Lucian:VOL:1 part 3

Capitulo 3

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(Lucian) Acordei disposto, apesar de saber que as aulas começariam na segunda-feira. Eu tinha o sábado todo sem nada pra fazer. Eram onze da manhã, Adrian já tinha acordado e estava lá fora se despedindo de James.

Tomei café da manhã lentamente enquanto Adrian tagarelava e eu nem prestava atenção, tudo que pude entender foi que ele falava sobre morar em Vancouver, e não me incluía nos planos. Ele tinha desapegado na primeira oportunidade, isso não era ruim. Era notável que agora seu instinto de proteção em relação a mim estava extinto. Finalmente eu, o adolescente rebelde, estaria livre pra opinar. Eu não queria me distanciar de Wade muito menos de Adrian, mas se isso é preciso que seja. Fui checar o e-mail depois do café. Havia alguns dos meus colegas.

LUC

ESTOU COM SAUDADES DE VOCÊ MEU AMIGO, ONDE VOCÊ TÁ? ME MANDA NOTICIAS

ASHTON.

LUC

ONDE VOCÊ SE METEU? NÃO VI VOCÊ NEM ASHTON NESSAS FÉRIAS E AXEI QUE TINHAM PLANOS SEM MIM. UM ENORME ABRAÇO, E NÃO SE ESQUEÇA DE ME RESPONDER.

Lee

E mais alguns. Ashton havia ido conosco a Argentina nas férias passadas e Lee também. Também da minha classe e ambos da minha idade. Resolvi respondê-los, eu não me lembrava deles com muita freqüência, mas era errado não responder.

ASH

LAMENTO NÃO TER DITO NADA, EU, WADE, ADRIAN E JAMES ESTAVAMOS EM VANCOUVER APRONTANDO ALGUMAS. UM ABRAÇO. JÁ ESTOU DE VOLTA PODE ME LIGAR OU VENHA AQUI.

LUCIAN

LEE

ESTIVE EM VANCOUVER NESSES DIAS, LAMENTO NÃO TER RESPONDIDO ANTES. ME LIGA OU VENHA PRA CÁ.

Pronto, não havia mais o que fazer. Pensei em limpar a casa, mas mamãe contratou uma empregada nova, como não tínhamos motoristas decidi limpar o carro, mas já estava limpo.

Comecei uma faxina no quarto. Abri as janelas ao Maximo, troquei os forros, tirei a poeira, mudei a mobilha de lugar e havia acabado às três da tarde.

- Menos mal. (falei alto pra mim mesmo)

O celular tocou.

- Oi Wade. (foi bom ter me ligado)

- Oi Luc, olha só eu queria fazer planos com você. Quem sabe em algum fim-de-semana ou feriado você possa vir pra Seattle. (perguntou não perguntando)

- Será um prazer. Por que você ficou aí? (perguntei)

- Ah desculpa. Eu havia me esquecido de dizer. (desculpou-se)

- Ok. Diz agora. (mandei)

- Você sabe que eu só tenho pai e que ainda por cima ele vive mudando de cidade em cidade. Dessa vez ele ficou por perto e eu pude ficar com minha família daqui de Seattle. Ele disse que vai demorar aqui. É muito legal aqui. Moro com meus tios e primos, tem um lago aqui perto e meus tios têm uma fazenda nas redondezas, agente pode fazer um tour por lá. (explicou)

- Sem duvida. Se não houver nada sábado que vem estarei aí. Manda o endereço por e-mail. (pedi)

- Ok. Te adoro, manda um abração pro Ash e o Lee.

(pediu)

- Ok. Até mais. (desligou)

Nessas três semanas nossa relação cresceu bastante, eu até senti falta dele quando cheguei em casa. A campainha tocou lá embaixo. Alguns minutos depois uma batida na porta.

- Sr. Lucian há dois rapazes lá embaixo querendo falar-lhe. (disse a empregada novata)

Nem respondi-lhe, abri a porta e desci como eu estava apenas de bermuda.

- Ashton e Lee a que devo tal honra? (brinquei)

- Recebemos seu e-mail e viemos conforme sugeriu. (disse o moreno claro Lee)

- Não vai dar nem um abraço nos seus brothers? (disse Ashton)

- É claro. (abracei os dois de uma só vez)

- Vamos pro quarto. (convidei)

- Desculpa Luc. Estamos só de passagem, vamos resolver algumas coisas aqui perto. (disse Lee)

- Que pena. (reclamei)

- Quem sabe amanhã. (disse-me Ashton)

- Ok. Vou esperar. Ah o Wade mandou um abraço. (lembrei-me)

- Vou ligar pra ele mais tarde. Vamos Lee já está anoitecendo. Fica bem Luc. (Ash desejou-me)

- Vão pela sombra. (pedi)

Levei-os até o carro na rua e fiquei olhando o carro sumindo no asfalto.

- Quem era Luc? (perguntou Adrian)

- Ash e Lee. Estavam de passagem e resolveram me ver. (gritei de volta)

Voltei pra casa.

- Você gosta ficar exibindo seu corpo perfeito não é? (perguntou ele com certa irritação)

- Não sou do tipo que se exibe, nem percebi que estava assim. (é da sua conta?)

- Sei... (duvidou)

- isso interessa a mim. (respondi)

- Você está tão grosso comigo. (notou)

- Apenas estou me expressando Adrian. Eu te amo muito irmão, mas não dá pra te obedecer. (respondi)

- Ok. Não me obedeça, mas pelo menos tenha educação. (saiu)

Ele se doeu, mas o que ele tem a ver se eu estou sem camisa, nu ou de roupa? Estou colocando as asinhas de fora. Eu ri com o pensamento.

Finalmente entrei. O velho Francesco pela primeira vez estava chegando em casa num sábado. Colocou o carro na garagem e passou por mim.

- Bom dia Francesco. (disse rudemente)

- Quem você pensa que é? Bom dia por quê? O que essa merda de dia tem de bom pra mim? Sai da frente! (isso ainda foi gentil)

- É. Obrigado papai. (ri assim que ele saiu)

- Margareth! Quero um café agora com um bolo de chocolate. Você tem meia hora pra me trazer tudo pronto. (se esparramou no sofá)

- oi pai. (disse Adrian)

- Cala a boca que eu estou assistindo. (reclamou)

- velho porco. (murmurei)

Isso não foi legal por que ele pareceu me ouvir.

- Do que você me chamou? (perguntou)

- Eu nem falei pai. (menti)

- Venha aqui e diga nos meus olhos. (chamou)

De pé na sala ele me puxou quase que nossos narizes se tocavam.

- Não falei nada pai. (disse)

- Fale logo. (ordenou, era notável o estado de embriaguez no seu hálito)

- Eu não disse nada. (insisti)

Ele me largou, quando me virei de costas pra sair só senti um golpe em minhas costas com tanta força que eu em questão de segundos estava no chão.

- Seu filho de chocadeira. (resmungou)

A dor tornou-se insuportável quando tentei me levantar. Eu gritei de dor e logo senti as mãos de Adrian me levantando.

- O deixe aí. Ele vai aprender a me respeitar. (gritou)

Adrian continuou a me levantar, e então um novo soco no meu tórax me derrubou novamente, dessa vez Adrian também caiu. Eu comecei a agonizar de dor, subia pelas minhas costas e acabavam no pescoço, na frente era quase impossível respirar, me contorci no chão e não vi mais nada. Passei por lugares diferentes enquanto chorava e gritava de dor, quando abri meus olhos eu não estava em casa e já era noite.

A dor em que eu havia me concentrado estava extinta, não havia barulho de TV, nem passos, apenas batimentos cardíacos à frente, uma mangueirinha no meu nariz, e o pescoço reto.

Não havia dúvidas que era um quarto de hospital. Eu só sentia do pescoço pra cima e mais nada.

Alguns minutos se passaram e alguém entrou. A porta abriu e fechou-se novamente por cima de alguns murmúrios.

- ei dorminhoco. (era Adrian)

Não consegui falar nada.

- Você se sente melhor? (perguntou)

Tentei mexer a cabeça, mas foi um erro, ao tentar fazer isto senti toda a minha coluna doer, as costelas ficaram em chamas.

- Não se mexa. (disse outra voz)

Era James.

- Wade veio correndo, Ashton e Lee estão lá fora também. (explicou)

Eu continuei em silencio e não entendia nada. Só me lembrava de ter sido socado e de faltar o ar, mas teria sido tão grave pra eu estar num hospital?

- Ele tá lerdo. (concluiu Adrian)

- Está assustado. Isso é normal. Vamos deixá-lo descansar. (disse Jam)

Pelo quê eu ficaria assustado? Eu só estava com algumas costelas quebradas e com dificuldade na respiração, já era bizarro de mais ser o sentimental da família, agora aleijado. Temporariamente eu espero.

Todos saíram e na tranqüilidade do quarto eu dormi novamente. Eu estava em outro lugar, sentado a beira mar, Wade deitado do meu lado e então eu senti uma mão que acariciava minha cabeça e meu rosto, então eu acordei.

Quando abri os olhos havia uma mão acariciando meu cabelo.

- Te acordei? (perguntou Adrian)

- Ah não. Que horas são? (desta vez consegui falar)

- dez horas, domingo. (disse-me)

- O que houve? (perguntei)

- Os socos foram fortes de mais e você caiu, então você ficou sem ar e desmaiou e eu te levei ao hospital. (expliquei)

- Chama o Wade. (pedi)

Ele saiu e o Wade entrou.

- Quer falar comigo? (me olhou)

- Não necessariamente falar. Isso é estúpido, mas eu queria te ver antes de dormir de novo. (confessei)

Com Wade não havia como mentir, eu me sentia melhor com ele.

- Se você quiser, eu fico aqui até você sair. E eu não acho estúpido. (disse)

Ele se sentou na cadeira do lado da cama e fez exatamente como no sonho. Passou sua mão macia no meu rosto e depois no meu cabelo.

Eu o olhei pra memorizar seu rosto calmo que também me acalmava e fechei meus olhos.

Quando acordei nem estava no mesmo lugar e era noite. Era o meu quarto, eu estava na cama e Wade estava sentado do lado da cama com o rosto abaixado na minha cama, ele estava dormindo.

- Wade. (chamei)

Ele acordou e me olhou assustado.

- Precisa de algo? (perguntou)

- Não. Como eu cheguei aqui? (perguntei)

- Você dormiu e o médico deu alta, então te trouxemos pra cá. Mas você tava sedado. (explicou)

- Wade eu quero que fique. Mas você não pode ficar amanhã é dia de aula e você está a quilômetros de casa.

(me senti culpado)

- dia de aula. Ninguém se importa. (exclamou)

- O que se passou na minha ausência? (perguntei)

- Adrian, Ash e Lee denunciaram seu pai e ele está na cadeia. Sua mãe está zangada com ele na delegacia e Adrian conseguiu um emprego imediato em Vancouver numa emissora de TV fechada.

- Ele já está lá? (perguntei)

- Foi ontem depois que você dormiu. Fez o teste e passou, está gravando um programa já. Ele é sonoplasta e DJ. (explicou)

- Peraí que dia é hoje? (me assustei)

- segunda-feira seis da tarde. (disse)

Eu quase pulei da cama, mas lembrei da dor. Eu perdi aula e ainda fiz Wade perder aula também, o pior de tudo é que Adrian também perdeu a aula.

- Você tem que ir pra casa. Você perdeu hoje e amanhã não vai chegar a tempo. (afirmei)

- Quem se importa com escola quando se tem um amigo precisando de mim. (exclamou)

Tentei me mexer e consegui, ainda doía um pouco, mas as costelas estavam sarando e o pescoço estava curado.

- Acho que estou ficando bom. Meu pescoço nem dói. (disse-lhe)

- Você nem percebeu que está com gesso no tórax percebeu? (não tinha percebido)

- Não. (concordei)

- qual o motivo da briga? (perguntou-me)

- Ele chegou em casa embriagado e eu o chamei de velho porco. Ele escutou. (a lembrança doía)

- Você quer tomar banho? (perguntou)

- E eu posso? (duvidei)

- Ah é, na verdade não. O médico recomendou que tirasse o gesso só amanhã. Suas costelas foram só fraturadas levemente e amanhã você vai estar quase novo. (disse)

- eu vou pegar cereais com leite pra você. (saiu do quarto e acendeu a luz)

Minutos depois voltou.

- se levante um pouco. (pediu)

Eu consegui com um pouco de esforço. Ele me deu colherada por colherada até acabar.

- Você trouxe roupas? (preocupei-me)

- infelizmente não. Eu vim correndo tanto que nem deu tempo. (disse-me)

- procura algo que te sirva e dorme aqui. (mostrei o lado da cama vazio)

- Ok. Se precisar de mim é só chamar. (concordou)

Ele pegou algo e entrou no banheiro do quarto.

Quando meu radio-relógio deu seis e quarenta Wade estava de volta. De camisa regata branca justa e de bermuda, bem apropriado para o dia quente.

A campainha tocou.

- Me deixa ir lá que hoje é a folga daquelas empregadas. (explicou)

Ele desceu e voltou com Ash e Lee.

- Como está o nosso amigo? (perguntou Ashton)

- Bem Ashton e vocês como estão? (perguntei)

- ele sempre querendo não dar trabalho. (disse Lee)

- Como foi na escola? (perguntei)

- O mesmo de sempre, mas teve uma briguinha entre Drake Curtcher e Mike Bell. Não teve nada alem disso e a aula foi chata. (explicou Ashton)

- Ah. Que pena que perdi isso. Quem ganhou a briga? (fingi entusiasmo)

- Drake, é claro. O rei da escola nunca perde. Mas dessa vez ele conseguiu um olho roxo. (brincou Lee)

- Espero estar de volta amanhã. Se eu conseguir eu irei. (garanti)

- Bem, agora temos que ir. Ainda precisamos fazer o dever de casa. E te veremos em breve. (disse-me ele)

- Ah, o Jason e o Kelvin mandaram um abraço e se desculparam por não poderem vir. (lembrou Ash)

- Obrigado. Vejo vocês em breve. (eles saíram)

Wade levou-os a porta e subiu em seguida.

- Você quer fazer algo? (perguntou-me prestativo)

- Não sei. Acho que não. Você pode usar o computador pra aliviar o tédio. Eu fico assistindo TV. (ofereci a ele)

- Ok. (se dirigiu ao meu computador perto da janela)

Ficamos ali até as onze. Eu assisti alguns programas de TV e Wade ficou usando meu computador. Depois eu desliguei a TV e dormi.

Quando acordei de manhã cedo Wade estava sentado perto de mim.

- Bom dia Luc. Como se sente hoje? (saudou-me)

- Deixe-me ver. (tentei levantar)

Estava muito melhor agora, as costelas e as costas doíam um pouco, mas não era uma dor insuportável.

- Então? (insistiu)

- Bem melhor, mas não quero ir pro colégio hoje. (confessei)

- Tudo bem. Eu não tenho como chegar a tempo da minha aula e você tem um atestado médico na escola que te deixa livre até a recuperação. (explicou)

- Ah que bom. Eu vou tomar um banho. (avisei)

- É claro. Eu já tomei café com Adrian, que já foi embora, e te darei privacidade. Quer ajuda pra levantar? (ofereceu)

Eu me levantei e me senti melhor ao ficar em pé.

- Você pode me ajudar a tirar esse gesso? (pedi)

- É claro. Você tem uma tesoura? (perguntou)

- Na gaveta do raque deve ter alguma. (indiquei)

Ele encontrou e trouxe. Tirei minha camisa e virei às costas pra ele começar o corte.

- Está duro, mas estou conseguindo. (disse)

- Pronto. (minutos depois)

- Agora vou tomar banho. E Margareth já veio? (fingi interesse)

- Não. Ela está quase sendo detida por tentar subornar os policiais. (explicou)

- Bom pra ela. (enfatizei)

- Ok. Vou descer enquanto você se prepara. (disse e saiu)

Entrei no banheiro desesperado por um banho pra tirar as mazelas. Depois de um longo tempo no chuveiro, vesti-me e desci.

Saí do banho me vesti, o resto do dia foi tranqüilo, tomamos banho de sol, e almoçamos fora. Á tardinha ele estava se preparando pra ir embora.

- Vou sentir sua falta. (confessei)

- Nem tanto. Amanhã já é quarta e sábado você vai pra Seattle passar o dia comigo. (corrigiu)

- Dois dias na verdade. (também o corrigi)

- Não me dê um adeus. É só um até mais. (disse-me)

- Então até mais. (o abracei)

Ele entrou no carro olhando pra mim e se foi. Eu fiquei esperando seu carro sumir na curva e depois entrei. Minhas costelas estavam ficando menos doloridas a cada hora. Amanhã seria um dia longo. Os meninos estavam me mandando o conteúdo por e-mail e eu escrevi tudo no caderno. Margareth chegou às sete da noite.

- Você está encrencado. (gritou)

- O que foi? (perguntei cínico)

- Você vai retirar a queixa. (ordenou)

- E porque eu o faria? (desafiei)

- Porque seu pai pode perder o cargo na empresa, e você é dependente de nós, dele principalmente. Se você não fizer eu vou cortar sua mesada. (ameaçou)

- Você pensa que me assusta? Aquele velho porco fez isso comigo e qual a importância você deu? Você se importaria se ele houvesse me matado? (birrei)

- Isso não vem ao caso. Você vai tirar seu pai da cadeia ou você será expulso de casa. (ameaçou de novo)

- Isso não é justo. (me opus)

- Bem vindo à realidade. Se vista como um homem e vamos à delegacia antes que os repórteres se aglomerem por lá. (avisou)

Eu subi em chamas de raiva. Vesti uma calça e uma camisa decente, calcei o sapato e desci quase chorando de raiva. O ódio estava a todo vapor pulsando em minhas veias, eu estava vermelho quando me olhei no espelho. Minha desceu debochada e veio ao meu encontro.

Eu segurei o impulso de socá-la e a segui.

Minha cabeça estava pressionada, meu coração a mil por hora. Cada segundo a raiva me domava. Cheguei ao apogeu.

De repente não distingui terra ou céu. Minha cabeça doeu e tudo que ouvi foi o estrondo da minha queda.

Eu não estava mais lá. O mundo se tornou o exterior, e não sabia se estava indo em direção do céu ou inferno, eu só sabia que estava morto, não havia outra explicação. As coisas melhoraram, eu estava num lugar esquisito, ironicamente o bastante em um túnel. De um lado um pouco distante a luz, do outro o caminho de volta a terra, era o que parecia, eu tinha duas escolhas, o clássico, morrer e descansar em paz livre de tudo e de todos ou voltar a terra e, como conseqüência , voltar aos problemas terráqueos com todas as preocupações e sentimentos. Na minha cabeça só vinham algumas pessoas, as pessoas que me queriam bem, Wade, Adrian, James, Ash, Lee, Jason e Kelvin. Pelo outro lado vinham as pessoas cujo eu me livraria, Margareth e Francesco o casal monstruoso da minha vida. O descanso eterno não seria o mesmo sem as pessoas cujo eu amava. De que vale o paraíso sem amor? De que vale tudo isso se você não está aqui? Pensei bem no meu subconsciente e decidi que voltar a terra era o melhor.

E N Andrade
Enviado por E N Andrade em 03/08/2010
Reeditado em 26/09/2010
Código do texto: T2416307
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