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O INOCENTE SAPO = EC
(Republicado)
O INOCENTE SAPO = EC
(Republicado)
Ana Rosa contou aos colegas de escola uma história incrível:
-- Uma noite eu estava na sala com meus pais quando ouvimos um grito na cozinha onde Neiva, nossa empregada, lavava a louça.
--Jesuiiiiiiiiiiiiiiiiisss ........
Corremos para ver o que tinha acontecido.
Era um sapo que tinha entrado na cozinha.
Minha mãe agarrou meu pai e gritou: -- --Artuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuurrrrrrrrrrrr..........
Dai meu pai que é muito corajoso, pegou a vassoura e empurrou o sapo para fora.
Mas eu fiquei com dó dele, coitadinho, sozinho lá no frio e escuro e depois que todos em casa já estavam dormindo eu fui lá fora, peguei ele, levei para meu quarto e coloquei na gaveta.
— Você vai ficar aqui comigo, será o meu bicho de estimação.
E, então, para minha surpresa o sapo respondeu:
—Você é uma boa menina. Muito obrigado.
Fiquei muito admirada e perguntei a ele se todos os sapos falam e ele disse que não, que ele foi um moço muito bonito que se apaixonou e queria casar com a princesa. O rei que era muito mau, não queria o casamento e mandou uma bruxa transformá-lo em sapo.
Mas um dia o feitiço vai acabar e eles ainda vão ser felizes para sempre.
—Você está mentindo. Disse uma colega.
A professora interveio:
— Ela não está mentindo, está contando uma historia que ela inventou, assim como os escritores inventam historias e não são mentirosos.
—Mas eu não inventei. É verdade mesmo.
— Oh Ana Rosa! Você inventou uma bonita historia, foi criativa, mas não deve afirmar que isso é verdade porque isso é mentir e mentir é muito feio.
—Eu não estou mentindo!
—Pois eu vou lá à sua casa para conhecer o seu "sapo de estimação", disse uma colega.
—Eu também vou.
—Eu também.
E um grupo de meninas foi até a casa da Ana Rosa para conhecer o Sapo Encantado.
Quando entraram no quarto foi tal a segurança com que Ana Rosa foi abrir a gaveta que as meninas ficaram espantadas e com certo medo do que veriam lá dentro. Devia ser um sapo de molas ou coisa parecida...
Mas, aberta a gaveta, não havia nada dentro e ela, sem perder a calma, fez uma carinha meio triste e disse:
—Acho que o feitiço acabou e ele fugiu para ir encontrar a namorada.
Correu até a janela e gritou:
—Olhem! Lá vai ele voando, indo embora para sempre!
As meninas se aproximaram e "viram" desenhar-se no céu um belo rapaz que se afastava ligeiro e se perdia entre as nuvens.
-- Uma noite eu estava na sala com meus pais quando ouvimos um grito na cozinha onde Neiva, nossa empregada, lavava a louça.
--Jesuiiiiiiiiiiiiiiiiisss ........
Corremos para ver o que tinha acontecido.
Era um sapo que tinha entrado na cozinha.
Minha mãe agarrou meu pai e gritou: -- --Artuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuurrrrrrrrrrrr..........
Dai meu pai que é muito corajoso, pegou a vassoura e empurrou o sapo para fora.
Mas eu fiquei com dó dele, coitadinho, sozinho lá no frio e escuro e depois que todos em casa já estavam dormindo eu fui lá fora, peguei ele, levei para meu quarto e coloquei na gaveta.
— Você vai ficar aqui comigo, será o meu bicho de estimação.
E, então, para minha surpresa o sapo respondeu:
—Você é uma boa menina. Muito obrigado.
Fiquei muito admirada e perguntei a ele se todos os sapos falam e ele disse que não, que ele foi um moço muito bonito que se apaixonou e queria casar com a princesa. O rei que era muito mau, não queria o casamento e mandou uma bruxa transformá-lo em sapo.
Mas um dia o feitiço vai acabar e eles ainda vão ser felizes para sempre.
—Você está mentindo. Disse uma colega.
A professora interveio:
— Ela não está mentindo, está contando uma historia que ela inventou, assim como os escritores inventam historias e não são mentirosos.
—Mas eu não inventei. É verdade mesmo.
— Oh Ana Rosa! Você inventou uma bonita historia, foi criativa, mas não deve afirmar que isso é verdade porque isso é mentir e mentir é muito feio.
—Eu não estou mentindo!
—Pois eu vou lá à sua casa para conhecer o seu "sapo de estimação", disse uma colega.
—Eu também vou.
—Eu também.
E um grupo de meninas foi até a casa da Ana Rosa para conhecer o Sapo Encantado.
Quando entraram no quarto foi tal a segurança com que Ana Rosa foi abrir a gaveta que as meninas ficaram espantadas e com certo medo do que veriam lá dentro. Devia ser um sapo de molas ou coisa parecida...
Mas, aberta a gaveta, não havia nada dentro e ela, sem perder a calma, fez uma carinha meio triste e disse:
—Acho que o feitiço acabou e ele fugiu para ir encontrar a namorada.
Correu até a janela e gritou:
—Olhem! Lá vai ele voando, indo embora para sempre!
As meninas se aproximaram e "viram" desenhar-se no céu um belo rapaz que se afastava ligeiro e se perdia entre as nuvens.
Ilusão de ótica? Fantasia de criança?
Afinal, a Ana Rosa estava falando a verdade ou mentindo?
Afinal, a Ana Rosa estava falando a verdade ou mentindo?
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Este texto faz parte do Exercício Criativo -
O Inocente Sapo
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