Sabedoria de entender...
Quantas vezes, lá estou eu, tentando entender as diversas maneiras tão iguais que se vive. Quanto somos iguais, apesar de todos serem diferentes.
De uns dias pra cá, tenho pensado como o homem gosta de entender as coisas, mesmo nunca parando para ver a simplicidade das coisas á sua frente. Uns tentam entender a existência de Deus, outros a existência do homem, olhando muitas vezes por um lado ciêntifíco, mas quase nunca por outros ângulos.
Quando queremos entender algo, temos uma maneira pré-estabelecida de resolver a questão: sempre temos aquela velha opnião, aquele velho pensamento já estabelecido. Uns sempre colocam a ciência para explicar, na maioria deles, os já conhecidos Darwinistas ou evolucionistas. Outros sempre explicam com a fé.
O que na verdade quero dizer,é que sempre temos respostas para tudo, nunca nos permitimos errar, sendo que, quando isso acontece, sempre nos auto-flagelamos.
Chegamos ao ponto de cometer um dos maiores erros da sociedade atual. O erro de passar nossas idéias pré-estabelecidas para aqueles que ainda estão formando seu senso crítico, aqueles que ainda estão á conhecer a vida, as crianças. As colocamos em escolas onde os professores também ás flagelam,com idéias de crescer, ter um bom emprego e criar seus filhos, contribuindo assim para o sistema,mas nunca, as ensinamos à terem novas idéias, idéias de sociedade, de uma vida feliz e menos agoniante, sendo que só consideramos adultos, aqueles que já estão nessa vida de dores de cabeça e responsabilidades fincanceiras sem sentido.
O sistema que criamos em torno dessa maneira de pensar, se transformou em uma “mão-invísivel” que nós segura todos os dias. Quando alguém se encontra em um bom cargo, tendo boa renda, e possuindo muitos bens, mas tendo uma vida de compromissos e agonias, à consideramos uma pessoa vencedora. Mas quando encontramos uma pessoa que tem um cargo inferior, uma renda menor, que evita muitos compromissos para ler bons livros, ou passar algumas horas de diversão e ensino á seus filhos, à consideramos uma pessoa fracassada perante a sociedade.
Acredito que ainda não tenhamos nenhuma forma melhor de vida do que esse sistema; Ainda. Mas isso não é motivo para nos ajoelhar-mos perante ele.
Por fim, também tenho plena convicção, que se tivermos uma nova maneira de ensino, onde póssamos formar seres humanos errantes e pensantes, e não “seres-robôs”, que não pensam e não erram, apenas produzem, teremos melhores pessoas e melhores profissionais pelas ruas, e não o caos que o planeta esta se tornando.