Cadê tú, Tatu?
Ao Meu Amigo Espírito Santo.
“O Espírito nos ajuda se reconhecermos que somos fracos." - Rom 8,26.
Parte I
O quão grande é o mundo e seus encantos, das mais pequenas e simples criaturas é possível ver as mais extraordinárias histórias.
Em uma toca no chão, havia um Tatu, uma família inteira de tatus para ser mais exato. Escavado na encosta do barranco, não é uma toca suja e enlameada, é uma boa toca e acima de tudo, um bom lar.
A família de Tatus era bem conhecida, fortes e inteligentes, eram aventureiros, sempre dispostos em conhecer novos lugares. Mas o jovem e pequeno tatuzinho era um tanto diferente, Seus familiares e ancestrais era exploradores, seu tataravô cruzou o Atlântico e conheceu os reis na Europa, seu bisavô cruzou todo o rio Amazonas, sua tia avó escalou o Everest e seu pai navegou o círculo polar.
Descobriram pirâmides, tesouros e cidades perdidas, pintados por grandes artistas e músicas foram criadas para eles. São feitos mais que formidáveis para um tatu. Mas o jovem tatu, há, esse era diferente, não o diferente do jeito bom, de ser único no mundo, mas diferente no sentido de não ser nada, sem coragem e seu ímpeto da mesma forma que vinha logo ia embora, medroso como nenhum outro.
Pouquíssimas foram as vezes em que se arriscou para além do conforto do lar, para se aventurar em brincadeiras com os irmãos e amigos, logo que dava por si, voltava correndo para dentro da toca, assustado com a própria sombra.
Alguns tatus zombavam, outros bichos riam dele, ele virou chacota por todos na mata, mas seu irmão e grande amigo o defendia. E seu pai sempre dizia: - Não tenhas medo, o medo é um bom sinal que a vida está acontecendo, só não sente medo quem está parado.
Da sua toca admirava o mundo, sem jamais pôr uma pata para fora.
Passaram os dias, vieram as borboletas e nada viu, passaram os cometas correndo no céu, ele não teve a felicidade de ver. Congelado em si e no seu medo, assim como uma pedra, que nada faz. As flores vieram e se foram, os passarinhos que migram, as festas que animam os dias sem nunca estar presente, até o limo que crescia nas pedras estavam mais presentes que o pequeno tatu.
Em breve, a parte dois.
Prazer, meu nome é Lucas e escrevo já há 11 anos, esta será a primeira história que irei publicar.
Me preocupo com o imaginário das crianças, que tem sido tão horrivelmente bombardeadas com conteúdos duvidosos. Uma simples história que instiga as virtudes. Sei que inegavelmente irá impactar em sua formação.
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