Farofino e a assembleia dos ratos...
Conheci essa historieta no segundo ano primário, em 1959, aluno de dona Zinha. A rataiada andava às voltas com o gato, com justificada razão...cada dia era um dos roedores que caía no papo do bichano... Reunidos em assembleia, os ratos planejaram o golpe...que parecia perfeito: um guizo amarrado no rabo do bichano, pelo incômodo do barulho, iria fazê-lo disparar mundafora, a desaparecer em desespero... E a decisão foi unânime...mas, porém, contudo, todavia, no entanto...naquela hora da onça beber água, quem se disporia a executá-la...? Silêncio absoluto, seguido de dispersão total...
Durante anos a fio, e a pavio, eu associava o nome do gato à farofa, que conhecia, e gostava. Somente na vida adulta, já na maturidade foi que me dei conta, assim como num estalo digno daquele do Padre Vieira, foi que matei a charada: sem a farofa...e sem galhofa: o felino era de faro fino... e eu, querendo voltar a ser menino...