O REFORMADINHO ENZO (EP 07) LINGUAJAR DO FUTEBOL
O reformadinho Enzo gosta de ir sempre a igreja. E gosta mais ainda quando tem algum evento que reúne os irmãos para uma confraternização!
Certo domingo, próximo ao final de ano, os irmãos se juntaram e alugaram uma chácara para festejarem as conquistas e aprendizados que tiveram durante o ano.
Nesse dia teve brincadeiras em grupo com os adultos, com as crianças, misturados e separados e o que não podia faltar, o futebol de solteiro contra casado.
O pastor Márcio, apesar de casado, preferiu atuar como árbitro para por ordem na bagunça!
O reformadinho Enzo, por ser ainda criança, ficou de fora dessa partida e assistiu ao espetáculo próximo a tela de proteção ao lado do seu tio Elvis.
No decorrer da partida, Enzo comentou com seu tio que estava achando estranho não ouvir nenhum jogador dizendo palavrões porque próximo a sua residência tem um campo de futebol que diariamente tem jogo e de seu apartamento da para ouvir muitos palavrões gritados pelos jogadores e por isso ele acreditava ser normal essa linguagem no futebol!
Então o seu tio lhe explicou que entre os irmãos da igreja não é comum esse tipo de palavreado porque eles tem consciência que isso não agrada a Deus.
Brincalhão como sempre, o tio Elvis resolveu fazer uma brincadeira pra mostrar para o reformadinho que era real aquilo que ele havia lhe explicado.
Ao perceber que o diácono Freitas sofreu um entrada mais dura do adversário e o pastor não anotou a falta, ele gritou da beira do campo!
"Oh louco Freitas! Isso foi falta! Não vai xingar o juiz?"
Freitas respondeu!
"Essa doeu mas, vou fazer melhor que xingar! No próximo jogo eu apito e ele joga!" Completou Freitas meio que sorrindo e com cara de dor!
Ouvindo essa conversa o pastor falou bem alto para todos ali ouvirem!
"Não foi falta! Nem sangrou a perna dele!"
E todos caíram na gargalhada!
O reformadinho Enzo então entendeu que um jogo de futebol entre amigos, deve ser para diversão e não para ofensas desrespeitosas e desnecessárias!
Efésios 4: 29. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.