A bruxa boa.
A bruxa boa.
Tão pequenina aquela bruxinha
Isolada desse mundão, vivia em sua casinha.
Ninguém a conhecia pelo nome,
Mas descobriram que seu coração era da cor azul do céu.
E sua casa também azul, só que azul do mar.
Como ia dizendo, isolada vivia em sua casinha.
Mexendo poções, lendo livrinhos e colhendo plantinhas.
Foi por causa de alguns curiosos aventurando por ali,
Que seu segredo foi descoberto, sua poção de encantamento.
Então, muitos começaram a vir de longe,
Era encantos de beleza, amor correspondido...
Como ficar mais rico!
E de solidão, a bruxinha não vivia mais não.
Até que um dia, um jovem muito bonito foi lhe pedir uma poção.
A bruxinha se encantou e colocou o jovem em seu humilde coração
Mas o jovem não quis corresponder
Foi grosseiro e riu do amor da pobre.
Tanto desprezo recebeu a bruxinha
Que corrompeu seu coração,
De azul céu e mar, ficou turvo e sombrio.
Sua casa ainda era azul, só que azul de medo!
Aprisionou o belo jovem e
Uma estaca cravou em seu coração,
Ele escolheu não a amar, mas não justifica
Tanta falta de educação, então como pagamento pela poção,
Tomando posse de sua alma, a bruxinha estaria a lhe controlar!
Era uma vez um belo jovem, agora nem lá nem cá.