Alecrim, o golfinho feliz
Numa aldeia bem distante,
lá do outro lado do mundo,
num mar verde esmeralda profundo,
vivia um simpático golfinho.
Passava seus dias a nadar,
com muita alegria,
e a cada dia mais amigos,
conseguia conquistar.
A vizinhança da aldeia,
batizou-o com o nome de Alecrim.
Sabe o que significa este nome?
Alegria em latim.
É uma erva poderosa,
e com um perfume delicioso.
Nosso amiguinho Alecrim,
colocava a cabecinha,
para fora da água,
e permitia que os humanos,
dele se aproximassem.
Alecrim batia as nadadeiras de felicidade,
e espalhava pingos e jatos de água,
por todos os lados.
As pessoas sorriam animadamente,
e as crianças especialmente,
gostavam de acariciar e tocar-lhe delicadamente.
Porém num certo dia,
apareceu um barco diferente,
com pessoas mal-encaradas.
Alecrim se afastou rapidamente,
pois sabia que não eram,
pessoas de bem e descentes.
Um dos homens trouxe um zarpão,
e jogou em sua direção.
Alecrim fugiu desesperadamente,
e deste dia em diante,
quando avistava um barco,
já se mantinha distante.
Isso fez com com que ele ficasse triste,
e da aldeia sumisse.
O brilho do local,
e dos moradores e visitantes,
já não era mais igual.
A magia tinha acabado.
- Coitado do Alecrim! - diziam os aldeões.
- Se sentiu ameaçado! - diziam os turistas indignados.
Uma criança teve a ideia,
de pedir ajuda á equipe da escola,
que por usa vez buscou auxílio,
com as autoridades do lugar.
Em pouco tempo biólogos,
veterinários e ONGS de proteção,
vieram ver o que estava ocorrendo.
Descobriram o autor,
do barco infrator.
Justiça foi feita,
e se deu muito mal,
o terrível malfeitor.
Alecrim, inteligente e intuitivo,
como todos os golfinhos o são,
voltou para a aldeia.
Os moradores bateram palmas,
e até choraram de alegria,
ao reencontrar o lindo amiguinho,
guardião-mor daquele lugar.
E para bem finalizar,
Alecrim agora novamente,
se deixava aproximar,
as pessoas boas de coração,
que com ele queriam brincar.
A felicidade ali retornou,
e agora a aldeia se tornou,
uma referência mundial,
em preservação e respeito á natureza,
devolvendo a magia que só podia,
ser feita pelo querido Alecrim,
um amigo assim tão encantado!
Kunti