! – Disse, baixinho, só para ela ouvir.

– Eu também, pai.

Sai da sala e já não conseguia segurar as lágrimas, tinha que dar tudo certo, eu não suportaria perde-la.

Kate Judd

Quando entrei no hospital encontrei Dougie sentado. Ele estava inquieto, ora mexia as pernas, ora roía as unhas. Ao me ver, sorriu, mas ainda estava nervoso.

– Começou quando? – Perguntei. Dougie olhou para o relógio pendurado na parede que estava na recepção.

– Faz 15 minutos.

– Certo. Lauren, Bill, Marienne e os outros estão rezando em casa, tudo vai dar certo!

– Vai, Kate eu falei pra ela sobre o Daniel! – Ele levou voltou a roer as unhas, mas eu lhe dei um tapa.

– E ela?

– Não quer ir.

– Ah claro, eu também não ia querer com um pai psicopata daqueles. – Pobre Anna, uma criança tão boa, com uma vida tão complicada. – Dougie, relaxa amor, vai dar tudo certo!

– Sim, vai.

Os minutos pareciam horas e as horas pareciam durar uma eternidade. Encostei minha cabeça no ombro de Dougie. Eu estava cansada, tive que repor muitas lições, mas eu jamais largaria num momento como esse.

Eu não era do tipo que gostava de pensar no passado e tão pouco no futuro. Eu apenas vivia cada dia do jeito que tinha que ser, eu não considerava mais uma triste ironia estar apaixonada pelo Dougie. Acredito hoje que foi a melhor coisa que me aconteceu.

1 hora depois.

O medico que comandava a cirurgia de Anna Jones não entendia o que estava acontecendo. Ele coçou a cabeça, sem entender.

– O que há doutor? – Perguntou a enfermeira, que estava o ajudando na cirurgia.

– Essa menina não tem nada! Ela esta bem, super saudável! – Respondeu, confuso. – É um milagre Matilde! Eu cuido dessa menina desde que nasceu, além dela crescer até bem pra que veio ao mundo já assim. Ela não tem nada, ah Deus, que o senhor seja louvado!

Sorrindo, a enfermeira pediu a uma auxiliar, pra avisar os familiares de que a menina estava bem. Anna Jones estava curada, ninguém sabia como, ou mesmo o porquê, mas isso não importava naquele momento.

A jovem auxiliar nunca tinha acreditado em milagres, até conhecer a história de Anna.

Encontrou Dougie Poynter sentado com uma bela garota ao seu lado. – Se talvez existissem pessoas no mundo como ele, haveria esperança, haveria paz. – pensou enquanto via os jovens se levantarem ao mesmo tempo.

– E então enfermeira? – Perguntou Dougie, ansioso.

– Bem, Anna não tem mais nada Dougie! O Doutor disse que ela esta ótima, não achou câncer nenhum!

A jovem ao seu lado teve que segura-lo, pois Dougie estava tonto diante do que ouvira.

– Quando ela vai sair?

– Logo, precisamos falar com a avó dela!

– Tudo bem.

A enfermeira pediu licença e foi até a recepção, preferiu ligar particularmente a Sra. Jones.

(...)

Mais tarde...

Dougie Poynter

Eu acho que eu não tinha palavras pra agradecer a Deus por tudo o que acontecera a Anna. Era a melhor notícia do mundo!

– Kate, eu tenho que ligar pro Daniel. – Falei, enquanto nos dirigíamos a sala de Anna, que já estava acordada e falando sem parar. – Vá na frente e diga a ela que eu já vou.

Kate assentiu, me deu um selinho e continuou andando. Eu me encostei na parede, peguei meu celular e disquei o numero do celular de Daniel.

– Alo? – Disse uma voz feminina.

– Daniel esta?

– Não, mas pode deixar recado. Quem é?

– Dougie Poynter, avise a ele que Anna esta bem. O câncer sumiu e ela já esta acordada!

– Hum... Finalmente pensei que a melequentinha não ia acordar!

– Melequentinha? Olha como fala!

– Ah moleque, vá para o inferno!

A maldita desligou o telefone. Essa deve ser a tal Evangeline que Daniel disse, já não consigo mais acreditar que ela vai cuidar bem de Anna.

Respirei fundo, eram os meus últimos momentos com minha pequenina.

Parte II

Capítulo 28 – Fim da primeira fase.

Kate Judd

Era hoje. Daniel já tinha combinado um lugar com Dougie pra entregar-lhe Anna. Eu, bem eu estava tentando controlar minha vontade de chorar, por mais que soubesse que no fim tudo ficaria bem.

No carro onde estavam, eu, Dougie e Anna, a única coisa que conseguíamos ouvir eram as nossas respirações.

– Eu não quero ir. – ela disse, sentada no banco de trás.

– Anna, você tem que confiar na gente! – Dougie murmurou, sério. – Vai dar tudo certo!

– Não! Se você não me ama mais me deixe ficar com a minha avó!

– Nunca mais diga isso Anna! Eu estou me arriscando assim por você!

Ela chorou mais ainda, tive vontade de pega-la e abraça-la, mas me contive.

– Você combinou que esperaria Daniel aonde? – Perguntei, com há voz um pouco embargada.

– Na floresta.

Por mais simples e inocente que fosse o nome, eu ainda me arrepiava com a floresta.

Fitei Dougie e senti o coração apertado, mas ignorei, afinal, nada podia sair errado e nem devia, convenhamos.

(...)

Quando Dougie parou o carro eu soltei o ar preso em meus pulmões.

Ele desceu, abriu a porta de trás e pegou Anna no colo. Eu ficaria no carro mesmo, pois se eu aparecesse ia estragar o plano todo.

Anna me encarou e sorriu, seus olhos brilhavam, tristes.

A mim, não cabia mais nada além de realizar o plano com sucesso e rezar para que tudo desse certo.

Dougie Poynter

– Anna, olhe pra mim. - Pedi, enquanto caminhávamos em direção à floresta. Ela me fitou, seus olhos estavam vazios, sem vida, me senti mal por isso. – Você confia em mim?

– Sim, eu confio em você.

Ela limpou uma lágrima e segurou minha mão com força. Chegamos ao meio da floresta e paramos ali, não me dei ao trabalho de chamar por Daniel. Eu sabia que ele já estava lá.

Anna Jones

Eu não gostava daquela floresta, ela era sombria, feia, nem parecia com

as florestas dos contos que eu lia no hospital, mas acho, quer dizer... Acho não! Tenho certeza de que o que mais me assustava em tudo aquilo era ver meu pai ali, tão perto e ao mesmo tempo tão longe.

Daniel não era mais o mesmo da minha memória, mesmo que memórias não tão fortes.

Fitei a figura sombria acima. Nada me lembrava ao Daniel de minha memória, aquele sim era meu pai, com seu belo sorriso feliz, cabelos cacheados e olhar carinhoso. Era impossível esquece-lo.

– Anna... Meu bebê... – Ele murmurou sorrindo e em vez de suas covinhas sempre tão admiráveis. Eu só via rugas de cansaço, definitivamente não era o meu pai. – Me abrace filha!

Minhas pernas não se moveram, eu apenas apertei a mão de Dougie com mais força.

– Anna? Estou esperando...

– Não, eu não vou ai!

Ele rosnou, baixo, mas ainda ameaçador. Eu tinha medo dele.

– O que você fez com ela Dougie? – Ele perguntou, vindo em nossa direção, mas parando com certa distância.

– Ele não me fez nada, eu que não quero ir ai.

– Venha aqui!

Fitei Dougie que soltou a minha mão. Daniel me encarou, ansioso.

– Eu não amo você. – Murmurei. – Você é mal! Ruim!

– Eu fiz tudo isso por você!

– Justiça com as próprias mãos não é justiça! – Retruquei, brava. – Às

vezes eu queria que minha mãe estivesse aqui e não você!

– Não seja ridícula, venha aqui! Eu sou seu pai! Você tem que me respeitar!

– Você pode ter me dado à vida, mas não me deu amor! Pelo menos eu não considero isso amor. Dougie sim é meu pai, eu tenho certeza de que ele me amou mais do que você... Daniel!

Dizer o primeiro nome dele sem duvidas foi à gota d’água, mas eu não estava em meu melhor dia. Era estranho me ver falando assim com ele. Daniel sacou uma arma, apontou diretamente pra Dougie. Minha garganta secou na mesma hora.

– EU JÁ DEVIA TER TE MATADO HÁ MUITO TEMPO MOLEQUE! – Gritou, irado, seu rosto estava contorcido numa fúria animal, selvagem.

– Faça isso Daniel, me mate e volte pra cadeia! De onde você nunca devia ter saído!

Ao ouvir as palavras de Dougie. Daniel riu alto, sua risada era diabólica, senti minhas pernas tremerem.

– Eu posso até ir pra cadeia, mas você vai para o inferno!

Ele apontou a arma com mais precisão, diretamente na testa de meu padrinho. Quando uma voz categórica e firme disse às palavras que mudariam para sempre a minha vida.

– Daniel Jones, você esta preso em nome da lei!

Naquele momento eu senti o olhar de Daniel cair sobre mim. Um olhar de tristeza, ele desviou seu olhar a Kate e a ela foi o olhar foi de repulsa.

– Você conseguiu maldita! – Ele apontou a arma para ela. Boa parte da floresta estava cheia de policiais. – Você que devia ir comigo para o inferno, afinal... – Ele se virou, olhou pra mim e Dougie. – É isso que vai acontecer, não é? Eu vou morrer e toda a liga do bem vai ser feliz, mas eu te amaldiçoou, Katerine Judd, amaldiçoou você e seus filhos! Que vocês sejam muito infelizes!

– Abaixe essa arma! – O policial ordenou, mas ele não o ouviu.

Kate o encarava firme, porém, era óbvio que estava com medo. E então tudo aconteceu muito rápido: Daniel estava puxando o gatilho e ia atirar, mas um policial surgiu por trás das arvores e atirou primeiro, o atingindo diretamente nas costas.

– NÃO! – Um grito ecoou, e não era meu e nem de nenhuma pessoa que

estava ali.

Vi Daniel cair aos poucos, como um muro forte sendo derrubado. E ao

cair, tudo ficou silencioso.

Dougie corremos para abraçar Kate. Agora tudo ficaria bem, do jeito que eu sempre quis que fosse.

(...)

1 ano depois.

Kate Judd

– Droga Harry! Vamos nos atrasar para o batizado dos bebês! Você é o pai mais lerdo que eu já vi em toda a minha vida! – Em casa estava uma correria enorme, hoje era o batizado dos filhos de Harry e Marienne: Pamella e Bernard. O combinado fora nos encontrarmos todos na igreja.

Às crianças eram lindas, Pamella tinha os cabelos iguais aos de Marienne, preto e bem cacheadinho, mas os olhos, ela puxou os de meu irmão. Bernard era loirinho, igual a Harry quando criança, e os olhos eram muito verdes.

E eu? Sou uma tia babona que ama muito esses dois e amo minha filha de consideração, a Anna, que agora esta morando com Dougie. Esse ano ele pretende adota-la, apesar de que a avó de Anna é contra, mas não iremos pensar nisso agora.

Agora que terminamos a escola – Sim, terminamos! Não é porque nossa

vida era tumultuada ano passado que nos esquecemos da escola. E também minha mãe não deixaria. – Dougie e eu iremos morar juntos, pois nem a pau eu quero morar mais com a minha mãe!

– Vocês já estão prontos? – perguntou minha mãe impaciente. Ela estava toda bonitona, adorei o vestido azul dela. Babado, confusão e sedução.

Harry desceu as escadas apressado, ele estava bem arrumadinho, também... Marienne disse que se ele aparecesse mal vestido na Igreja ela daria uns tabefes nele. Eu como boa cunhada, apoio esse ato.

Dougie Poynter

Hoje era um dia especial. Eu e Kate batizaríamos os bebês de Marienne e Harry. Nós somos os padrinhos de Bernard. Lauren e Bill são os padrinhos de Pamella. E a propósito, eles vão noivar no próximo mês.

Eu e Kate optamos por casar quando estivéssemos mais velhos. Ela por incrível que pareça não é mais garota mimada e egocêntrica que eu conheci. E eu me orgulhava por tê-la mudado.

– Que demora! – Reclamou Anna, que se remexia inquieta no banco da Igreja. É, tenho que concordar com ela, eles estão demorando tanto. Bem que eu disse pra Kate ficar aqui com Marienne e eu ajudar o irmão dela, mas teimosa como si só, ela não deixou.

Fitei Marienne que estava com Bernard no colo. Ela estava a mesma de antes, quem a via não imaginava que tivesse engravidado de gêmeos. Quem cuidava de Pamella era a mãe dela, que por sinal é um grude com o bebê, nem me deixou pega-la!

Ouvi o conhecido barulho do carro da mãe de Kate estacionar e depois todos os convidados ficaram de pé. Sim, convidados! Marienne e Harry convidaram boa parte de suas famílias.

Kate entrou apressada, me deu um beijo e pediu pra pegar Pamella, finalmente o batizado iria começar Todos nos posicionamos perto daquele negocio estranho que parece uma bacia. Eu devia ter ido mais pra Igreja quando criança.

– Eu nunca entendi bem esse negocio de batizado... – Murmurou Kate, em um tom onde apenas nos dois conseguíamos ouvir, ela estava tão linda.

– Nem eu... Mas até que eu estou curtindo esse negocio de ser padrinho! – ela sorriu.

– Não só você! Lauren e Bill também! – Observamos Lauren segurar Bernard com carinho enquanto Bill acariciava sua cabeça.

– É quem diria hein Kate? Vai fazer quase um ano que estamos juntos!

– É verdade. O tempo passou bem rápido. – Ela embalou Pamella no colo enquanto eu segurava seu dedinho tão pequenino. – mas o destino é uma coisa complicada!

– Kate... Convenhamos que você sempre teve uma queda por mim! Eu sou irresistível! – brinquei.

O padre estava batizando Bernard, só que o garoto estava calmo, tão calmo que me lembrava ao Harry. Marienne mal se continha em lágrimas, como todas as outras mães e mulheres que estavam na igreja.

– Por favor, eu nunca quis você, mas até que foi irônico esse nosso romance.

– Desde o momento em que eu sentei naquela cadeira e fui entrevistado!

– Ahh Dougie, toda mulher no mundo merecer amar alguém como você.

Ela me beijou de leve e sorriu.

– Você acha?

- Acho... Mas o original é meu.

O padre chamou pela gente. Era a nossa vez de batizar Pamella.

(...)

Anna Jones

Depois do batizado fomos comemorar na casa de Bill, aproveitando que o irmão dele, (inimigo eterno do Dougie) não estava. Foi um batizado bem bonito, todos estavam felizes e inclusive eu, claro.

Estou doida pra tirar esse sapato, ele aperta meu dedo!

Me sentei perto de uma pedra e tirei os sapatos. Ah que maravilha! Meus pés estão respirando!

Glória a Deus!

– Muito bonita a festa irmãzinha, mas como o seu “pai” tem coragem de deixa-la sozinha aqui?

Eu procurei o dono da voz, mas não o encontrei, olhei pro lado esquerdo depois direito e nada!

– Aqui! – A voz vinha de trás de mim.

– Quem é você?! – Perguntei, encarando um garoto, ele deve ter a minha idade, mas não era isso que me deixava pasmada e sim o fato dele ter os mesmo olhos que os meus.

– Max Allan Jones... BlackWell!

Senti minha boca se abrir na hora, esse era o garoto que minha havia falado! Ele estava ali na minha frente sentado no muro mais alto da mansão Kaulitz! Meu irmão!

– Max! Desça! Você não quer entrar? – Perguntei, sentindo uma empolgação tomar conta de mim, não sei exatamente o porquê.

Ele riu, seco, me lembrei de Daniel na floresta, balançou a cabeça negativamente.

– Não me juntarei à ralé, muito obrigado, só quero que saiba que agora que a nossa avó me conhece você tem um inimigo eterno lutando pela herança dos Jones! – ele sorriu de canto, e eu me vi recuar, com medo. – Isso! É bom você ter medo de mim mesmo Anna, pois eu farei da sua

vida um inferno! Bem... Até daqui a uns anos!

– Anna, onde você esta? – perguntou Dougie, vindo em minha direção novamente, olhei para o muro e Max não estava mais lá.

– Aqui Dougie. – Respondi, com um fio de voz.

Levantei-me rapidamente pra Dougie não estranhar. Ele me fitou e arqueou a sobrancelha, mas não fez perguntas.

– Se você não vier, não vai sair na foto!

– Vamos!!!

Ele assentiu e nós corremos pra sala onde encontramos Kate, Marienne, Lauren, Bill, Harry e os gêmeos, se preparando pra foto. Dougie se sentou no braço da cadeira e me colocou em seu colo.

– DIGAM X! – Gritou um tio empolgado de Marienne.

Rindo, todos entramos na brincadeira. A foto ia sair um horror, mas o que importa mesmo é a intenção.

– XISSS!

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Não deixem de acompanhar a 2ª temporada!

Tamiris Vitória
Enviado por Tamiris Vitória em 06/08/2010
Reeditado em 10/01/2014
Código do texto: T2421264
Classificação de conteúdo: seguro
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