O amor surgiu assim...
A letra “a” com uma única perninha e uma barriguinha acentuada em seu estado minúsculo, no meio de tantas outras letras aproximou-se da letra “m” e perguntou:
_Você é tão diferente de mim com tantas perninhas e pontas, será que podemos ser amigas?
O “m” olhou para alma do “a” e exclamou:
_aaaaaaaaaa, claro que podemos!
A letrinha “a” até assustou!
_ammmmmmm!
Sem mais nem porque já estavam juntinhas.
Sentindo falta de algo, de um elo a mais, o “m” se encostou à letrinha “o” e disse:
_oooooooolha como você é perfeitinho! Quer se juntar à gente?
A letrinha “o” olha o “a” e o “m”,
olha o “a” novamente; roda pra lá, roda pra cá e fala:
_Somos artigos definidos singulares; é justo, amo!
A letrinha “r” que estava a observar sentiu um vento, e esse vento a soprava, soprava, soprava tão delicadamente, sentiu-se tão quente ao lado da letrinha “o” e ficou ali...
E juntas descobriram que poderiam ser fortes e maiúsculas também...
Assim surgiu o AMOR; que reúne diferenças e rima com tudo...