A Lagartixa e o Sapo
Texto: Miriam Carmignan
Imagem Google
Era uma vez uma menininha que morria de medo de lagartixa e de sapo. Quando começava a escurecer, ela logo começava a olhar pelas paredes e nos tetos das casas para ver se não tinha nenhuma lagartixa passeando por ali. Caso houvesse, ela abria um berreiro que assustava todo mundo.
Quanto aos sapos, era a mesma coisa. Mal os coitadinhos começavam a pular, buscando um inseto para matar a fome, lá vinha a menininha, armando o maior escândalo, como se o sapo fosse comer ela.
Todos os dias, ela saía da casa da vovó de noitinha, logo depois que enchia a barriguinha com tudo o que gostava de comer. E, como morava bem pertinho, podia ficar um pouquinho mais depois da aula. Então, normalmente fazia um lanche, assistia a um desenho e, às vezes, tomava até banho antes de ir para sua casa dormir.
Esperava escurecer um pouco, abria a porta bem devagarinho para espiar se não tinha nenhuma lagartixa ou sapo por perto. Era a hora que eles adoravam passear pelos arredores. Estava mais fresquinho e o orvalho já querendo começar a cair.
Ela colocava seu chinelo e dizia boa noite para o vovô e a vovó, e lá ia para sua casa. Meio contrariada, mas precisava dormir cedo para no outro dia ir para a escola. Ela ficava o dia todo estudando. Sempre gostou muito da escola e de seus colegas.
Num dia desses, ao sair da casa da vovó, descendo as escadas, pé por pé, encontrou um sapo. Nossa! Foi uma gritaria só...
Ele era um sapo normal, nem grande nem muito pequeno e tampouco assustador. No entanto, para ela bastava ser um sapo. A menininha se assustou de uma forma que o paralisou completamente ao avistá-lo.
Seu medo era tanto e fez uma gritaria, que o coitadinho do sapo nem se mexia. Acho que paralisou com os gritos dela.
Ele estava ali. Inofensivo! Buscando seu habitual alimento no anoitecer. Pois é quando eles preferem sair. Porque, assim sendo, as temperaturas estão mais baixas, o que permite que eles respirem com mais tranquilidade. Os anfíbios são sensíveis ao calor. Por essa razão, preferem lugares úmidos e frescos. E durante a noite a pele permanece por mais tempo úmida, facilitando assim a busca de seus alimentos, com mais segurança e probabilidade de resistirem fora dos banhados.
Então a vovó saiu correndo para ver o que estava acontecendo. Quando percebeu que era o danadinho do sapo, logo começou a explicar para a menininha da importância destes seres para a natureza.
Eles fazem parte da classe dos anfíbios. Nascem como seres aquáticos, respirando por brânquias como peixes. Logo depois de algumas semanas perdem a cauda, ganham pernas saltadoras e vão viver na terra em lugares mais úmidos, sempre perto da água, para que suas peles não ressequem. Caso isso aconteça, eles morrem sufocados.
Mesmo vivendo na terra, não ficam longe da água. É que também respiram pela pele.
Esses animais são importantes para o equilíbrio da natureza. Sendo assim, um sapo adulto pode comer o equivalente a uma xícara cheia de insetos por dia. Desta forma, ajudam a controlar a proliferação de moscas e mosquitos.
- Mesmo, vovó?! Perguntou ela.
De repente, o sapo começou a pular de lá para cá. E ela corria do sapo. -Então, perguntou: - Vovó, como eles conseguem pular, sendo tão grandes? E também, como eles enxergam?
-Vovó respondeu:
- Alguns sapos, conseguem saltar até vinte vezes seu tamanho normal. E a maior parte dos sapos tem a íris dos olhos redondas. Mas algumas espécies têm a abertura horizontal ou vertical. Ou até mesmo triangular, ou em forma de coração. Alguns pesquisadores dizem que o menor sapo do mundo é de meia polegada, e é encontrado em Cuba, na América Central. E o maior vem do Oeste da ÁFRICA, com aproximadamente doze polegadas. Os olhos e as narinas ficam no topo de suas cabeças.
Enquanto isso, o sapo ali paralisado. Só na espreita. E a menininha um pouco olhava para o sapo e um pouco para a vovó.
Quando, de repente, num salto abrupto, o danado chegou bem pertinho dos pés dela. Não teve quem não pulasse, com o escândalo que ela armou! Todo mundo saiu correndo. E o sapo, muito sossegado, continuou seu trajeto em busca de um lugar bem fresquinho para molhar sua pele e caçar alguns insetos.
Pulou bem tranquilo numa valeta, onde corria água da chuva, e começou a coaxar.
Quanto aos sapos, era a mesma coisa. Mal os coitadinhos começavam a pular, buscando um inseto para matar a fome, lá vinha a menininha, armando o maior escândalo, como se o sapo fosse comer ela.
Todos os dias, ela saía da casa da vovó de noitinha, logo depois que enchia a barriguinha com tudo o que gostava de comer. E, como morava bem pertinho, podia ficar um pouquinho mais depois da aula. Então, normalmente fazia um lanche, assistia a um desenho e, às vezes, tomava até banho antes de ir para sua casa dormir.
Esperava escurecer um pouco, abria a porta bem devagarinho para espiar se não tinha nenhuma lagartixa ou sapo por perto. Era a hora que eles adoravam passear pelos arredores. Estava mais fresquinho e o orvalho já querendo começar a cair.
Ela colocava seu chinelo e dizia boa noite para o vovô e a vovó, e lá ia para sua casa. Meio contrariada, mas precisava dormir cedo para no outro dia ir para a escola. Ela ficava o dia todo estudando. Sempre gostou muito da escola e de seus colegas.
Num dia desses, ao sair da casa da vovó, descendo as escadas, pé por pé, encontrou um sapo. Nossa! Foi uma gritaria só...
Ele era um sapo normal, nem grande nem muito pequeno e tampouco assustador. No entanto, para ela bastava ser um sapo. A menininha se assustou de uma forma que o paralisou completamente ao avistá-lo.
Seu medo era tanto e fez uma gritaria, que o coitadinho do sapo nem se mexia. Acho que paralisou com os gritos dela.
Ele estava ali. Inofensivo! Buscando seu habitual alimento no anoitecer. Pois é quando eles preferem sair. Porque, assim sendo, as temperaturas estão mais baixas, o que permite que eles respirem com mais tranquilidade. Os anfíbios são sensíveis ao calor. Por essa razão, preferem lugares úmidos e frescos. E durante a noite a pele permanece por mais tempo úmida, facilitando assim a busca de seus alimentos, com mais segurança e probabilidade de resistirem fora dos banhados.
Então a vovó saiu correndo para ver o que estava acontecendo. Quando percebeu que era o danadinho do sapo, logo começou a explicar para a menininha da importância destes seres para a natureza.
Eles fazem parte da classe dos anfíbios. Nascem como seres aquáticos, respirando por brânquias como peixes. Logo depois de algumas semanas perdem a cauda, ganham pernas saltadoras e vão viver na terra em lugares mais úmidos, sempre perto da água, para que suas peles não ressequem. Caso isso aconteça, eles morrem sufocados.
Mesmo vivendo na terra, não ficam longe da água. É que também respiram pela pele.
Esses animais são importantes para o equilíbrio da natureza. Sendo assim, um sapo adulto pode comer o equivalente a uma xícara cheia de insetos por dia. Desta forma, ajudam a controlar a proliferação de moscas e mosquitos.
- Mesmo, vovó?! Perguntou ela.
De repente, o sapo começou a pular de lá para cá. E ela corria do sapo. -Então, perguntou: - Vovó, como eles conseguem pular, sendo tão grandes? E também, como eles enxergam?
-Vovó respondeu:
- Alguns sapos, conseguem saltar até vinte vezes seu tamanho normal. E a maior parte dos sapos tem a íris dos olhos redondas. Mas algumas espécies têm a abertura horizontal ou vertical. Ou até mesmo triangular, ou em forma de coração. Alguns pesquisadores dizem que o menor sapo do mundo é de meia polegada, e é encontrado em Cuba, na América Central. E o maior vem do Oeste da ÁFRICA, com aproximadamente doze polegadas. Os olhos e as narinas ficam no topo de suas cabeças.
Enquanto isso, o sapo ali paralisado. Só na espreita. E a menininha um pouco olhava para o sapo e um pouco para a vovó.
Quando, de repente, num salto abrupto, o danado chegou bem pertinho dos pés dela. Não teve quem não pulasse, com o escândalo que ela armou! Todo mundo saiu correndo. E o sapo, muito sossegado, continuou seu trajeto em busca de um lugar bem fresquinho para molhar sua pele e caçar alguns insetos.
Pulou bem tranquilo numa valeta, onde corria água da chuva, e começou a coaxar.
Lá veio outra pergunta: - Porque os sapos cantam desse jeito?
Ah! É para chamar a atenção da fêmea. Cada um deles tem um coaxar diferente e único. É a forma de achar uma namorada.
- Ah... tá bom, respondeu ela. - Vou para minha casa, agora.
Saiu saltitando, imitando o sapo, e cantando a música do sapo que não lava o pé.
Quando chegou na porta da sua casa, aiaiaiai!... Nova gritaria! Adivinhem o que tinha agarrada na porta da casa dela! Uma lagartixa!
- Vovó... gritou ela! E começou tudo de novo....
- Mas agora é hora de dormir. Amanhã vovó fala sobre as lagartixas. Tudo bem, menininha? Corra para dentro que vou espantar a lagartixa para você entrar!
Ah! É para chamar a atenção da fêmea. Cada um deles tem um coaxar diferente e único. É a forma de achar uma namorada.
- Ah... tá bom, respondeu ela. - Vou para minha casa, agora.
Saiu saltitando, imitando o sapo, e cantando a música do sapo que não lava o pé.
Quando chegou na porta da sua casa, aiaiaiai!... Nova gritaria! Adivinhem o que tinha agarrada na porta da casa dela! Uma lagartixa!
- Vovó... gritou ela! E começou tudo de novo....
- Mas agora é hora de dormir. Amanhã vovó fala sobre as lagartixas. Tudo bem, menininha? Corra para dentro que vou espantar a lagartixa para você entrar!
Texto: Miriam Carmignan
Imagem Google