Desenrolar de um dia enrolado-capitulo 7

Era fim de tarde, e o Sol que havia acabado de aparecer refletia uma luz linda nos olhos dele. Ele estava impossível de resistir, bem, não era eu quem iria. Antes que ele pudesse dizer algumas coisa mais coloquei minhas mãos na nuca dele e me aproximei de modo que nossos lábios estivessem quase se encostando. Fechei os olhos e me deixei levar pelo momento. Não sei quanto tempo durou até abrirmos os olhos e nos abraçarmos novamente.

Depois de mais alguns beijos e, graças, ninguém nem nada para nos atrapalhar, fomos andando devagar, ele me abraçando, em direção ao meu prédio. Foi ai que percebi que o Sol havia substituído as nuvens, que havia um arco-íris no céu, e que a chuva, mesmo fraca diminuía aos poucos. Chegamos na esquina, onde eu apontei para ele meu prédio.

- Aquele ali!

- Hum, bom saber. É bonito – observou ele – qual o seu andar?

- Sexto.

- Bom saber – disse ele sorrindo e passando a mão pelos meus cabelos.

- Bobo

De repente algo se passou pela minha cabeça, quantas horas seriam? Olhei para o relógio do pulso esquerdo dele, 17:17. Dei um risinho e pensei como tantas coisas poderiam acontecer em um dia só! Apesar de haver começado do modo que começou, o dia havia sido muito bom!

- Rafa – disse ele constrangido

- Que foi?

- Me dá um abraço forte?

Apenas abracei-o, muito forte. A impressão era de que já nos conhecíamos estávamos juntos há tempos.

Foi aí que comecei a perceber que todos temos problemas e que sempre valorizamos mais o nosso. Tipo, ele tinha passado por uma situação igual a minha e eu achando que eu era a pessoa que mais sofria no planeta. Talvez isso ligava a gente mais, pois tínhamos passado por situações iguais e sabíamos o tanto que era ruim.

Sentamos na calçada, ele examinava meu celular e eu olhava para a florzinha que ele havia me dado (amarela, uma gracinha!)

- Bernardo, tenho que ir agora, meus pais devem estar preocupados e eu estou muito cansada também.- falei querendo dizer que gostaria de continuar com ele, sem que ninguém nos atrapalhasse. Ele me puxou pela cintura, me beijou e sussurrou no meu ouvido:

- Bem que esse dia perfeito poderia durar mais. Mas, amanhã será ainda melhor. – me abraçou forte e foi comigo até a portaria do prédio.

Não faço idéia de como consegui sair de perto dele e entrar no prédio, acompanhada por seu olhar.

Lógico que tive que relatar o assalto e o por quê do términeo do meu namoro com o Eduardo umas mil vezes em casa. Mas cada vez que eu repetia o caso tinha mais certeza que era mínimo comparado as coisas boas que haviam acontecido no dia.

Depois de comer e tomar banho fui me deitar. Já estava dormindo quando meu celular que estava ao lado da minha cama deu um bipe. Abri o flip, eram 22:22 e na tela havia uma nova mensagem de texto recebida:

“Boa noite, durma bem. Amanhá seu dia será melhor, que dizer, nosso dia. Um beijo, Bernardo”

Sorrindo e bastante alegre voltei a dormir com a certeza de que o amanha seria melhor que hoje.

FIM !

Ps1.: Queremos agradecer a todas as pessoas que leram e as que comentaram, foi importante pra nós =)

ps2.: Estamos ecrevendo a segunda parte dessa historia, postaremos assim que puudermos!

Abraços, Raquel e Bárbara

Bárbara e Raquel
Enviado por Bárbara e Raquel em 23/01/2009
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