Ainda sou infante
De longos anos vividos 
Carrego no peito saudades
Memórias indescritíveis.

Brinquei de amarelinha 
Soltei pipas e balões 
Joguei pedra no telhado 
Tive medo dos trovões.

Subi nos cajazeiros 
Roubei frutas no vizinho
Apertei as campainhas 
Corri muito dos meninos.

Estudava de manhã 
Acordar era um horror 
Queria dormir mais 
Que delicia, sim senhor !

   ( Leila Azevedo )


Interação do poeta Jajá de Guaciara, gratidão pelo carinho demonstrado à infâcia. 


ESTUDAVA DE MANHÃ
A ESCOLA ERA A MINHA VIDA
SEMPRE LEVAVA MAÇÃ
PRA PROFESSORA QUERIDA.

                                           
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