"Confissões de um adolescente em crise"
“Confissões de um adolescente em crise”
Ás vezes eu perco preciosos tempos olhando pra lua,
Olhando as estrelas no céu e me perguntando quem sou.
Por que na verdade eu nunca entendi o que faço no meio da humanidade.
Nos momentos em que estou só, essa pergunta vem me assombrar,
Extraindo pressionadamente lágrimas que corre pra lugar algum no meu rosto.
Perco-me, mesmo certo de onde estou, aqui, parado.
Lembro-me das tantas amarguras, angustias e inseguranças que envolvem meu coração.
Quando finalmente peso que estou fluindo, andando para frente, volto pra realidade e sei que estou aqui sem saída, procurando um remédio pra curar essa dor, estancar este sangue que desce em forma de lagrimas e mancha a vergonha do meu rosto, que eu sempre soube que estava lá, mais que o tempo inteiro não quis acreditar nisso.
Estou tentando me abrir como nunca fiz antes e sei que esse é o melhor lugar. De alguma forma emanam forças pra que eu possa vomitar tantas amarguras, pedradas que me fizeram engolir. Minha vida é a solidão, mais eu não gosto de me sentir com tal. Sozinho aqui com minha depressão que não fala, não ouve, não sente, não vê, mais machuca e me obriga a chorar. Esse abismo onde estou, não fui eu quem criou, mais fui condenado a estar aqui injustamente. Tento de alguma forma sair daqui através dos meus poemas. Eles me dão uma sensação de leve de liberdade. Certamente quero que as pessoas vejam isso. A passagem do escuro para a iluminação, da prisão para a liberdade.
Agora, mais do que nunca, tento me confortar. Faço dessa lagrima tão inconfortável o incentivo pra continuar. Viver mesmo que isso me custe pisar em espinhos. Estou me acostumando!
Sempre pensei que alguém iria me salvar, mais eu sempre, sempre estive enganado. É muito improvável que alguém te veja no abismo e vá lhe salvar. “Não existem bons samaritanos”.
Oração das almas é um exemplo disso:
- é melhor ser vazio, do que ter uma vida cheia de ilusões.
Eu sou tão jovem, tão jovem!
Nunca entendi por que sou vitima dessa dor profunda, que consegue chegar até a divisão da minha alma.
E por isso eu choro, eu sangro, eu sofro.
Victor lleoni.