LÁ NA FLORESTA...
E, lá longe, na floresta,
Um passarinho, coitadinho,
Está sim pois que dizendo,
De pouco em pouco, enfim,
Seu habitat está morrendo...
O sapo, ele, sutilmente fala
No sapeado de vóz que tem,
O seu rio está poluído, heim?
Ai, que tristeza hostil atróz,
Na água, oxigênio reduzido...
O urubú já disse, entre
Antônimos e sinônimos,
O buraco de ozônio que
Ele vê no céu está grande,
Logo fica mais grande ainda...
A poluição é tanta quanta,
Já agride os neurônios,
Do joão, do José, do Antônio,
OLha, olha, caro amigo,
Que se deixe de lero-lero,
Assim já era, nossa terra azul...