O MILHARAL // O PASSEIO DOS BEBÊS // CONTOS INFANTIS
DEUS SEJA LOUVADO !
MENINO JESUS !
EU TE AMO !
MEU CORAÇÃO VEM ...
IMPLORAR,
ROGAR,
SUPLICAR,
CLAMAR,
ORAR,
PEDIR
PELAS CRIANÇAS DO MUNDO, QUE ESTEJAM SENDO
ABUSADAS,
MALTRATADAS,
EXPOSTAS A PERIGOS,
FAMINTAS,
ENFERMAS,
SOFRENDO POR QUALQUER FORMA DE FLAGELO !
ESTENDO, MENININHO JESUS, MEU PEDIDO, PARA OS ANIMAIS QUE NÃO TÊM QUEM DELES CUIDE!
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CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA TEL. 188
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DEDICO A TODAS AS CRIANÇAS ! INCLUSIVE À QUE MORA DENTRO DE NÓS !
O MILHARAL
Todos os dias os irmãos porquinhos iam até o milharal e comiam todas as espigas que podiam. Nada os atrapalhava. Ficavam ali, brincavam, depois largavam tudo pra lá e iam embora. Bem contentes e saciados.
Mas um dia, quando chegaram, não puderam fazer o que faziam todos os dias. O milharal estava todo cercado. Não podiam entrar. Era cerca com arame cheio de pontas que machucavam.
Taco e Roti ficaram desolados. Como poderia ter acontecido aquilo? Agora, aquele passeio tão legal estava totalmente prejudicado. Essa, não! Tinham que fazer alguma coisa. E começaram a pensar. Quem poderia ajudá-los? Será que os passarinhos poderiam pegar com os bicos e trazer até eles? Não. Isso não daria certo. Os bicos são pequenos e não trariam bastante milho para encher as suas barrigas. Ah! Quem sabe, as girafas ? Elas têm aquele pescoço comprido e poderiam pegar as espigas por cima das cercas. Mas, onde encontrar uma girafa ali? Elas vivem tão longe! Ai...ai...ai... Temos que encontrar um jeito. Não vamos ficar sem nossas suculentas espiguinhas de milho.
- Já sei! – disse Roti. Vamos procurar o tatu.
- O tatu? – perguntou Taco.
- Sim. Ele sabe cavar buracos.
E assim, saíram os dois, procurando a casinhola do tatu. Este, lhes disse que seria necessário encontrar um lugar meio escondido para ser a saída do túnel que ele ia cavar. Essa saída acabou sendo embaixo de uma árvore. Se fosse num lugar muito visível, o dono do milharal poderia tapar a portinhola. E aí os pobres porquinhos ficariam presos.
O tatu teve que trabalhar muito. Chamou os companheiros e cavaram um túnel bem grande, que ia dar bem dentro da plantação de milho. Isso foi a alegria de Taco e Roti. Dali em diante, não haveria mais problema. Era só passar pelo túnel e logo estariam saboreando as gostosas espiguinhas. Estavam muito gratos aos amigos.
Quando recebemos um favor, devemos sempre retribuir. Por isso, como pagamento, eles mostraram aos tatus, um canto onde havia muitas larvas e insetos . Aquilo era o prato predileto e um verdadeiro banquete para os cavadores de buracos.
E todos ficaram felizes.
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O PASSEIO DOS BEBÊS
Minha vovó tinha mania de contar esta estória para meu pai. Isso, quando ele era criança. Depois, achou de me contar também.
Ela queria divertir a gente e, com isso, deixar que tanto o meu pai no tempo dele, quanto eu, anos depois, soubéssemos o quanto ela nos amava.
Ela dizia que os bebezinhos ficavam lá no céu esperando o dia de virem para as casas deles aqui no mundo.
E enquanto não chegava esse dia, a gente brincava, brincava com os anjinhos. Eles nos levavam a passear por muitos lugares.
Foi assim que visitamos a casa da nuvem, sempre tão macia! Rolávamos e saltávamos e, em seguida, partíamos para a casa do vento. Ah! Lá não era fácil não! Quase não podíamos ficar de pé, caindo sempre. Mas, aí, a mamãe- vento mandava que seus filhos soprassem bem de leve, por causa das visitas, isto é, nós, os bebês. E assim, podíamos brincar bem.
Mas o lugar onde nós mais gostávamos de ir era à casa de uma estrela . Ali era tudo muito bonito, bastante iluminado e tudo muito arrumado. Brincávamos com as estrelinhas. Só que a gente bagunçava um pouco e ninguém ralhava conosco.
A gente passeava tanto, que acabamos chegando um dia bem na casa da chuva. Aí, foi uma molhadeira só! Depois, vimos o sol. Aquele era muito bem-vindo, pois trazia calor, claridade e alegria. Então, como num certo pedacinho do céu a chuva ainda não se recolhera, os raios de sol e ela, a chuva, fizeram aparecer o arco-íris. Cheio de cores!
Voltávamos para o nosso cantinho no céu, cansados, porém felizes.
Era sempre assim nos tempos do papai também, até o dia em que ele chegou à casa da vovó e do vovô.
E alguns anos depois , fui eu a chegar à casa dos meus pais. Para grande contentamento de todos. E grande celebração A Deus e à Vida.
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