Sapo cururu
Sapo cururu,
O menino quando te vê
Olha para trás de vez em quando:
— Lá vem ele!
Até minha mãe pula da calçada,
Com um grito na garganta,
Perdendo os chinelos
E caindo no chão.
E lá na beira da lagoa,
Outros sapos te chamam.
— Eu vou, vou não!
Que gosto é daqui!
Mas passam os carros
Esparramando lama,
E pessoas têm sapatos...
Ó, sapo! Mas a rua não era mais bonita?!