A CORRIDA DO SACI
Historinha pra fazer criança dormir e sonhar. Este é o meu presente aos filhos e netos de todos os colegas recantistas.
O Saci estava disposto
A vencer o campeonato
E naquele mês de agosto,
Corria por todo mato.
No caminho encontrou,
Duas velhas tartarugas,
E uma se apresentou,
Falando por entre rugas.
Disse estar em treinamento
Pra corrida na floresta,
E usava um fardamento,
De regente de orquestra.
O Saci, um brincalhão,
Perguntou como seria
Correr com um "azarão",
Que pensava que corria...
Mas a velha tartaruga
Cujo nome era Sabina,
Do rosto o suor enxuga,
E diz ser uma menina.
O Saci, muito esperto,
Quis saber do uniforme,
Do campeonato aberto,
Se era dentro dos conformes.
Mas a velha tartaruga
Não lhe deu nenhuma trela,
De novo o suor enxuga,
E foi embora, na dela.
O Saci mais que ligeiro,
Deixou de lado a "rival",
Com certeza era o primeiro,
Na corrida florestal.
No dia do campeonato,
A bicharada contente,
E quase no anonimato,
Sabina, a inteligente.
Lá no final, na rabeira,
Com algo sob o braço,
Sabina e a companheira,
Já demonstravam cansaço.
O Saci bem colocado
Numa boa posição,
Olhava pra todo lado,
Já pensando em armação.
Foi dada então a largada,
Com apito da comissão,
E o Saci em disparada,
Nem lembrava do “azarão”.
A bicharada corria
Entre montes e colinas
O Saci já longe ia,
Com fumaça nas narinas.
Foi como num pesadelo,
Que o Saci atleta viu,
Sabina, num aeromodelo,
Passar como um assovio.
Sobre um skate irado,
O Saci numa perna só,
Viu passar bem do seu lado,
Sabina do Igapó.
Todos viram na floresta
Vencer a inteligência
Nunca se fez tanta festa
Regada na opulência.
Se você gostou da história
Deixo-lhe bem à vontade
Vai contando de memória,
Seu causo, sua verdade...
A interação do querido amigo e mestre, Jacó Filho. Obrigada,
13/12/2019 16:00 - Jacó Filho
Perdeu também pra você,
Pela beleza da arte...
Torna o céu escarlate,
Ao se por a escrever...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
O Poeta Ismeraldo também deixou sua contribuição para essa corrida. Obrigada,
14/12/2019 13:34 - Ismeraldo Pereira
Brinca você com palavras
rimos nós da brincadeira
bebemos desta alegria
e que seja a vida inteira.
E um Feliz Natal pra você, poeta Hull.
Recebo com muita alegria a interação do meu querido poeta José Coelho Fernandes, obrigada meu poeta.
14/12/2019 15:54 - José Coelho Fernandes
Certo dia em minha floresta
Percebi um barulho diferente
Olhei por uma pequena fresta
em direção ao oriente
Vi um vulto a caminhar
entre os arbustos diferente
Com o cachimbo a fumegar
Pulava feliz e contente.
Vermelhinho de uma perna só
Encantado com a luz fulgente
Cantei canções em dó
Agradecendo a imagem que vi
era a imagem de um menino
Lindo e pequenino
era a imagem do menino Saci.
Amiga Hull, desculpe a interação de improviso e um pouco longa. espero que goste. forte abraço e Deus nos abençoe sempre. FELIZ NATAL
Historinha pra fazer criança dormir e sonhar. Este é o meu presente aos filhos e netos de todos os colegas recantistas.
O Saci estava disposto
A vencer o campeonato
E naquele mês de agosto,
Corria por todo mato.
No caminho encontrou,
Duas velhas tartarugas,
E uma se apresentou,
Falando por entre rugas.
Disse estar em treinamento
Pra corrida na floresta,
E usava um fardamento,
De regente de orquestra.
O Saci, um brincalhão,
Perguntou como seria
Correr com um "azarão",
Que pensava que corria...
Mas a velha tartaruga
Cujo nome era Sabina,
Do rosto o suor enxuga,
E diz ser uma menina.
O Saci, muito esperto,
Quis saber do uniforme,
Do campeonato aberto,
Se era dentro dos conformes.
Mas a velha tartaruga
Não lhe deu nenhuma trela,
De novo o suor enxuga,
E foi embora, na dela.
O Saci mais que ligeiro,
Deixou de lado a "rival",
Com certeza era o primeiro,
Na corrida florestal.
No dia do campeonato,
A bicharada contente,
E quase no anonimato,
Sabina, a inteligente.
Lá no final, na rabeira,
Com algo sob o braço,
Sabina e a companheira,
Já demonstravam cansaço.
O Saci bem colocado
Numa boa posição,
Olhava pra todo lado,
Já pensando em armação.
Foi dada então a largada,
Com apito da comissão,
E o Saci em disparada,
Nem lembrava do “azarão”.
A bicharada corria
Entre montes e colinas
O Saci já longe ia,
Com fumaça nas narinas.
Foi como num pesadelo,
Que o Saci atleta viu,
Sabina, num aeromodelo,
Passar como um assovio.
Sobre um skate irado,
O Saci numa perna só,
Viu passar bem do seu lado,
Sabina do Igapó.
Todos viram na floresta
Vencer a inteligência
Nunca se fez tanta festa
Regada na opulência.
Se você gostou da história
Deixo-lhe bem à vontade
Vai contando de memória,
Seu causo, sua verdade...
A interação do querido amigo e mestre, Jacó Filho. Obrigada,
13/12/2019 16:00 - Jacó Filho
Perdeu também pra você,
Pela beleza da arte...
Torna o céu escarlate,
Ao se por a escrever...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
O Poeta Ismeraldo também deixou sua contribuição para essa corrida. Obrigada,
14/12/2019 13:34 - Ismeraldo Pereira
Brinca você com palavras
rimos nós da brincadeira
bebemos desta alegria
e que seja a vida inteira.
E um Feliz Natal pra você, poeta Hull.
Recebo com muita alegria a interação do meu querido poeta José Coelho Fernandes, obrigada meu poeta.
14/12/2019 15:54 - José Coelho Fernandes
Certo dia em minha floresta
Percebi um barulho diferente
Olhei por uma pequena fresta
em direção ao oriente
Vi um vulto a caminhar
entre os arbustos diferente
Com o cachimbo a fumegar
Pulava feliz e contente.
Vermelhinho de uma perna só
Encantado com a luz fulgente
Cantei canções em dó
Agradecendo a imagem que vi
era a imagem de um menino
Lindo e pequenino
era a imagem do menino Saci.
Amiga Hull, desculpe a interação de improviso e um pouco longa. espero que goste. forte abraço e Deus nos abençoe sempre. FELIZ NATAL