O caso da Sapinha Efigênia
Eu precisava ir urgente a S.Paulo trocar o cabo da minha net que comprei errado, como também ir à rodoviária, mas, precisava levar ela? Quer dizer, nem sabia que ela foi junto...O trajeto foi longo daqui do sítio, fui de “ubermato”,ônibus coletivo até a rodovia, outro até um bairro que tem ônibus integrado até o Metrô linha Lilás que liga a linha Azul até o Terminal Tietê, e ela de carona.Retornei no mesmo, desci no Largo S.Bento, rumo à rua mais conhecida de eletrônicos, debaixo de um temporal, eu sem guarda-chuva, comprei um no camelô e fui com aquela sacola pesada cheia de fios e...Cheguei na loja com dores nas pernas, pedi logo um assento, larguei a sacola e fui explicando o motivo de estar ali. Logo vi uma placa( Não trocamos mercadoria).”Senhora sinto muito, não trocamos mercadoria e o cabo que precisa não temos aqui na loja.”
Causou-me curiosidade a maneira como os vendedores tratavam, desdenhavam a minha sacola: pegava na pontinha da alça e empurrava, outro minuto empurrava com os pés, continuei a contar que tinha vindo de longe , do sítio, toda dificuldade pra chegar ali, expliquei o que tinha acontecido no dia que comprei, estava transtornada...
Então parei de falar e perguntei o porquê daquele comportamento com a sacola”Senhora é que tem um sapo na sua sacola!” Foi aquele fuzuê na loja, um dos rapazes gritou:”Um sapo?! Eu morro de medo de sapo!” A moça do caixa fez um escândalo também. Eu mais outro vendedor conseguimos pega-la depois dela dar uns saltos pela loja.Tão surpresa quanto os outros e envergonhada pedi desculpa, expliquei que sacola de véspera deixei na varanda aberta.Bom, não sei se foi este motivo, ou o que contei a eles, que depois de tudo, a loja trocou, foi na filial, ainda a loja me deu um desconto e abateu a diferença. Foi por isso que coloquei o nome dela de “Efigênia”, em homenagem a rua da loja, tão pequena indefesa. Imagine se ela resolvesse sair dentro do metrô lotado?
Dora Duarte
Eu precisava ir urgente a S.Paulo trocar o cabo da minha net que comprei errado, como também ir à rodoviária, mas, precisava levar ela? Quer dizer, nem sabia que ela foi junto...O trajeto foi longo daqui do sítio, fui de “ubermato”,ônibus coletivo até a rodovia, outro até um bairro que tem ônibus integrado até o Metrô linha Lilás que liga a linha Azul até o Terminal Tietê, e ela de carona.Retornei no mesmo, desci no Largo S.Bento, rumo à rua mais conhecida de eletrônicos, debaixo de um temporal, eu sem guarda-chuva, comprei um no camelô e fui com aquela sacola pesada cheia de fios e...Cheguei na loja com dores nas pernas, pedi logo um assento, larguei a sacola e fui explicando o motivo de estar ali. Logo vi uma placa( Não trocamos mercadoria).”Senhora sinto muito, não trocamos mercadoria e o cabo que precisa não temos aqui na loja.”
Causou-me curiosidade a maneira como os vendedores tratavam, desdenhavam a minha sacola: pegava na pontinha da alça e empurrava, outro minuto empurrava com os pés, continuei a contar que tinha vindo de longe , do sítio, toda dificuldade pra chegar ali, expliquei o que tinha acontecido no dia que comprei, estava transtornada...
Então parei de falar e perguntei o porquê daquele comportamento com a sacola”Senhora é que tem um sapo na sua sacola!” Foi aquele fuzuê na loja, um dos rapazes gritou:”Um sapo?! Eu morro de medo de sapo!” A moça do caixa fez um escândalo também. Eu mais outro vendedor conseguimos pega-la depois dela dar uns saltos pela loja.Tão surpresa quanto os outros e envergonhada pedi desculpa, expliquei que sacola de véspera deixei na varanda aberta.Bom, não sei se foi este motivo, ou o que contei a eles, que depois de tudo, a loja trocou, foi na filial, ainda a loja me deu um desconto e abateu a diferença. Foi por isso que coloquei o nome dela de “Efigênia”, em homenagem a rua da loja, tão pequena indefesa. Imagine se ela resolvesse sair dentro do metrô lotado?
Dora Duarte