Nanci em uma cidade mágica.
Uma cidade de gigantes.
Tudo era muito grande e só eu pequenino.
Para descer da calçada para a rua, lembro-me,
punha um joelho e uma mão no chão
enquanto descia com o outro pé e mão.
As casas eram enormes.
Levado pela mão da minha mãe à igreja,
minha cabeça não chegava aos batentes das janelas.
Descobri que quem deixa a cidade perde a magia.
Saí dela por um tempo.
Quando voltei tudo estava encolhido.
Ismeraldo Pereira
Enviado por Ismeraldo Pereira em 24/09/2020
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