A floresta em apuros (3)

Chegada a hora da luta do homem contra a natureza

Vem correndo a preguiça com o vento e sua destreza

Foi a natureza unida contra tamanha malvadeza

Na terra dos viventes a natureza é realeza.

 

O homem ficou cercado parecendo abobalhado

Animal por todo lado e ele ali encurralado

As árvores se balançando para o homem enfrentar

Nisso o vento assobia e o homem rodopia no ar.

 

O vento soltou o homem que caiu de cara no chão

Chegam as abelhas e maribondos começaram a vociferar

Foi um barulhão intenso parecendo ao homem surdar

Nisso as águas se agitam e começam o lugar inundar.

 

Agora já eram dois homens que ao outro foi ajudar

Um maribondo chefe logo começou a trabalhar

Deu um beijo em cada um que começou a gritar

Dizendo: - socorro gente, aqui não quero ficar.

 

O rio assumiu o comando com muita decisão

Mandou uma guinchada de água e um homem foi ao chão

O outro se agarrou numa planta, mas coitado, era penão

Todos os animais a observar a pequena demonstração.

 

O leão chega raivoso rugindo como trovão

Disse: - chegou nossa vez, vamos lá no salão.

Um homem desacordado e o outro tremia quase em convulsão 

Disse que se soubesse que era assim, ali ele não pisava não.

 

A natureza confabulou e resolveu dar uma chance ao cidadão

Mandou os homens embora e aprenderem a lição

Com a natureza não se brinca, pois tem retaliação

Muito vale nessa vida é união e ação.

 

 

 

 

 

 

Joyce Lima
Enviado por Joyce Lima em 05/02/2022
Reeditado em 31/05/2022
Código do texto: T7445233
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