Tonta, a princesa esperança
Tão, tão, tão distante, sua casa na floresta.
Porém o convite do baile nunca chegava.
Vivia acreditando e espiando pela fresta.
E aquela estrada aonde mesmo chegava?
Vivia acreditando e espiando pela fresta.
Um dia meu príncipe vai chegar: contava.
Um, dois, três... Tanto beijo em orquestra.
Havia luz lá adiante... Esperava e beijava.
E a menina andava pelos lagos da floresta.
De sapo em sapo; nenhum desencantava.
No seu arredor tanto coaxar; uma seresta.
Todo e qualquer sapo sempre reclamava:
_ Gente! Essa maluca me beija é na testa!
Uberlândia MG