Te mete?
(dedico àqueles que não conhecem meu lado atacado)
Bati palmas sentindo dor
Saí pra balada
E
Peguei
GRIPE
Doril?
Não sumiu
Apracur?
(Mas é pra gripe, dotô!)
Chazinho da vó, da mãe, de cadeira e
Nada
Cabeça zuada
Nariz, paladar, visão
Tudo no maior ‘nonsense’
Mas não me entrego,
Sigo
Convulsionando aqui e ali,
Febre das boas
Puro delírio
Uma varredura ao lado
Turvamente percebo
Um por todos e todos por um
Cadê o “todos”?
O Um t’aqui esperando a sua vez
Esperar
Esperar
Esperar
Quando criança achava este verbo virtuoso e nobre
Hoje dei pra ter pressa e achar a esperança um porre
Mas vamos, no ritmo de conversa chinesa
(Estes sinais devem ter alguma beleza)
Pirilampos, baratinhas, bicho gente e outros insetos,
Amanhã comprarei meu sonhado travesseiro
Feito com tecnologia da NASA
Quem sabe assim a cabeça vai de vez pro espaço E a vida fica leve!!!
vem, toma logo o meu beijo pra calar a minha boca!