Meu cachorro preto e branco

 

 

Com seu focinho pontudo,

Pra realçar o sorriso,

Meu cachorro tão peludo,

É o amigo que eu preciso.

Suas orelhas pontudas,

São antenas do humor,

Pois elas me dizem tudo,

Até se ele sente dor.

Seus olhos são engraçados,

São jabuticabas puras,

Que contam fatos passados

Suas doces aventuras,

Quando brinca de fantasma

Sob o lençol que rasgou,

Pensa que eu não sei que é ele

Que da mamãe apanhou.

Por rasgar o lençol branco

Que um dia ela bordou.

Meu cachorro me diz coisas

Que me enchem de alegria,

Com seu olhar amoroso,

Que aguça a fantasia.

Moby Dick é o seu nome

Ele até sabe nadar,

Só late se sentir fome,

Ou se alguém o assustar.

Sua cabeluda cauda

Se move alegremente,

Quando vai pela estrada

Em companhia da gente.

Cachorrinho tão esperto,

Por que você foi partir

Deixando meu peito aberto

Com sua ausência daqui.

Eu não sei se cachorrinho

Tem anjo pra orientar,

Pra te levar com carinho

Pra teu céu particular.



(Hull de La Fuente)

Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 22/04/2008
Código do texto: T957165
Classificação de conteúdo: seguro