CONTOS INFANTIS

DEUS SEJA LOUVADO!

JESUS! - NOME QUE SALVA!

“ NÃO IMPEÇAIS AS CRIANÇAS!

DEIXAI QUE VENHAM A MIM, TODAS...”

PALAVRAS DE JESUS, O BOM PASTOR

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SENHOR! ABENÇOA TODAS AS CRIANÇAS !

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NOSSO SENTIMENTO E CONSTERNAÇÃO POR TODAS AS CRIANÇAS, OS ANJINHOS, ATINGIDOS PELA INSÂNIA!

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CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA TEL. 188

“O DIREITO NÃO PODE SE PRESTAR A ACOBERTAR AS INIQUIDADES!”

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O MENINO SONHADOR // ESTHER LESSA

Era uma vez um homem que tinha uma oficina de sapatos. Numa época em que não havia fábricas. Ele tinha dois filhos. Era um artesão que fazia com refinado cuidado, o seu trabalho. Um artista! Os meninos iam aprendendo e ajudavam na confecção dos calçados. Logo cedo, depois de tomar o café e chocolate ; e comer o pão que a mulher fazia em casa; e ainda a geleia de morangos, o homem abria sua lojinha na frente da casa, onde morava com a família. E se punha a trabalhar. Junto com os filhos, Betinho e Juquinha, que chegavam logo depois.

Os meninos tinham que cortar o couro que já era curtido e preparado para o serviço. Tinha também a pelica de várias cores. E deviam se ocupar das gavetas onde ficavam as fivelas, as linhas para as costuras, as correntinhas e fitas, para laços que enfeitariam os sapatos. E cuidavam das ferramentas também.

Juquinha gostava mais de limpar a oficina e arrumar as prateleiras, colocando os calçados que estavam sendo preparados... e os que já estavam prontos para a entrega. Ele ficava encarregado também, de anotar os pedidos e entregar as encomendas.

Mas era o seu irmão Betinho, quem tirava as medidas dos pés dos clientes. E já estava começando a executar com perfeição, lindos exemplares de sapatinhos femininos infantis.

Um dia, uma senhora muito elegante, entrou na loja, com uma menina que usava um bonito vestido azul, cheio de estrelinhas bordadas. Trazia uma fita de veludo nos cabelos loiros. Tinha as faces bem rosadas; e brilhantes olhinhos cor de mel. A mulher queria justamente , encomendar um par de sapatinhos azuis para a filha.

Depois daquele dia, Betinho começou a sonhar com a garotinha. Imaginava estar passeando com ela e brincando com bolhas de sabão, que saíam coloridas pelo ar... e depois se desfaziam. Via-se soltando pipas, sob os olhares risonhos da linda menina. E correndo, a se esconder, para por ela ser encontrado. Betinho se imaginava com ela, à beira de algum lago, onde peixinhos dourados nadavam sem parar.

Esses devaneios aconteciam quando ele estava preparando os calçados dela. Procurou fazer o melhor que soube. Feito pelas mãos de um menino sonhador, aquilo se tornou uma obra de arte.

E olhos curiosos ou não, apressados ou não, fatigados ou não, sempre se encantavam com a visão daqueles delicados sapatinhos. Que foram feitos com um carinho a mais. E tudo que é feito com amor, é sempre maravilhoso.

Mas a doce menininha, nem de longe, soube que um dia, inspirara os sonhos daquele menino. E que por isso mesmo, os seus sapatinhos ficaram mais bonitos e charmosos do que os de qualquer princesa no mundo.

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O MILHARAL // ESTHER LESSA

Todos os dias, os irmãos porquinhos iam até o milharal e comiam todas as espigas que podiam. Nada os atrapalhava. Ficavam ali, brincavam, depois largavam tudo pra lá ; e iam embora. Bem contentes e saciados.

Mas um dia, quando chegaram, não puderam fazer o que faziam todos os dias. O milharal estava todo cercado. Não podiam entrar. Era cerca com arame cheio de pontas, que machucavam.

Taco e Roti ficaram desolados. Como poderia ter acontecido aquilo? Agora, aquele passeio tão legal, estava totalmente prejudicado. Essa, não! Tinham que fazer alguma coisa ! E começaram a pensar. Quem poderia ajudá-los? Será que os passarinhos poderiam pegar com os bicos e trazer até eles? Não. Isso não daria certo. Os bicos são pequenos e não trariam bastante milho para encher as suas barrigas. Ah! Quem sabe, as girafas ? Elas têm aquele pescoço comprido... e poderiam pegar as espigas, por cima das cercas. Mas, onde encontrar uma girafa ali? Elas vivem tão longe! Ai...ai...ai... Temos que encontrar um jeito. Não vamos ficar sem nossas suculentas espiguinhas de milho.

- Já sei! – disse Roti. Vamos procurar o tatu.

- O tatu? – perguntou Taco.

- Sim. Ele sabe cavar buracos.

E assim, saíram os dois, procurando a casinhola do tatu. Este, lhes disse que seria necessário encontrar um lugar meio escondido, para ser a saída do túnel que ele ia cavar. Essa saída, acabou sendo embaixo de uma árvore. Se fosse num lugar muito visível, o dono do milharal poderia tapar a portinhola. E aí, os pobres porquinhos ficariam presos.

O tatu teve que trabalhar muito. Chamou os companheiros e cavaram um túnel bem grande, que ia dar bem dentro da plantação de milho. Isso foi a alegria de Taco e Roti. Dali em diante, não haveria mais problema. Era só passar pelo túnel e logo estariam saboreando as gostosas espiguinhas. Estavam muito gratos aos amigos.

Quando recebemos um favor, devemos sempre retribuir. Por isso, como pagamento, eles mostraram aos tatus, um canto onde havia muitas larvas e insetos . Aquilo era o prato predileto e um verdadeiro banquete, para os cavadores de buracos.

E todos ficaram felizes.

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Esther Lessa
Enviado por Esther Lessa em 11/10/2023
Código do texto: T7906474
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