A bruxa boa.

A bruxa boa.

Tão pequenina aquela bruxinha

Isolada desse mundão, vivia em sua casinha.

Ninguém a conhecia pelo nome,

Mas descobriram que seu coração era da cor azul do céu.

E sua casa também azul, só que azul do mar.

Como ia dizendo, isolada vivia em sua casinha.

Mexendo poções, lendo livrinhos e colhendo plantinhas.

Foi por causa de alguns curiosos aventurando por ali,

Que seu segredo foi descoberto, sua poção de encantamento.

Então, muitos começaram a vir de longe,

Era encantos de beleza, amor correspondido...

Como ficar mais rico!

E de solidão, a bruxinha não vivia mais não.

Até que um dia, um jovem muito bonito foi lhe pedir uma poção.

A bruxinha se encantou e colocou o jovem em seu humilde coração

Mas o jovem não quis corresponder

Foi grosseiro e riu do amor da pobre.

Tanto desprezo recebeu a bruxinha

Que corrompeu seu coração,

De azul céu e mar, ficou turvo e sombrio.

Sua casa ainda era azul, só que azul de medo!

Aprisionou o belo jovem e

Uma estaca cravou em seu coração,

Ele escolheu não a amar, mas não justifica

Tanta falta de educação, então como pagamento pela poção,

Tomando posse de sua alma, a bruxinha estaria a lhe controlar!

Era uma vez um belo jovem, agora nem lá nem cá.

Liliene Maria Rodrigues
Enviado por Liliene Maria Rodrigues em 01/11/2021
Reeditado em 01/11/2021
Código do texto: T7376278
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