Diálogo das cebolas
Cebola roxa - Lígia
Cebola branca - Lucia
Cebola amarela - Leila
Olá, sou Lígia a cebola roxa. Linda e roxa...ops é linda e loira né? A minha irmã Leila cebola amarela é loira, mas está longe de ser linda haha... Brincadeira. Somos muito unidas. Temos mais uma irmã, a cebola branca que se chama Lucia.
Dizem que sou faladeira demais, então vou aproveitar a fama e falar um pouco de nossa origem:
Somos um vegetal muito popular. Viemos de muito longe, lá da Ásia, passamos pela África, Europa e depois Brasil. Fomos trazidas pelos colonizadores e devido a nossa importância, hoje, nossa família se espalhou pelo mundo. Na verdade somos uma família muito grande, mas Lucia, Leila e eu prevalecemos aqui no Brasil. Somos muito usadas para temperar vários alimentos e possuímos diversos benefícios para a saúde.
_ Oi! Sou Leila a cebola amarela e já fui apresentada pela Lígia que de tanto tagarelar esqueceu de dizer que eu sou a mais comum e portanto mais utilizada em saladas e conservas. Posso ser consumida crua ou cozida, frita, assada, caramelada e muito mais e tenho um sabor especial. Ah! Ia me esquecendo de dizer que sou a estrela principal nas sopas de cebola gratinada e cebola empanada. E alem disso tudo tenho ação anti-inflamatória, antibacteriana e ajudo a prevenir que bactérias proliferem no organismo humano.
_ E eu sou Lucia, a cebola branca, sou difícil sim de ser encontrada, mas me orgulho de ter um sabor intenso e de fazer um bem enorme ao coração. Alguns me chamam de cebola albina do que muito me orgulho, pois tenho como característica a casca bem branca. Tenho sabor forte e sou rica em flavonoides, sais minerais vitaminas C e B.
_ Hum!!! Lá vem a Lígia...
_ Sou roxa com muito orgulho, pois também sou ótima para o coração, contenho compostos que podem ajudar a diminuir os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue. Contenho cobre e ajudo a aumentar a densidade dos ossos, o que diminui o risco de fraturas. Tenho ação diurética, pois sou rica em água e fibras. Sou importante aliada no tratamento da tosse, resfriado, dor de garganta, bronquite e muitas outras doenças do aparelho respiratório.
E Ligia, Leila e Lucia encerram o papo, cada uma com suas características, deixando uma biografia bastante interessante:
As cebolas possuem importância simbólica em algumas culturas espalhadas pelo mundo tendo sido inclusive objeto de culto em uma seita. No plano mágico os egípcios se protegiam de certas doenças com hastes de cebola. Os latinos, segundo Plutarco proibiam o uso do bulbo, pois acreditavam que ele crescia quando a lua diminuía. (Fonte: Dicionário de símbolos).
No Egito, cebolas eram de fato um objeto de adoração. A cebola simbolizava eternidade dos egípcios, que as enterravam junto com seus Faraós. Os egípcios viam vida eterna na anatomia da cebola por causa de sua estrutura de “círculos-dentro-de-círculos”. Pinturas de cebolas podem ser vistas nas paredes internas das pirâmides e nas tumbas do Velho e do Novo Reinado. As cebolas são mencionadas como oferendas de funerais, são descritas nas mesas dos grandes banquetes – cebolas grandes, descascadas e esbeltas – e são mostradas nos altares dos deuses.
Cebola roxa - Lígia
Cebola branca - Lucia
Cebola amarela - Leila
Olá, sou Lígia a cebola roxa. Linda e roxa...ops é linda e loira né? A minha irmã Leila cebola amarela é loira, mas está longe de ser linda haha... Brincadeira. Somos muito unidas. Temos mais uma irmã, a cebola branca que se chama Lucia.
Dizem que sou faladeira demais, então vou aproveitar a fama e falar um pouco de nossa origem:
Somos um vegetal muito popular. Viemos de muito longe, lá da Ásia, passamos pela África, Europa e depois Brasil. Fomos trazidas pelos colonizadores e devido a nossa importância, hoje, nossa família se espalhou pelo mundo. Na verdade somos uma família muito grande, mas Lucia, Leila e eu prevalecemos aqui no Brasil. Somos muito usadas para temperar vários alimentos e possuímos diversos benefícios para a saúde.
_ Oi! Sou Leila a cebola amarela e já fui apresentada pela Lígia que de tanto tagarelar esqueceu de dizer que eu sou a mais comum e portanto mais utilizada em saladas e conservas. Posso ser consumida crua ou cozida, frita, assada, caramelada e muito mais e tenho um sabor especial. Ah! Ia me esquecendo de dizer que sou a estrela principal nas sopas de cebola gratinada e cebola empanada. E alem disso tudo tenho ação anti-inflamatória, antibacteriana e ajudo a prevenir que bactérias proliferem no organismo humano.
_ E eu sou Lucia, a cebola branca, sou difícil sim de ser encontrada, mas me orgulho de ter um sabor intenso e de fazer um bem enorme ao coração. Alguns me chamam de cebola albina do que muito me orgulho, pois tenho como característica a casca bem branca. Tenho sabor forte e sou rica em flavonoides, sais minerais vitaminas C e B.
_ Hum!!! Lá vem a Lígia...
_ Sou roxa com muito orgulho, pois também sou ótima para o coração, contenho compostos que podem ajudar a diminuir os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue. Contenho cobre e ajudo a aumentar a densidade dos ossos, o que diminui o risco de fraturas. Tenho ação diurética, pois sou rica em água e fibras. Sou importante aliada no tratamento da tosse, resfriado, dor de garganta, bronquite e muitas outras doenças do aparelho respiratório.
E Ligia, Leila e Lucia encerram o papo, cada uma com suas características, deixando uma biografia bastante interessante:
As cebolas possuem importância simbólica em algumas culturas espalhadas pelo mundo tendo sido inclusive objeto de culto em uma seita. No plano mágico os egípcios se protegiam de certas doenças com hastes de cebola. Os latinos, segundo Plutarco proibiam o uso do bulbo, pois acreditavam que ele crescia quando a lua diminuía. (Fonte: Dicionário de símbolos).
No Egito, cebolas eram de fato um objeto de adoração. A cebola simbolizava eternidade dos egípcios, que as enterravam junto com seus Faraós. Os egípcios viam vida eterna na anatomia da cebola por causa de sua estrutura de “círculos-dentro-de-círculos”. Pinturas de cebolas podem ser vistas nas paredes internas das pirâmides e nas tumbas do Velho e do Novo Reinado. As cebolas são mencionadas como oferendas de funerais, são descritas nas mesas dos grandes banquetes – cebolas grandes, descascadas e esbeltas – e são mostradas nos altares dos deuses.