A RAPOSA E O COLAR CHORÃO.
Em uma floresta morava uma raposa tão esperta que podia falar e ate uma calça marrom ela usava
Ela gostava de ficar perto das crianças e brincar com elas.
Perto dessa floresta tinham varias casas com moradores maravilhosos. E em uma dessas casas morava a mãe de uma menina muito legal que se chamava Fernanda.
A mãe da Fernanda era muito carinhosa com sua filha e lhe deu de presente um lindo colar mágico, recomendando que ela cuidasse dele e que o colar falava.
A menina olhou para o lindo colar de brilhantes pedrinhas e feliz foi brincar lá fora perto das arvores.
A raposa olhou a menina de longe e foi se aproximando devagarzinho para olhar mais de perto o colar da menina de pedrinhas reluzentes.
-Deixe eu ficar perto de você menina, conversar um pouco e brincar?
-Sim, claro que pode , vamos brincar de correr , de pular .
E dando um enorme pulo a raposa viu de perto o lindo colar e se interessou por ele , e o cobiçou para si.
E falou que lindo colar, tire ele para mim ver .
E a menina tirou e a raposa pegou e olhou as lindas pedrinhas .
E falou que lindo e colar e quando a menina foi pegar o colar a raposa falou : Olhe que lindo pássaro azul esta voando ali, nossa que lindo.
E Fernanda olhou para ver o pássaro e a raposa escondeu o colar no bolso e saiu correndo , tão ligeira que a menina não conseguiu alcança-la
E chorando voltou para casa , contou para sua mãe e para seu pai e continuou chorando.
E a raposa estava bem longe da menina e começou a ouvir o colar chorando, chorando sem parar, e dizia para a raposa: eu quero voltar para a Fernanda eu sou da Fernanda, me leve de volta, me devolva, chorava, chorava.
Então a raposa não aguentando mais tanto choro, voltou perto de onde a menina brincava e não a viu.
Ela voltou mais duas vezes e encontrou a menina e disse: estou devolvendo este colar chorão, e dando para a menina saiu correndo pois não suportava ouvir o choro do colar chorão.
E a menina feliz colocou o colar no pescoço e foi mostrar para a sua mãe e seu pai o colar que a raposa havia devolvido.
Moral da historia: O alheio chora o seu dono.