Abelha
A abelha entrou calma, devagarinho
Suave ela foi vagando e se assentou.
Num vaso com flores se aconchegou
Perspicaz, leve, num aconchegozinho.
Galhos de manjericões no belo vaso
Se achou suprema naquele cantinho
Sozinha, suprindo néctares, cheirinhos
Para ela foi muito supremo, um arraso.
Apropriou-se daquele vaso e cantarolou
Aqui eu sou a rainha, vou sugar sozinha.
Levar o quanto puder para minha rainha.
Enquanto o Ângelo, tranquilo, não notou.
Que a safadinha abelha o seu lábio bicou
Chorou, e a mamãe suavemente acolheu
Tirando o ferrão da abelha que o mordeu
Naturalmente, a abelha só reagiu, e picou.
Texto e imagem: Miriam Carmignan
Poema Infantil