Saba no mundo da imaginação
A imaginação é mais importante que o conhecimento.
Albert Einstein
Texto original: Rosângela Trajano
Cordel: Rosa Regis
Ilustração: Danda
Era uma vez uma onça,
Saba, que nada sabia
Do mundo ao seu redor.
Mundo que desconhecia.
Todos sorriam de Saba
Por ela nada saber
Porém Saba nem ligava
Do que viviam a dizer.
“Saba não sabe de nada!”
Mas Saba, sempre a sonhar
Tinha um mundo diferente
Onde podia criar.
No seu mundo diferente
Tudo ela podia ser
E tudo que ela queria
Se fazia acontecer.
Às vezes, em sala de aula,
Em plena divagação
No seu mundo imaginário,
Sequer prestava atenção.
Nas provas tirava zero.
Era a mais tola da sala.
Quando era questionada,
Calava. Negava a fala.
E ao voltar para casa,
Como já fizera antes,
Seu olhar era nas nuvens
Que se faziam elefantes...
Navios, balões, bonecas,
Cadeiras e carneirinhos,
Sem tristeza ou alegria,
Mas, brilhavam seus olhinhos.
Ao chegar em casa, Saba,
Comida não encontrava
Um prato cheio de carne,
Criativa, imaginava.
A sua fome matava
Com sua imaginação.
A Saba nada travava,
Tinha sempre a solução.
Se o dia estava chuvoso,
As nuvens cobrindo o Céu,
Imaginava-o brilhando
Com o sol a tirar-lhe o véu.
Os seus amigos diziam
Que ela, sempre na sua,
Da Terra vivia “ausente”...
Sempre no “mundo da lua”.
Que deveria aprender
E pensar coisas reais
Para ter vida melhor
Como todos os demais.
Seus amigos não sabiam
Ou não podiam entender
Que vida melhor que a dela
Ninguém poderia ter.
O seu mundo era repleto
De tudo que desejava,
Seus pensamentos lhe davam
Tudo que ele precisava.
Havia um belo palácio,
Um cavalo voador,
Um lindo jardim florido,
Cada flor de uma cor.
Uma máquina destruidora
De tudo que era tristeza,
Um circo com bailarinas
De infinita beleza
Uma fábrica que fazia,
Para o povo da cidade
Da sua imaginação,
A pura felicidade.
Um dia Saba se viu
Sem as pintas naturais
Que enfeitavam seu corpo
Como todas as demais.
No seu lugar via escamas
E, assim como um tubarão,
Barbatanas que a fizeram
Pensar ser imaginação.
Numa bacia de plástico
Mergulhou, pensando ser
O mar. A cabeça ao chão
Sentiu, com a dor, bater.
Sorriu de si mesma vendo
Sua criatividade.
Quando pensava uma coisa
Parecia ser verdade.
As pintas foram surgindo
Novamente, aos pouquinhos.
Porém, imaginativa,
Envereda outros caminhos.
Novo sonho: Era cantora
De ópera, muito famosa!
Cobrava caro por show,
Era rica e vaidosa.
Os grandes palcos do mundo
Nossa Saba recebeu
Carro de luxo e chofeur
Também era um luxo seu.
A bicharada decide
Contribuir e “ajudar”
A amiga imaginativa
Que não para de sonhar.
Falaram com o hipopótamo
Para ser seu motorista
Que um carro-de-mão dirige
Carregando a “grande artista”.
Pois não é que a sonhadora
Acreditou ser verdade!
Lá se foi com o motorista,
Fugindo á realidade.
Seria um grande espetáculo!
Foi o que Saba pensou.
A bicharada aguardava
Pelo momento do show.
Todos foram. Não faltou
Ninguém, nem mesmo a formiga,
Porém todos se espantaram
Com a voz da nossa amiga.
Quando Saba abriu a boca
Soltando seu vozeirão
Não ficou um só dos bichos,
Correram queimando o chão.
Apesar de tudo, Saba
Com sua imaginação
Criativa às vezes tinha
Resultados na invenção.
Quando afirmava ter feito
Uma máquina de fazer flor,
Pelo menos aos tecidos
Estampava e com amor.
A máquina de cogumelos
Que disse ter inventado
Virou máquina de fazer
Sabão como resultado.
Nem tudo estava perdido
No mundo imaginativo
Da nossa querida Saba,
Pois era bem criativo.
Os seus amigos usavam
A sua imaginação
Para produzirem coisas
Na mais pura imitação.
Na sua imaginação
Saba era feliz “criando”
Máquinas despoluidoras.
Com isso, o mundo salvando.
E um dia, finalmente,
Nossa Saba acerta, e faz!
Inventou e construiu
A Máquina de fazer PAZ.
Despachou pelos CORREIOS,
Com o nome F-R-Á-G-I-L escrito
Na caixa que a envolvia
Com um letreiro bonito.
O Presidente ficou
Comovido com o presente.
Vendo aquela geringonça
Sorriu bastante contente.
Chorou emocionado,
O presente lhe tocou.
Acredite caro irmão,
Saba, com sua invenção,
A grande guerra evitou.
Questionário sobre a historinha
“Saba no mundo da imaginação”
1 – O que Saba usava para ser feliz?
2 – Por que Saba usava tanto a imaginação?
3 – O que é imaginar?
4 – Imaginar ajuda a criar?
5 – Por que os amigos de Saba não a entendiam?
6 – Você gosta de imaginar?
7 – Você já se esforçou para criar algo que imaginou?
8 – Como serão as pessoas imaginativas?
9 – A imaginação contribui para um mundo melhor?
10 – Onde você já imaginou chegar?
Desenhe você imaginando.
A imaginação é mais importante que o conhecimento.
Albert Einstein
Texto original: Rosângela Trajano
Cordel: Rosa Regis
Ilustração: Danda
Era uma vez uma onça,
Saba, que nada sabia
Do mundo ao seu redor.
Mundo que desconhecia.
Todos sorriam de Saba
Por ela nada saber
Porém Saba nem ligava
Do que viviam a dizer.
“Saba não sabe de nada!”
Mas Saba, sempre a sonhar
Tinha um mundo diferente
Onde podia criar.
No seu mundo diferente
Tudo ela podia ser
E tudo que ela queria
Se fazia acontecer.
Às vezes, em sala de aula,
Em plena divagação
No seu mundo imaginário,
Sequer prestava atenção.
Nas provas tirava zero.
Era a mais tola da sala.
Quando era questionada,
Calava. Negava a fala.
E ao voltar para casa,
Como já fizera antes,
Seu olhar era nas nuvens
Que se faziam elefantes...
Navios, balões, bonecas,
Cadeiras e carneirinhos,
Sem tristeza ou alegria,
Mas, brilhavam seus olhinhos.
Ao chegar em casa, Saba,
Comida não encontrava
Um prato cheio de carne,
Criativa, imaginava.
A sua fome matava
Com sua imaginação.
A Saba nada travava,
Tinha sempre a solução.
Se o dia estava chuvoso,
As nuvens cobrindo o Céu,
Imaginava-o brilhando
Com o sol a tirar-lhe o véu.
Os seus amigos diziam
Que ela, sempre na sua,
Da Terra vivia “ausente”...
Sempre no “mundo da lua”.
Que deveria aprender
E pensar coisas reais
Para ter vida melhor
Como todos os demais.
Seus amigos não sabiam
Ou não podiam entender
Que vida melhor que a dela
Ninguém poderia ter.
O seu mundo era repleto
De tudo que desejava,
Seus pensamentos lhe davam
Tudo que ele precisava.
Havia um belo palácio,
Um cavalo voador,
Um lindo jardim florido,
Cada flor de uma cor.
Uma máquina destruidora
De tudo que era tristeza,
Um circo com bailarinas
De infinita beleza
Uma fábrica que fazia,
Para o povo da cidade
Da sua imaginação,
A pura felicidade.
Um dia Saba se viu
Sem as pintas naturais
Que enfeitavam seu corpo
Como todas as demais.
No seu lugar via escamas
E, assim como um tubarão,
Barbatanas que a fizeram
Pensar ser imaginação.
Numa bacia de plástico
Mergulhou, pensando ser
O mar. A cabeça ao chão
Sentiu, com a dor, bater.
Sorriu de si mesma vendo
Sua criatividade.
Quando pensava uma coisa
Parecia ser verdade.
As pintas foram surgindo
Novamente, aos pouquinhos.
Porém, imaginativa,
Envereda outros caminhos.
Novo sonho: Era cantora
De ópera, muito famosa!
Cobrava caro por show,
Era rica e vaidosa.
Os grandes palcos do mundo
Nossa Saba recebeu
Carro de luxo e chofeur
Também era um luxo seu.
A bicharada decide
Contribuir e “ajudar”
A amiga imaginativa
Que não para de sonhar.
Falaram com o hipopótamo
Para ser seu motorista
Que um carro-de-mão dirige
Carregando a “grande artista”.
Pois não é que a sonhadora
Acreditou ser verdade!
Lá se foi com o motorista,
Fugindo á realidade.
Seria um grande espetáculo!
Foi o que Saba pensou.
A bicharada aguardava
Pelo momento do show.
Todos foram. Não faltou
Ninguém, nem mesmo a formiga,
Porém todos se espantaram
Com a voz da nossa amiga.
Quando Saba abriu a boca
Soltando seu vozeirão
Não ficou um só dos bichos,
Correram queimando o chão.
Apesar de tudo, Saba
Com sua imaginação
Criativa às vezes tinha
Resultados na invenção.
Quando afirmava ter feito
Uma máquina de fazer flor,
Pelo menos aos tecidos
Estampava e com amor.
A máquina de cogumelos
Que disse ter inventado
Virou máquina de fazer
Sabão como resultado.
Nem tudo estava perdido
No mundo imaginativo
Da nossa querida Saba,
Pois era bem criativo.
Os seus amigos usavam
A sua imaginação
Para produzirem coisas
Na mais pura imitação.
Na sua imaginação
Saba era feliz “criando”
Máquinas despoluidoras.
Com isso, o mundo salvando.
E um dia, finalmente,
Nossa Saba acerta, e faz!
Inventou e construiu
A Máquina de fazer PAZ.
Despachou pelos CORREIOS,
Com o nome F-R-Á-G-I-L escrito
Na caixa que a envolvia
Com um letreiro bonito.
O Presidente ficou
Comovido com o presente.
Vendo aquela geringonça
Sorriu bastante contente.
Chorou emocionado,
O presente lhe tocou.
Acredite caro irmão,
Saba, com sua invenção,
A grande guerra evitou.
Questionário sobre a historinha
“Saba no mundo da imaginação”
1 – O que Saba usava para ser feliz?
2 – Por que Saba usava tanto a imaginação?
3 – O que é imaginar?
4 – Imaginar ajuda a criar?
5 – Por que os amigos de Saba não a entendiam?
6 – Você gosta de imaginar?
7 – Você já se esforçou para criar algo que imaginou?
8 – Como serão as pessoas imaginativas?
9 – A imaginação contribui para um mundo melhor?
10 – Onde você já imaginou chegar?
Desenhe você imaginando.