Volta ao Mundo com Judith (IX)

Hoje temos parada em território brasileiro: é no arquipélago de Trindade e Martim Vaz, a pouco mais de uma hora de avião de Vitória, ES, na direção da África. Mas esqueça o avião: o pouso lá só é possível para helicóptero. E por meio de embarcação, valha-nos Deus: além de águas agitadas e obstáculos rochosos submarinos ocultos que provocam naufrágio, quedê porto para desembarque...

E no entanto, lá estão 32 residentes, temporários, a serviço da Marinha do Brasil Embora, posto avançado de observação, ainda não se viu frota ou mesmo navio africano suspeito de estar armando ataque ao Brasil.

Pesquisas científicas, estudos, observações são levado a cabo no entanto. E foi o comandante Vasco da Gama que primeiro avistou esses verdadeiros paredões no Mar Tenebroso, em 1502, indo ou vindo para as Índias...

A Grã-Bretanha ocupou essas ilhotas - que em conjunto perfazem tão somente 10 km2 entre 1890 e 1896 e pelo jeito, não gostou da experiência. Em 1958 foi anunciada, com estardalhaço, a visão de um objeto não-identificado sobrevoando a região. Pelo visto, ou não visto, não se animou a pousar, dadas as condições extremamente ásperas de Trindade. Almiro Baraúna, um dos tripulantes fez as fotos, cujo paradeiro - ainda - desconheço.

Mas tenho um sobrinho, o Gustavo que, formado em Oceanografia em Rio Grande, RS, fez um estágio por lá, acho que nos anos noventa. Voltou, e nada do UFO me revelou. Ainda.

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 21/03/2020
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