O que somos?

O que somos?

Somos um símbolo. Um campo magnetizado. Sementes das futuras sementes. Somos a vida “robótica”, que não precisa pensar, apenas usar as informações que a nós foram dadas. Cada ser humano é um belga, vivendo um paradoxo. Um dia cheio de mentiras omitidas, onde cada um sabe a verdadeira verdade: somos frutos de um passado que finge florescer!

Somos um símbolo. Ninguém é de ninguém. Os elos não são feitos pelo amor, mas por sentimentos condensados dentro de nós, em que se misturam e formam algo que faz-nos ver o outro de um modo melhor. E isso não é amor fraterno. É um conjunto de interesses que se é formado, para suprir expectativas que nós somos incapazes de doar ao semelhante.

Somos um símbolo. Afinal, ninguém ama porque é amado. Ama porque amor foi derivado de outros sentimentos menos importantes. E todos nós temos sentimentos inúteis.

Somos um símbolo. E o amor acompanha a evolução do homem. Não a evolução do macaco até o Homo Sapiens, mas uma interna. Isso significa que não se ama porque amar é legal, mas porque amar traz benefícios a si próprio.

Somos um símbolo. Somos porque “símbolos” podem representar qualquer coisa. Não que sejamos qualquer coisa, no entanto, qualquer coisa sempre pode ser achada dentro de nós. Quem diz amar quem não conhece, não é mentiroso apenas, é alguém que não ama nem a si mesmo.

Marciela Taylor ( Marciela Rodrigues dos Santos )

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Os textos aqui publicados, salvo indicação outra, são dedicados às amigas Juliana Lopes e Ângela Denise

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Marciela Taylor
Enviado por Marciela Taylor em 16/04/2009
Reeditado em 18/11/2009
Código do texto: T1541741
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