O Testamento do Falecido
A- Depois da morte de meu marido essa senhora fica aqui em minha casa me atormentando! Ela não se cansa! Essa mulher é muito ridícula e atrevida!
B - (Entrando) Espero que você não esteja falando de mim!
A – Pois eu estava falando sim... Fique sabendo que eu falo o que eu bem entender na minha casa!
B- Sua casa? (Gargalhando) Imagino que você não esteja falando dessa casa.
A – É claro que estou! Pare de ser ridícula.
C – (entrando) Senhora chegou uma carta... Aqui diz que é para a responsável pela casa.
A – Deixe-me ver.
B- Você não pode! Eu sou dona e responsável por essa casa desde a morte de meu marido!
A- Seu marido coisa alguma ele era meu marido!
B- Não ele era meu até que você o roubou de mim!
A – Tudo bem! Ele era seu marido, que quando viu que podia ter algo bem melhor que você, fugiu comigo!
C- Para quem eu entrego a carta?
AeB- Para mim!
(As duas começam a brigar e acabam rasgando a carta)
A – Você viu o que você fez?
B – Eu fiz? Eu não fiz nada a senhora que rasgou a carta!
A – Basta! Quer saber? Eu vou embora!
B –Ótimo! Finalmente vai embora da minha casa!
A- Pois então eu fico!E a casa é minha!
C – (entrando) Senhora, o que eu faço para o jantar?
B – Hum... faça um suflê de abobrinha.
A- Nada disse quero que peça uma pizza de frango com catupiry!
B- Mas a senhora sabe muito bem que eu sou vegetariana.
A- E quem disse que a senhora vai jantar aqui?
B- É claro que vou estou em minha casa e vou jantar o que eu pedi!
A- Quer dar ordens?... Pois a senhora pode dar em um lugar muito especial... de baixo da ponte...afinal a senhora não tem casa!
C- Acalmem-se senhoras.
B- Nada de calma...vou chamar meu advogado para que ele possa mostrar a esta senhora o testamento de meu marido... Que alias eu nunca vi!
A- Ótimo pode chamá-lo assim a senhora vai e o meu nome em negrito lá!
B- Vou ligar agora! (no telefone)
B- Ele disse que vem aqui hoje a tarde!
A- Ótimo... Assim já resolvemos isso!
Cena 2
B- Eu vou abrir!... Como vai doutor?
D- Bem e a senhoras?
A- Ansiosas...
D- Acho que a noticia que tenho não vai trazer muita ansiedade e muito menos felicidade as senhoras!
B- Como assim doutor? Só chamei o senhor aqui para mostrar a esta senhora que esta casa me pertence a mim e ao meu falecido marido!
A- E eu já disse a esta senhora que o marido era meu e pela lei esta casa é minha!
D- Uéh as senhoras não receberam a carta que a justiça mandou?
A- Acho que recebemos sim, mais esta senhora a rasgou! O que dizia nela?
B- Eu não rasguei coisa nenhum a senhora que rasgou!
D- Parem já com isso... Vocês estão se comportando como duas crianças tolas!
A- Desculpe doutor! Mais afinal esta casa e tudo que tem nela pertencem a quem?
D- Exatamente esta casa, tudo que tem nela e todas as dividas também que alias são milhares! O ex-marido falecido das senhoras deixou muitas dividas que tem que ser pagas por vocês duas!
A- Dividas? Quanto?
D- Sim 50.000
B- O que? Como assim? Mais até morar de baixo da ponte é mais barato!
A- Mais na verdade a senhora que era mulher dele e não eu!
B- Não a senhora que era!
D- Vocês vão continuar a brigar como tolas enquanto de baixo da terra o falecido marido das duas deve estar gargalhando!
B- É verdade... vamos parar já com isso!
A- Vamos pedir aquela pizza?
B- Mais eu não já disse que eu sou vegetariana?
A- Tudo bem, tem pizza vegetariana também!
B- Ta legal! Pelo menos é melhor do que a comida da cadeia por longos anos!
D- Eu vou junto!
A- Tudo bem! Mais o senhor paga a conta!