A Fuga de Helena

Esta é a história de amor que abalou gregos e troianos. A Rainha Helena estava disposta a enfrentar qualquer dificuldade para viver seu grande amor, e foi assim que aconteceu...

Num Reino distante, vivia o Rei Menelau. Ele era o rei da Grécia e famoso por suas maldades e pelas conquistas de outros reinos, que o transformou num dos homens mais poderosos da época.

Naquele mesmo reino, vivia a Rainha Helena, conhecida por sua estonteante beleza, comentada e apreciada por todo lugar por onde passava. Até nos lugares mais distantes a fama de sua beleza

se espalhava.

Mas Helena não era feliz vivendo ali. Sonhava encontrar um grande amor e sabia que esse amor não estava ali. Mas os deuses conspiram a seu favor...

Num Reino distante dali, um jovem e belo príncipe, chamado Páris, embora não conhecesse Helena, apaixonou-se por ela perdidamente, porque os relatos de sua beleza, vinham de todos os cantos e passaram a habitar seus mais profundos sonhos. Curioso, o jovem príncipe apaixonado pôs-se a caminho de Esparta, cortando os mares em seu navio recheado de jóias, sedas e perfumes para presentear a linda a Rainha.

Lá chegando, o Príncipe Páris foi recebido com honrarias pelo rei Menelau, que lhe saudou com um grande banquete. Durante o jantar, finalmente conheceu Helena, que se adentrou no salão exalando a tão conhecida e verdadeira beleza, comparada à de Afrodite.

Naquele momento, Helena avistou o seu tão esperado amor, vestido com um manto dourado e uma fivela ornamentada. Seus olhos anelarem ao ver o jovem e belo príncipe. Ali seu coração bateu mais forte revelando-lhe a identidade de seu amado.

Naquela mesma noite, os dois apaixonados, não querendo desperdiçar mais nem um minuto deste amor, planejaram a fuga. Na manhã seguinte, Helena abandonou tudo o que tinha e, temendo que o amor fosse descoberto e impedido, partiu com o jovem príncipe a caminho de Troia.

Aquele amor foi vivido intensamente, enfrentando tempestades e perseguições, mas prevaleceu, pois era um sentimento mais forte do que a própria morte.