JOVENS DO BRASIL- capitulo quatro
CAPITULO QUATRO: DIFICULDADES
Na vida passamos por muitas dificuldades para chegar onde queremos talvez sem elas nossa vida seria um tédio total, passamos por elas pra enfrentar os obstáculos e vencer.
No dia seguinte o sol brilhava forte uma linda mulher descia o morro sua pele era branca aparentava ter entre vinte e vinte cinco anos, seus cabelos eram ruivos tinha uma bolsa na mão e rebolava muito, ela entrou na casa de Rodrigo ele estava muito no sofá com os olhos fechados mais não estava dormindo, ela se ajoelhou e ficou olhando pra ele depois se aproximou e começou a beijar ele bem na boca ele abre os olhos assustado.
“É você” – Disse Rodrigo.
“Vim saber como você esta depois de tudo o que aconteceu” – Disse ela.
“Vou indo” – falou ele.
“Vai sair? Ta todo arrumado.” – Perguntou ela curiosa.
“Vou sim estou esperando a Fernanda vamos até a delegacia” – Disse ele.
“Então vocês voltaram?” - Perguntou ela.
“Mais ou menos Karla... Não oficialmente.” – Falou ele.
Karla vive com a mãe seu pai morreu e ela nunca o conheceu pelo menos é o que ela sabe.
“Então eu já vou indo tchau gato” – Disse Karla.
No apartamento um homem estava sentado no sofá, ele era o pai de Carlos e kely, tava quase na faixa dos cinqüenta mais não aparentava não tinha nenhum cabelo grisalho e quase não tinha rugas ele é um investigador profissional, já foi da policia mais agora trabalhava por conta própria... tudo estava calmo quando ele gritou.
“Carlos, Fabiana kely venham cá.”
Os dois saíram de seus quartos bocejando e se espreguiçando.
“O que é seu Sousa?” – Perguntou Carlos.
“Quem de vocês roubou meu dinheiro?” – Perguntou Sousa.
“Não faço a mínima idéia do que você ta falando” – Disse Carlos encarando o pai.
“Vocês pensam que me enganam? Não sabem que eu posso descobrir.”
“Vai em frente investigador, você não acha que pode ter sido sua mulherzinha?” – Provocou Carlos.
“Essa mulher é sua mãe e se ela quisesse ela podia muito bem ter me pedido... Foram vocês.” – Falou Sousa quase gritando.
“Não torra, já sou maior de idade e vacinado, quem é você para me dar sermão?” – Perguntou Carlos atônito.
“Já que é assim então vai.” – Desafiou Sousa.
“Vou mesmo” – Disse Carlos.
“A é, só me diz uma coisa como você vai sobreviver?” – Perguntou ele com um riso no olhar.
“Eu tenho a herança que meu avô me deixou, um apê... quer saber eu não sei o que é que eu ainda estou fazendo aqui? – Disse Carlos que já ia voltando pro quarto pra pegar suas coisas.
“Onde você pensa que estar indo? Tudo que tem aqui foi eu que comprei... Ainda vou deixar ir com essa roupa do corpo por pena , então o que você esta esperando ai.” – Disse Sousa.
Carlos ficou encarando ele e depois falou
“Então ta velho”
Carlos saiu e fechou a porta com raiva..
“Papi, você tem certeza que vai deixar ele ir?” – Perguntou Kely.
“Ele que fez essa escolha pode ir” – Disse Sousa.
Kely foi pro seu quarto enquanto Sousa continuou lá em pé depois sentou no sofá com um olhar de arrependimento quando o telefone toca era Chris.
“Oi Chris como é que você ta? Soube que veio aqui uns dias atrás.”
“Fui só fazer uma visita, mais eu tou precisando de você pra outra coisa, quero que me ajude a solucionar uns crimes que parecem estar relacionados”
“Todo bem eu não estou com nenhum caso mesmo vai ser um prazer ajudar teu departamento mais fala ai como você ta?”
Perto dali Carlos andava só de pijama quando avistou um orelhão e fez uma ligação a cobrar quando a atendente terminou ele falou.
“Oi estou precisando de você vai até o meu apê novo anota o numero ai fica na rua...”
Rodrigo ainda continuava deitado no sofá quando a porta se abre era Fernanda.
“Drigo” – Chamou ela.
“Oi minha linda senta ai” – Disse ele também se levantando e sentando do lado dela.
“Os técnicos da perícia vieram aqui?”
“Vieram sim mais eu preferi sair tava lá no movimento de Hip - Hop o Zuca faz um belo trabalho”
“É meu irmão é uma pessoa iluminada, mais já ta na hora de irmos, sabe como os ônibus aqui demoram a passar.”
Fernanda ia se levantando quando Rodrigo puxou o braço dela e deu um beijo na boca dela.
“Te amo, te agradeço muito por ta do meu lado nesse momento difícil” – Disse ele dando outro beijo nela.
“Já ta na hora, você tem a vida toda pra mi beijar, vamos.”
Rodrigo riu singelamente se levantou pegou a chave saíram mais antes ele traçou a porta.
Na mansão de Fátima Cláudio E Rosana tomavam café quando Fátima desceu as escadas calmamente ainda se lembrava do tombo que tinha tomado dias atrás, ela sentou na mesa junto com eles.
“Não caiu dessa vez?” - Perguntou Rosana.
“Bom dia pra você também Rosana” – Cortou Fátima.
“Bom dia filha como vai indo?” – Perguntou ele já sabendo dos últimos acontecimentos.
“Sabe eu estou com muita pena do Rodrigo e da karyne, perder os pais e a pessoal que você ama é muito ruim’ – Respondeu ela ainda abalada.
“Coitado desse garoto, se ele precisar de qualquer coisa qualquer coisa mesmo, você pode me dizer” – Disse ele.
“Você sempre fazendo caridade” – Reclamou Rosana secamente.
“Acho muito difícil ele aceitar ele é muito orgulhoso” – Respondeu Fátima ignorando a mãe completamente, na verdade todas as conversas eram assim apenas entre o pai e a filha já que não saia nada de bom da Rosana.
“Vai sair filha?” – Perguntou Cláudio.
“Vou sim vou até a delegacia depor sobre as mortes.” – Disse ela.
“Vai sozinha, você não que ir com ela Rosana?” – Perguntou Cláudio.
“Não precisa eu vou com a karyne” – Respondeu.
Carlos chegou ao seu novo apartamento foi até a suíte pegou umas roupas no armário e uma toalha limpa e foi se banhar.
Fernanda e Rodrigo desceram do ônibus e entraram na delegacia eles foram atendidos e ficaram esperando serem chamados minutos depois Fátima também chegou com Karyne e o motorista.
“Oi gente” – Disse Fátima.
“Oi Fá” – Disse Fernanda abraçando Fátima e depois Karyne.
“Oi Drigo” – Falou Fátima.
“Oi” – Respondeu ele.
Os quatro ficaram sentados sem saber o que conversar nesse momento tão difícil pra todos eles, quando Sousa entra com uma roupa social, Fátima ficou olhando pra ele com a boca aberta.
“Jesus me chicoteia” – Disse Fátima baixinho.
“Bom dia” – Disse Sousa.
“Bom dia” – Todos responderam.
“Daqui a pouco eu falo com vocês, com licença.” – Disse Sousa cruzando o corredor e entrando em uma sala.
“O que era aquilo?” – Perguntou Fátima.
“Um homem” – Respondeu Rodrigo.
“Engraçadinho não era um homem era um Deus grego.” – Falou Fátima.
“Eu já vi ele em algum lugar” – Comentou Karyne.
“Eu também ele não é o pai do Carlos?” - Perguntou Fernanda.
“É e ele mesmo.” – Confirmou Rodrigo.
...
Carlos já tinha saído do banho estava deitado no sofá quando o interfone tocou, ele se levantou e atendeu.
“Pode mandar subir.”
Alguns minutos depois bateram na porta, Carlos correu e abriu
“Entra Karla” – Falou Carlos.
Na delegacia eles continuavam esperando quando Chris se aproximou
“Bom pessoal, o Rodrigo Santos Almeida pode me acompanhar?” – Disse Chris.
Rodrigo se levantou e seguiu ele, cruzaram o corredor e entraram em uma sala.
...
Carlos puxou Karla e jogou no sofá laranja, depois fechou a porta da sala e se deitou em cima dela beijando-a na boca deslizou a mão sobre a barriga dela passando pelos seios e depois tirou a blusa dela, foi descendo a mão ate a saia e abriu o zíper depois tirou a saia de Karl, Carlos se sentou colocando ela em suas pernas, deslizou as mãos sobre as costas dela abrindo o sutiã, ela o abraçou rasgando a camisa dele, Carlos deitou ela no sofá passando a mão nos seios dela e começou a beijar ela novamente.
“Não e melhor irmos pro quarto?” – Perguntou Karla.
“Tenho uma idéia melhor” – Disse Carlos.
Ele a puxou e levou para a cozinha colocando-a sobre a mesa chegando ate a derrubar algumas panelas... Depois só se viu a calcinha dela e o calção dele caindo no chão de cerâmica preto com branco.
Na delegacia Rodrigo já estava em uma sala sentado diante de uma mesa do outro lado dela estava Sousa sentado, e ao lado dele Chris de pé, e ao fundo ficava o escrivão usando um computador muito moderno que Rodrigo sempre sonhou ter um... Rodrigo ficou surpreendido ao ver que a sala tava muito clara, ele sempre imaginou esses interrogatórios em uma sala muito escura onde só ficava quem iria fazer as perguntas.
“Bom, vamos começar” – Disse Sousa pegando um papel que estava na sua frente – “Onde Você estava quando tudo aconteceu?”
“Bom depois da morte do João eu contei tudo que eu sabia pra policia e fui pra casa, contei tudo o que houve de tarde eu sai fui me encontrar com a Fernanda, quando estávamos conversando ouvimos tiros, tava tendo uma invasão no morro.” – Disse Rodrigo antes de ser interrompido.
“Você acha que essa invasão pode ter sido uma espécie de bode espiatório, pra desviar a atenção de todos? Para que outra pessoa possa ter matado seus pais?” – Perguntou Chris.
“Sinceramente eu não faço idéia, mais pode ter sido sim já que quando minha mãe acordou antes de morrer ela falou de uma loira.” – respondeu Rodrigo.
“Continue” – Comentou Sousa.
“Bom depois dos tiros corremos para a praia que fica perto da favela.” – Disse Rodrigo.
“Você tem álibi?” – Perguntou Sousa.
“Sim, pode perguntar pro pessoal do quiosque onde eu comprei água de coco.” – Respondeu Rodrigo.
Na favela Zuca estava indo pro movimento de hip-hop da favela no qual ele coordenava quando viu um carro preto parado em frente a casa do Rodrigo ele achou estranho já que sabia que ele e Fernanda tinham ido depor ele sentiu medo e curiosidade então resolveu ficar parado e observar, um homem saiu do carro com algo na mão, Zuca teve uma idéia e pegou o celular e começou a tirar fotos, esse homem estava vestido de terno e usava luvas ele abriu o portão que nunca era fechado , Mais Zuca ficou surpreendido mesmo quando esse homem tirou uma chave do bolso e abriu a porta, Mais como? Perguntou-se Zuca, o homem voltou trancou a porta entrou no banco traseiro do carro e depois o carro saiu Zuca não tinha mais nada a fazer a não ser ir para o centro cultural.
Na delegacia Rodrigo continuava depondo.
“Você tem algum inimigo?” – Perguntou Sousa.
“Todos temos inimigos... Tem um cara lá na faculdade que não vai muito com a minha cara.” – Respondeu Rodrigo.
“Quem?” – Perguntou Chris.
“É... O... O... O Carlos, seu filho, mais eu não acho que ele seria capaz de fazer isso, o que ele tem é só marra.” – Respondeu Chris.
“É...posso saber qual o motivo de vocês digamos não se cheirarem?” – Perguntou Sousa.
“Na verdade eu não sei, ele simplesmente nunca falou comigo mais eu acho que é por que eu moro em uma favela.” – Respondeu ele.
No centro cultural de hip-hop Zuca tinha acabado de chegar, o centro era uma sala com paredes brancas mais já desgastadas.
“Galera, vamos começar hoje iremos aprender alguns passos novos e revisar alguns, mais antes como eu sempre inicio façam um circulo... Bom antes de tudo quero saber como vocês vão na escola, pois a educação é a base de tudo.” – Disse Zuca.
Jessé Pires
E ai pessoal digam o que estão achando.