O pequeno herói da Holanda
Você sabe onde nascem os holandeses? Ora, bolas, na Holanda, é claro!
A Holanda é um lugar diferente, uma terra cheia de moinhos de vento, casas de telhado alaranjado e gente usando sapatos que mais parecem tamancos de madeira.
Mas, há algo que torna este país ainda mais interessante... A maior parte de seu território fica abaixo das águas do mar! É isso mesmo: as pessoas vivem protegidas por grandes muralhas chamadas diques, que impedem as águas do mar invadirem o país.
Há muito tempo todo o povo que mora na Holanda observa e vigia as altas muralhas com medo de que uma elas caia ou mesmo de que um pequeno buraco deixe as águas passarem. Imagine o perigo: inundação total!
E aqui começa, de verdade, nossa história...
Um dia em que havia chovido muito e a água do mar estava batendo forte contra os diques, um menininho holandês chamado Peter estava passeando perto de uma das muralhas.
“Que bom que as pedras são fortes”, pensava o pequeno holandês. “Meu pai sempre diz que há dias em que as águas ficam zangadas por ficarem presas... Ai, ai, ai, se um dia elas quebram os diques”.
De repente, o menininho percebeu um barulhinho estranho... Parecia água respingando! Assustado, ficou imóvel. Inesperadamente seu coração batia depressa: tum tum,tum tum. Peter compreendeu o perigo imediatamente.
Atento, foi procurar o ponto exato de onde vinha o barulho... Encontrou um buraquinho no dique e um longo fio de água que escorria por ele.
Pelas santas vacas holandesas!
Se o buraquinho não fosse tapado depressa logo se tornaria maior e maior e maior, a água zangada do mar iria passando, até que todo terreno ficaria inundado e depois toda a cidade.
O menino, sem hesitação, enfiou o seu dedo indicador no furo e a água parou de vazar.
A princípio, ficou todo orgulhosos pensando com seus botões: " As águas zangadas vão ficar presas. A Holanda não vai ser inundada enquanto eu estiver aqui."
Porém, logo chegou a noite e o frio. O menino gritou, pedindo ajuda, assobiou alto para chamar atenção, mas ninguém ouviu ou veio até lá.
Seu dedo começou a doer e seu braço ficou dormente, enquanto ele gritava o mais forte que podia: “Socorro! Alguém me ajude! Socorro”.
O frio foi ficando cada vez mais gelado e o braço começou a doer cada vez mais. “ Será que ninguém vai vir aqui? Mãe! Mãe!”
A lua apareceu alto no céu e as estrelas brilhavam, iluminando o menino com seu dedo tapando o buraco do dique. Seus olhos quase fecharam, mas, a mão que estava detendo o mar zangado permanecia firme. "De alguma forma, eu vou aguentar!", pensava ele. E assim passou a noite inteira.
Já era de manhã, bem cedinho, quando um homem a caminho do trabalho pensou ter ouvido um gemido enquanto passava por cima do dique. Inclinou-se na borda e, então, viu o menino agarrado à parede da muralha.
- O que aconteceu? Você está machucado?
- Estou contendo a água do mar! Há um buraco aqui! - gritou Peter. - Mande vir socorro logo!
Foi uma correria inimaginável! Chegaram várias pessoas com pás, baldes, pedras, marretas, e logo o furo estava consertado.
Peter foi socorrido pelo velho médico do vilarejo e logo levado para casa.
Até hoje, ninguém se esquece do corajoso pequeno herói da Holanda.
E tem mais... Já dizia um holandês honrado, esse conto está terminado!
Você sabe onde nascem os holandeses? Ora, bolas, na Holanda, é claro!
A Holanda é um lugar diferente, uma terra cheia de moinhos de vento, casas de telhado alaranjado e gente usando sapatos que mais parecem tamancos de madeira.
Mas, há algo que torna este país ainda mais interessante... A maior parte de seu território fica abaixo das águas do mar! É isso mesmo: as pessoas vivem protegidas por grandes muralhas chamadas diques, que impedem as águas do mar invadirem o país.
Há muito tempo todo o povo que mora na Holanda observa e vigia as altas muralhas com medo de que uma elas caia ou mesmo de que um pequeno buraco deixe as águas passarem. Imagine o perigo: inundação total!
E aqui começa, de verdade, nossa história...
Um dia em que havia chovido muito e a água do mar estava batendo forte contra os diques, um menininho holandês chamado Peter estava passeando perto de uma das muralhas.
“Que bom que as pedras são fortes”, pensava o pequeno holandês. “Meu pai sempre diz que há dias em que as águas ficam zangadas por ficarem presas... Ai, ai, ai, se um dia elas quebram os diques”.
De repente, o menininho percebeu um barulhinho estranho... Parecia água respingando! Assustado, ficou imóvel. Inesperadamente seu coração batia depressa: tum tum,tum tum. Peter compreendeu o perigo imediatamente.
Atento, foi procurar o ponto exato de onde vinha o barulho... Encontrou um buraquinho no dique e um longo fio de água que escorria por ele.
Pelas santas vacas holandesas!
Se o buraquinho não fosse tapado depressa logo se tornaria maior e maior e maior, a água zangada do mar iria passando, até que todo terreno ficaria inundado e depois toda a cidade.
O menino, sem hesitação, enfiou o seu dedo indicador no furo e a água parou de vazar.
A princípio, ficou todo orgulhosos pensando com seus botões: " As águas zangadas vão ficar presas. A Holanda não vai ser inundada enquanto eu estiver aqui."
Porém, logo chegou a noite e o frio. O menino gritou, pedindo ajuda, assobiou alto para chamar atenção, mas ninguém ouviu ou veio até lá.
Seu dedo começou a doer e seu braço ficou dormente, enquanto ele gritava o mais forte que podia: “Socorro! Alguém me ajude! Socorro”.
O frio foi ficando cada vez mais gelado e o braço começou a doer cada vez mais. “ Será que ninguém vai vir aqui? Mãe! Mãe!”
A lua apareceu alto no céu e as estrelas brilhavam, iluminando o menino com seu dedo tapando o buraco do dique. Seus olhos quase fecharam, mas, a mão que estava detendo o mar zangado permanecia firme. "De alguma forma, eu vou aguentar!", pensava ele. E assim passou a noite inteira.
Já era de manhã, bem cedinho, quando um homem a caminho do trabalho pensou ter ouvido um gemido enquanto passava por cima do dique. Inclinou-se na borda e, então, viu o menino agarrado à parede da muralha.
- O que aconteceu? Você está machucado?
- Estou contendo a água do mar! Há um buraco aqui! - gritou Peter. - Mande vir socorro logo!
Foi uma correria inimaginável! Chegaram várias pessoas com pás, baldes, pedras, marretas, e logo o furo estava consertado.
Peter foi socorrido pelo velho médico do vilarejo e logo levado para casa.
Até hoje, ninguém se esquece do corajoso pequeno herói da Holanda.
E tem mais... Já dizia um holandês honrado, esse conto está terminado!