UM SAPO DE SORTE

A Serpente venenosa,

Com fome e má intenção,

Na boca tinha um sapo,

Foi pego na distração.

Pelas pernas estava preso,

Já não tinha salvação,

Robusto, muito obeso,

Iria virar refeição.

Foi aí que apareceu,

Alguém de foice na mão,

O sapo bem alto gritava,

Já chamando a atenção.

O homem foi verificar,

E tomou uma decisão,

A cobra não vai gostar...

Sei que é judiação.

Ele foi muito ligeiro,

Em um golpe mortal,

Cortou a cobra ao meio,

Sem dúvida, foi fatal!

O sapo, um bicho de sorte,

Numa fuga teatral,

Escapou por pouco da morte,

Já a cobra, hummm... se deu mal!..