A MAGIA DAS CORES II
Naquele dia, Mariazinha, a menina bonitinha da boneca baixinha e gordinha, chegou à casa toda entusiasmada, pois na aula de EVP, a professora Augusta falou-lhes da magia das cores. Docente de carreira e meiga no trato, a professora Augusta reservou, para aquele dia, uma aula direccionada à impressão que as cores causam à visão das pessoas.
- Mamã, hoje a nossa aula de EVP foi uma delícia! – Disse Mariazinha.
- E porquê, filha? - Perguntou a mãe.
- Porque falamos das cores. Mais propriamente sobre a sensação que elas nos proporcionam. - Respondeu Mariazinha.
- Oh, interessante! – Disse a mãe. – Então, conta-me o que sabes sobre a sensação das cores.
- A professora Augusta ensinou-nos que tem a ver com a intensidade das cores e a impressão que elas causam à visão das pessoas. Podendo ser frias ou quentes.
- Muito bem! E como estão elas distribuídas? – Questionou a mãe.
- Fácil, mamã. Fácil! Azul, verde e violeta, são cores frias. Amarela, vermelha e laranja, são cores quentes. - Retorquiu Mariazinha, que impulsionada aproveitou para distinguir as características das duas categorias: - As cores frias nos dão uma sensação de tranquilidade. São menos intensas e tão introvertidas. As cores quentes nos dão uma sensação de entusiasmo. São mais intensas e tão extrovertidas.
Desde aquele dia, Mariazinha afeiçoou-se às cores e foi descobrindo coisas interessantes sobre a sensação das cores, que partilhava com os colegas. Ela dizia-lhes, por exemplo, que as cores têm um grande impacto na vida das pessoas: uma situação mais entusiasmante combina na perfeição com uma cor quente. Uma ocasião mais sombria tem mais propensão para uma cor fria.