A floresta em apuros (3)
Chegada a hora da luta do homem contra a natureza
Vem correndo a preguiça com o vento e sua destreza
Foi a natureza unida contra tamanha malvadeza
Na terra dos viventes a natureza é realeza.
O homem ficou cercado parecendo abobalhado
Animal por todo lado e ele ali encurralado
As árvores se balançando para o homem enfrentar
Nisso o vento assobia e o homem rodopia no ar.
O vento soltou o homem que caiu de cara no chão
Chegam as abelhas e maribondos começaram a vociferar
Foi um barulhão intenso parecendo ao homem surdar
Nisso as águas se agitam e começam o lugar inundar.
Agora já eram dois homens que ao outro foi ajudar
Um maribondo chefe logo começou a trabalhar
Deu um beijo em cada um que começou a gritar
Dizendo: - socorro gente, aqui não quero ficar.
O rio assumiu o comando com muita decisão
Mandou uma guinchada de água e um homem foi ao chão
O outro se agarrou numa planta, mas coitado, era penão
Todos os animais a observar a pequena demonstração.
O leão chega raivoso rugindo como trovão
Disse: - chegou nossa vez, vamos lá no salão.
Um homem desacordado e o outro tremia quase em convulsão
Disse que se soubesse que era assim, ali ele não pisava não.
A natureza confabulou e resolveu dar uma chance ao cidadão
Mandou os homens embora e aprenderem a lição
Com a natureza não se brinca, pois tem retaliação
Muito vale nessa vida é união e ação.