História de um cavalinho triste
História de um cavalinho triste
Cavalinho. Toc... Toc...
Vai para a feira trabalhar.
Seu dono, o fez madrugar.
Nem um afago lhe deu.
Nem água para refrescar.
Apenas o ajeitou.
Mas sem jeito, podem crer.
Para o poder levar.
Era a hora de trabalhar.
Ai! Oi! Eh! Então!
Querem lá ver o malandrão?
Mas eu te digo'!
E dava-lhe um safanão.
Te digo, oi! Eh! Oi! então?
Arma-te em valentão.
Que te não dou a ração…
Oi! Eh! Ai! Oi! Ai!
Esta era, a fala do patrão.
Cavalinho era manso.
Ele queria, era saltar.
Ele queria ,era correr.
Ele queria, galopar
Pelos prados.
Pelos montes.
Bebendo água das fontes,
logo ao amanhecer.
Trepando aqui e acolá.
Livre, feliz e contente.
E saltar .saltar..saltar.
Um cavalinho sem peias.
Refrescar-se nos riachos.
Onde corre água límpida.
A sua memória era fresca.
Seu destino não era aquele.
Ele correra pelos prados,
antes de ser albardado.
Foi um sonho cavalinho..
Acordaste muito cedo...
Era noite ....
E estavas a sonhar.
Cavalinho vai para a feira.
Carregado até mais não.
Olha em frente pró caminho.
Obediente e certinho.
Mas ele sabe muito bem.
Que lá atrás o seu dono.
Tem o chicote na mão,
para lhe bater no lombo.
Fora triste o seu destino.
Um destino de doer.
A uma carroça amarrado
E ainda maltratado.
Aquela voz oi! Io! Eh! Então!
Fazia-lhe confusão.
Aquele dono.
Não tinha educação.
Nem sequer compaixão.
Por quem o ajudava,
a ganhar o seu pão.
Agora, quieto parado.
Chegado ao seu destino.
Depois de descarregado.
As costas a doerem
De tanto peso transportado.
Ele estava a sofrer.
Seus olhos rasos de água.
Diziam da sua dor.
Com um saco amarrado.
Ao pescoço delicado.
De cavalo valoroso.
De grande galhardearia.
Porque ele, bem o sabia.
Que era da fidalguia.
Ao menos se estivesse solto...
Podia-se ali refrescar!
Na água da ribeira.
E na terra fresca e sadia.
Que assim estava naquele dia.
Restava-lhe comer a palha.
E ganhar alguma força.
Para poder regressar.
e cumprir o seu fadário
E então, depois à noitinha,
com o patrão a ressonar.
Podia então mais uma vez
Sonhar… sonhar....sonhar...
com as belas pradarias.
Onde não podia estar.
De T, ta
Julho de 07
Este poema é para sensibilizar as crianças para amarem os animais e não os quererem ver sofrer e saberem corrigir quem os maltrata..
História de um cavalinho triste
Cavalinho. Toc... Toc...
Vai para a feira trabalhar.
Seu dono, o fez madrugar.
Nem um afago lhe deu.
Nem água para refrescar.
Apenas o ajeitou.
Mas sem jeito, podem crer.
Para o poder levar.
Era a hora de trabalhar.
Ai! Oi! Eh! Então!
Querem lá ver o malandrão?
Mas eu te digo'!
E dava-lhe um safanão.
Te digo, oi! Eh! Oi! então?
Arma-te em valentão.
Que te não dou a ração…
Oi! Eh! Ai! Oi! Ai!
Esta era, a fala do patrão.
Cavalinho era manso.
Ele queria, era saltar.
Ele queria ,era correr.
Ele queria, galopar
Pelos prados.
Pelos montes.
Bebendo água das fontes,
logo ao amanhecer.
Trepando aqui e acolá.
Livre, feliz e contente.
E saltar .saltar..saltar.
Um cavalinho sem peias.
Refrescar-se nos riachos.
Onde corre água límpida.
A sua memória era fresca.
Seu destino não era aquele.
Ele correra pelos prados,
antes de ser albardado.
Foi um sonho cavalinho..
Acordaste muito cedo...
Era noite ....
E estavas a sonhar.
Cavalinho vai para a feira.
Carregado até mais não.
Olha em frente pró caminho.
Obediente e certinho.
Mas ele sabe muito bem.
Que lá atrás o seu dono.
Tem o chicote na mão,
para lhe bater no lombo.
Fora triste o seu destino.
Um destino de doer.
A uma carroça amarrado
E ainda maltratado.
Aquela voz oi! Io! Eh! Então!
Fazia-lhe confusão.
Aquele dono.
Não tinha educação.
Nem sequer compaixão.
Por quem o ajudava,
a ganhar o seu pão.
Agora, quieto parado.
Chegado ao seu destino.
Depois de descarregado.
As costas a doerem
De tanto peso transportado.
Ele estava a sofrer.
Seus olhos rasos de água.
Diziam da sua dor.
Com um saco amarrado.
Ao pescoço delicado.
De cavalo valoroso.
De grande galhardearia.
Porque ele, bem o sabia.
Que era da fidalguia.
Ao menos se estivesse solto...
Podia-se ali refrescar!
Na água da ribeira.
E na terra fresca e sadia.
Que assim estava naquele dia.
Restava-lhe comer a palha.
E ganhar alguma força.
Para poder regressar.
e cumprir o seu fadário
E então, depois à noitinha,
com o patrão a ressonar.
Podia então mais uma vez
Sonhar… sonhar....sonhar...
com as belas pradarias.
Onde não podia estar.
De T, ta
Julho de 07
Este poema é para sensibilizar as crianças para amarem os animais e não os quererem ver sofrer e saberem corrigir quem os maltrata..