Sapos, rãs e pererecas
O sapo coaxa,
e vive às moscas
língua de borracha
alcança as toscas
é verde escuro
e infla o pescoço
é feio o anuro
é rã no almoço
quando perereca
vivendo à toa
levado da breca
vagueia a lagoa
sem sobressalto
parece de mola
vem cobra em assalto
o sapo decola
já nasce sem ninho
o danado do brejo
e rende uns sapinhos
são sobras do beijo