O PATO GULOSO
Foi na casa da vizinha
Bem na hora do almoço
Sentou na mesa da cozinha
Comeu as frutas, até o caroço.
A gulodice estampada
Na forma de comer
Ao ver uma empada
Não conseguiu se conter.
E assim passava a hora
Todos só olhando
O pato não ia embora
Parecia esfomeado.
Quando chegou uma travessa
Nem olhou o que tinha
Era tanto a sua pressa
Se engasgou com a espinha.
Correram para socorrer
E agora o que faço
Socorro, eu Vou morrer
Vamos levante o braço.
O pato caiu no chão
Quase não respirava
Mas aprendeu a lição
Que a gula lhe matava.
Autoria Irá Rodrigues.