Balanço (Poesia de Brincar)

A criança é feliz no balanço

o corpo leve, esguio.

Mãos firmes seguram a corda

um pedaço de madeira ou pneu.

Os pés soltos

ora no chão fazem força

ora brincam no ar,

é preciso levitar.

Sonha ser ave, a criança

entre as nuvens a brincar.

O céu é o limite

a alma a bailar.

Livre na imaginação

transportada pelo balanço

a criança se faz anjo,

ave, canção, uma folha a voar

A infância é como um balanço

solta, leve, a brincar feliz

sem tirar os pés do chão

no balanço

se alcança o céu

e nele se pinta

estrelas que sorriem.

Paula Belmino