Fic Twilight >>> Tinha que ser você. Capítulo 29.

N/a: EU tenho certeza, absoluta que vcs vão chocar com o cap. Definitivamente n é o que vcs esperavam. E se acalmem, viu?? A fic deve ter uns 50 caps pra mais, tá longe de terminar...Comentem, e digam o que acham, se acharam rapido d+, tosco, legal, feliz, otimo, sei la...! Amo vcs...Bjs'

brenda, forever sz

Capítulo 29. – O que era ódio mesmo?

Com muita, mas muita raiva correndo pelo seu sangue, a loura, pegou sua jaqueta marrom e percorreu pelos braços, não iria esquentá-la com o frio que fazia lá fora. Meia-noite. Era sempre assim, calor e frio.

Um clima estranho.

Saiu do quarto. E depois do dia cansativo todas as suas colegas de quarto para quem ela não dava a mínima, mais Alice e Bella, estavam dormindo.

Ela não via a hora de que as três semanas restantes se passassem, ela saísse logo daquele INFERNO de acampamento. O pior seria ter que se lembrar que quando saísse, as férias teriam acabado e ela teria seu último ano na FHS. A aluna mais velha. Mas ainda assim era melhor do que passar seus dias E NOITES com ele. O IDIOTA insuportável e

TRAIDOR.

No diário...

“Oi diário, nem posso falar. Tenho pouco tempo. Só para dizer que eu estou prestes a cometer mais uma burrice. Jake, óbvio. Eu entrei no MSN por dois segundos e lá estava ele. DISCUTIMOS POR HORAS, e ele falou que era para eu encontrar ela naquela MERDA de salão. E a idiota aqui, vai!! Mas, era um ultimato. Se eu não for, é capaz de tudo acabar. Não que eu não quero que acabe, bom, sei lá. Eu estou indo.

Rose.”

12:15...Em frente ao Salão de Eventos do Acampamento...

Especial: Narração de Jacob>>>!!!!!

Já eram meia-noite e quinze e a loura ainda não tinha chegado. Eu duvidava mesmo que ela fosse vir, apostaria que a conversa que tivemos tinha sido enlouquecedora para ela. Loira doida. Mas não importava, nós tínhamos que resolver aquilo de vez. E eu sentia ódio, ódio daquela garota que me odiava. E só sabia fazer isso na vida. Me odiar. Depois de mais um século, ela chegou toda fria e repugnante >o jeito que eu adoro! Ela evitava olhar para mim enquanto vinha caminhando na minha direção.

-Bem, aqui estou eu. – Sussurrou ela, fria, e arrogante. Eu gostava daquilo, gostava quando ela usava aquela arrogância chata. Ela ficava bem mais atraente, e altamente extremável.

-Não quer entrar? – Perguntei com meu cinismo habitual, em relação à ela. Eu sou um cara legal, mas a loura não é passável de jeito nenhum. Eu tinha a chave do salão.

-Porquê? – Ótimo, ganhei outra pergunta ao invés de uma resposta.

Ela tremia um pouco, estava com frio supus. Pena que ela não me queria para esquentá-la. Eu não tinha frio. Mas, dentro do salão estava bem cômodo. Horas antes teve uma espécie de atividade, e colocaram vários pufs macios em cima de um tapete. Tinha flores, e velas. Era ridículo nos transferirmos, com ódio recíproco naquele lugar tão romântico. Mas quem ligava?

-Lá dentro é melhor. – Respondi, já com a chave na fechadura e as mãos na maçaneta. A loura hesitou. Será que ela pensou que eu iria fazer alguma coisa com ela? HSUIHSUAISHUAI extupro? Bem que poderia do jeito que ela tava gata. >me ignorem.

-Argh. – Resmungou ela. Entramos no Salão, e ela pareceu gostar do clima romântico tanto quanto eu. Suas expressões sempre indecifráveis. Tranquei a porta sem que ela percebesse, ela se acomodava. Não se sentou. Ficou dando voltas com o salto alto insuportável com as mãos de dedos entrelaçados, bem metida. Ah!

Garota insuportável. Estúpida. Metida, metida, metida. Repugnante. Mas ainda assim bem apaixonável.

Fiquei de pé também olhando para ela.

-É, parece que estamos sozinhos, prontos. – Falei ousado.

-E aí, vamos conversar ou não? – Começou ela, dura. –em que parte nós paramos mesmo? – Ela pareceu pensar. – Ah, é. Me chamou de estúpida.

-Chamaria de novo se necessário. Você é mesmo estúpida. – Contra-ataquei fitando seus olhos dourados latejarem.

-Ótimo. É só isso que queria me falar? Adeus ponto final? – Questionou. Senti-me impossibilitado de responder. Adeus ponto final?

Nessas situações, eu quase me via incapaz de ficar longe daquela loura irritante, metida e chata. Eu a amava, e aquilo era um porre. Eu sou o tipo de cara que não se apaixona pelas garotas. Elas tem que babar por mim. Era como se eu traísse a mim mesmo. -

...Você...Perdeu o assunto? – Arriscou ela.

Vacilei.

-Perdeu né? ...Então deixa que eu digo. Desde quando se importou, heim, Jacob?

Eu não tinha entendido. Franzi o cenho.

-Me importei com o quê?

-Disse que eu poderia me mudar para África, FAZER três filhos com o Edward... – Falou a loura, acentuando a palavra FAZER só para me provocar, eu ignorei. Apesar do ciúme do branquelo. – Falou que não se importaria depois disso. E aí. Desde quando se importou?

-Desde quando me beijou. – Respondi, rápido.

-HSUAIHSAUISHUIASHAUISHAUISHUAIHSUIAHSAIU... –Ela começou a gargalhar, cínica. – Eu beijei você?...HSAUIHSAUI...Isso só pode ser uma piada né?

-O que você acha? – Questionei, andando em círculos perto dela.

-HÁ-HÁ-HÁ. Se alguém aqui beijou alguém, só pode ter sido VOCÊ! – Atacou ela, perdendo todo humor pela raiva e seriedade.

-Nada disso loura...Você simplesmente se derreteu que nem manteiga no microondas...Ficou aos meus pés. –Critiquei.

Ela fez cara de indignada.

-Aos seus pés? EU NUNCA FICARIA AOS PÉS de um garoto tão ridículo e insuportável como você! VOCÊ É UM IDIOTA, RETARDADO???? Para início de conversa, foi você que implorou MILHÕES DE VEZES PARA FICAR COMIGO, ALÉM DAS TENTATIVAS FALHAS DE ME CONVENCER DO SEU AMOR IDIOTA, DANCINHAS ESTÚPIDAS, CRISES DE

CIÚMES...VOCÊ EXIGIU À MIM...!

-IMPLORAR? EXIGIR VOCÊ? – fiz uma expressão cética. – Isso nunca Rosalie. Posso até ter me declarado, dito que te amava, feito várias coisas para você parar de bancar a gostosa e ficar comigo...Mas implorar para você? ISSO NUNCA. NÃO É DIGNO DE MIM. EU NÃO IMPLORO NINGUÉM. GAROTAS COMO VOCÊ É QUE SUPLICAM POR MIM.

-COMO EU?Suplicar?hsauishaiushui...Até PARECE! IMBECIL!

-GAROTA MENTIROSA.

-IDIOTA.

-GROSSA.

-MACHISTA.

-TOSCA.

-CRETINO!

-METIDA!

-CÍNICO!

-ARROGANTE.

-EGOÍSTA. – Desta vez as palavras pesaram. Aproximei-me com muita raiva da loura que me olhava cética, e nervosa. Ela oscilou enquanto eu chegava a centímetros dela. Ela me esfaqueou com o egoísta.

Aquela palavra tinha começado tudo. Eu odiava essa palavra. A loura me olhava forte, com cara de quem venceu. Mas eu tinha uma palavra melhor na ponta da língua. E fazia questão de dizer estando a milímetros dela.

-Vadia. – Murmurei, sem fazer questão de gritar.

Ela me olhou como se eu acabasse de dizer a coisa mais absurda do mundo.

-Do...Do que é que você me chamou?-Perguntou, os olhos dourados faiscando de fúria. Eu queria rir.

-Vadia...Você é só uma vadia fácil. –Óbvio que ela não era aquilo. Era a garota mais difícil, petulante e especial da minha vida. Mas toda aquela conversa era um jogo de estratégias.

Ela pareceu se afetar com o poder das minhas palavras. Senti seus olhos com vontade de chorar.

-EU NÃO SOU UMA VADIA! – Berrou ela me dando um tapa, que não doeu, na minha cara de sarcástico. – E muito menos fácil!!!! – Ela estava frustrada. Podia sentir todo o tipo de ódio na suas palavras, e ao mesmo tempo dor.

-É o que vamos ver. – Desafiei. Dito isso, Eu a envolvi com os meus braços fortes, num abraço tão apertado que nem se ela usasse toda a força do mundo conseguiria se livrar. Ela me olhou cética, mas eu apenas fechei os olhos e deixei o ar da minha respiração atingir os lábios secos da loura. Eu sabia o quanto era difícil resistir a tudo isso.

Selei nossos lábios com agressividade. Ela se deu conta muito rapidamente. Senti-a se debatendo contra meus braços, contra o beijo. Para ela era algo totalmente inaceitável. Irresistível também. Não cederia ao beijo até ela se render. Além disso, os lábios dela eram tão macios. Eu adorava beijá-la...Tocá-la. Quem diria que seria a loura que iria mexer tanto comigo?

Aos poucos, pude ouvir os olhos dela se fechando. Ela parecia se odiar por estar fazendo aquilo, mas seus lábios se abriram, e ela correspondeu o beijo. Da melhor forma. Afrouxei os braços, enquanto ela correspondia.

Agora ela parecia tão envolvida no toque que seus braços foram envolvendo minha nuca gentilmente. Estava claro e explícito ali. Não precisava ninguém para traduzir o significado daquilo tudo; nos amávamos e pronto. Apesar do ódio ainda existir. Interrompi o beijo e me aproximei do ouvido dela.

-Eu disse que você era fácil. – Sussurrei sarcasticamente. Pude sentir cada terminação nervosa do corpo dela se agitar, como se estivesse recebendo um choque elétrico. Ela me empurrou, com toda a sua força, insignificante.

-FODA-SE. Eu TE ODEIO!!! – Foram suas últimas palavras. Ela parecia prestes a ir embora, mas eu não deixei.

Peguei uma de suas mãos.

-Espere. – Ela parou me olhando com ódio. –Porque retribuiu?

-PORQUE EU QUIS, SATISFEITO? – Retrucou com ódio.

-Não. – Respondi.

-ENTÃO O QUE É?? PRECISA DE UMA TESE?!????- Inquiriu ela aos gritos.

Eu já sabia o que dizer.

-Não, eu não preciso de uma tese, Rosalie. Eu só preciso de você. –Terminei.

Eu a beijei. Mas não com a agressividade do beijo anterior, era algo muito mais intenso. Rose não foi capaz de vacilar, parecia que o meu toque tinha poder de controla - lá. E eu sabia mais do que qualquer um que ela também precisava de mim. Aquele ódio, era só uma partícula remoída de paixão que a cada dia, a cada hora, minuto ou segundo naquele acampamento, tinha significado tudo, e se transformado em um romance. Uma paixão. E não poderíamos resistir aquilo. Era muito mais forte que nossa razão.

Mais forte que nossa alma.

Envolvi sua cintura com cuidado, enquanto ela mexia no meu cabelo, envolvidos no melhor de todos os beijos. Que eu tive que parar, eu só queria dizer uma coisa. Estávamos sozinhos, em cima daquele tapete macio, velas, flores. Tudo. Era tão perfeito, que não poderia ser mais irreal. E o melhor é que ERA REAL.

-Rosalie... –Murmurei, sabia que o efeito do próprio nome dela, dito por mim era avassalador. Beijei-lhe o pescoço e ela se sentia incapacitada de abrir os olhos.O que era ódio mesmo? Raiva? Repulsa? –Fica comigo. – Aquilo não era uma pergunta, era quase uma afirmação, eu beijava seu rosto perfeito da pele branca mais lúcida.

-Hã... – A única coisa que ela disse, entregue completamente ao momento.

-Você é minha. – Afirmei. E aquele era todo o poder da minha palavra. Ela me queria, eu a queria. Ponto final.

Nossos beijos foram se tornando cada vez mais intensos. Ela não estava fora de si. Estávamos apenas mostrando o desejo que sentíamos à muito tempo. Deixei que minhas mãos percorressem sua coxa, coberta pelo vestido, enquanto iríamos nos deitando no tapete.

Ela realmente era minha, e diferente de qualquer outra garota, por mais impossível que fosse, tinha que ser ELA, ali, comigo. Eu a amava.

O que aconteceu naquela noite, ...bem..., fica em off.

Lívia Rodrigues Black
Enviado por Lívia Rodrigues Black em 27/06/2010
Código do texto: T2344373
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