No Sítio do Pica-Pau
Veio do Sítio do Pica-Pau,
de uma imaginação magistral,
o rumo infantil, desta prosa.
Da Emília, Boneca falante,
do Saci tintilitante,
do Visconde, de Sabugosa...
Monteiro Lobato, escreveu,
e a criançada conheceu,
um mundo, então diferente.
De um Porco com Dinastia,
Sabugo que na Monarquia,
além de Milho, era Gente...
A Cuca, bruxa malvada,
assustando toda criançada,
mostrando apenas seus dentes.
E um Burro, assim, quem diria,
portador de uma sabedoria,
maior que a de um Presidente...
Harmonia no cenário,
muitos contos tão hilários,
que a Televisão acolheu.
Da menina Narizinho,
ao pequenino Pedrinho,
um Seriado nasceu...
Tia Anastácia cozinhando,
Dona Benta costurando,
exemplos, de ser simpatia.
Personagens desfilando,
para o Autor, que observando,
sorria no céu, de alegria...
Tantas cenas encantadas,
de histórias, que inventadas,
contavam carinho e magia.
Todo dia a criançada,
assistindo ali sentada,
um Teatro de Fantasia...
O Sítio do Pica-Pau,
Amarelo, por sinal,
é reinado, do seu criador.
Que a tudo deu sentido,
num mundo, mais colorido,
repleto de paz e de amor...