As fadinhas Emilinha e Verinha

 

 

Era uma vez duas irmãs,

Emilinha e Verinha, elas eram gêmeas, eram iguais até no pensamento.

 

Em uma manhã ensolarada de outubro estavam andando perto do jardim da sua casa  e de repente se transformaram em fadinhas, uma tinha uma roupa rosa com brilhos de estrelinhas em volta do rodado do seu vestido, a roupa da outa fadinha

era um vestidinho verde com flores cintilantes que pareciam cristais que acendia e apagava.

 

Ao segurarem suas varinhas mágicas, um barulho enorme fez:

Tbum...!

E voaram entre um céu azul a qual avistavam as pessoas bem pequenas, o jardim da sua casa já não conseguiam avistar mais, as flores, agora eram miniaturas florais que mal conseguiam sentir o seu aroma, antes desta mágica, todos os dias ao acordar sentiam aromas florais.

 

Estavam voando muito alto, de repente um cometa bateu nas asas das fadinhas e Tbum!

Foram rodopiando do céu até um buraco enorme na terra, foram indo em caracol, bateu um pedaço da  asa da Emilinha em uma pedra e a sua varinha quebrou.

Verinha ao cair segurou a sua varinha ainda intacta.

 

Foram parar em um mundo invertido, tiram algumas princesas e rainhas tomando café da manhã, mas acharam tão estranho, as xícaras estavam de ponta cabeça e tudo era assim e neste mundo era tudo invertido, até elas estavam de ponta cabeça e tudo era em preto e branco.

 

Do nada apareceu um espelho enorme, o brilho e a cor dos vestidos das fadinhas ainda cintilavam até mais, pareceriam luzes de pisca-pisca.

 

Emilinha falou:

 

- Que estranho este lugar!

Como estamos conseguindo ficar de ponta cabeça?

O café da xícara não derruba e os nossos vestidos parecem mas uma árvore de Natal decrão brulhosos que estão.

Começaram a gritar pela sua mãe, mas ninguém ouvia elas, as pessoas que ali moravam andavam para lá e para cá, uns levando ouro em carroças, outros com roupas que pareciam de reis e rainhas.

 

Verinha teve uma idéia pediu com a varinha que restou que voltassem para o seu mundo pois ali não tinha espaço para brincarem e nem flores.

E já estava sentindo falta da sua mãe.

 

Veio um guarda informando que era a hora do tribunal e elas por invadirem o mundo invertido deles iriam ser julgadas.

 

Verinha falou:

- Como assim nós somos fadinhas, mas no nosso mundo somos somente crianças.

 

Enquanto isto no mundo normal, dona Celeste gritava:

-Filhas acorda! Hoje é o aniversário de vocês, será um dia mundo longo e ainda precisamos ir pegar as roupinhas de fadas que pediram para usar a tarde.

 

Emilinha e Verinha deu um pulo da cama, assustada, mas aliviadas pois era somente um sonho.

Desceram as escadas e na mesa da cozinha se depararam com um belo café da manhã preparado especialmente para elas, as xícaras estavam ainda de pé.

Correram para a janela para ver se as flores ainda estavam lá no lugar, sim o jardim estava mais florido e exalavam aromas como nunca antes.

 

Contaram o sonho para a sua mãe e festejavam a tardezinha de primavera a sua festa que era de fantasia, chegavam as outras crianças convidadas , algumas delas de princesas.

 

Faziam 7 anos...

 


Foto: Google 

Marisa Sá
Enviado por Marisa Sá em 19/10/2024
Reeditado em 19/10/2024
Código do texto: T8177396
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