O Monstro
Vovó acordou na madrugada:
Ouviu em ligeira corrida uns passinhos,
E também manhosos chorinhos.
Mas, virou para o lado e puxou o ronco,
Percebera despreocupada, o pai bronco...
— Não volto. Vou ficar aqui!
Ainda sonolenta ouviu.
Domingo, cedinho a vovó se levantou.
Antes de comprar o pão,
No quarto das irmãs passou.
— Ué! Cama para duas meninas eu arrumei,
E agora somente uma encontrei?
Seguiu para a sala... E, surpresa:
— Por que não está com sua irmã?
Vovó Tate indagou.
Naninha no rosto, chupeta bem presa,
Lolô explicou:
— Tinha um estrupício debaixo da minha cama!!!
— Como assim? O que é isso, Lolô?
— Ué! Você que é vó, não sabe não?
É um monstro feio e mau...
Pega criancinha e faz mingau.
— Foi só um sonho! — vovó consolou.
— Sei lá! Ele quase me pegou!
Ouviu em ligeira corrida uns passinhos,
E também manhosos chorinhos.
Mas, virou para o lado e puxou o ronco,
Percebera despreocupada, o pai bronco...
— Não volto. Vou ficar aqui!
Ainda sonolenta ouviu.
Domingo, cedinho a vovó se levantou.
Antes de comprar o pão,
No quarto das irmãs passou.
— Ué! Cama para duas meninas eu arrumei,
E agora somente uma encontrei?
Seguiu para a sala... E, surpresa:
— Por que não está com sua irmã?
Vovó Tate indagou.
Naninha no rosto, chupeta bem presa,
Lolô explicou:
— Tinha um estrupício debaixo da minha cama!!!
— Como assim? O que é isso, Lolô?
— Ué! Você que é vó, não sabe não?
É um monstro feio e mau...
Pega criancinha e faz mingau.
— Foi só um sonho! — vovó consolou.
— Sei lá! Ele quase me pegou!